O dia 26 de maio é o Dia Nacional de Combate ao glaucoma, a segunda maior causa de cegueira no mundo, atrás apenas da catarata. A doença está associada ao aumento da pressão ocular e provoca a perda progressiva da visão, até a cegueira permanente.
O glaucoma é uma doença ainda sem cura, mas ela pode ser controlada com tratamento adequado com colírios, cirurgias ou uso de laser. Quanto mais cedo for descoberta, maior a chance de tratamento efetivo.
“A doença é assintomática. Em geral, quando o paciente percebe alterações na visão, já está com grande parte dela comprometida. Cerca de 50% da população com glaucoma não sabe que tem a doença. Por isso, é importante passar por exames periódicos”, explica o oftalmologista Vital Paulino Costa, chefe da área de glaucoma do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.
Prevalência e atendimento
O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Mais de 76 milhões de pessoas foram afetadas em 2020, e mais 40 milhões o serão nos próximos anos. No Brasil, estima-se que 3,1% da população tenha a doença. O diagnóstico e o tratamento são cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O HC da Unicamp é referência em 42 municípios e presta atendimento pelo SUS para uma população estimada em 3,2 milhões de pessoas. O ambulatório de Oftalmologia é responsável pelas consultas clínicas e exames de campo visual; o centro cirúrgico ambulatorial, pelos procedimentos cirúrgicos, e a Farmácia de Alto Custo, pela liberação de medicamentos para o tratamento de glaucoma.
Matéria original publicada no site do Hospital de Clínicas da Unicamp.