Nesta quinta-feira, 14 de julho, aniversário de Campinas, o Centro de Memória da Unicamp inicia as atividades que antecedem a celebração da efeméride dos 250 anos de fundação da cidade. A data rememora a inauguração da primeira capela do povoado, em 1774, com uma missa dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Instalou-se, então, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso e a fundação da povoação, ligada, à época, à Vila de Jundiaí.
O Centro de Memória da Unicamp é um dos mais completos centros de documentação e pesquisa sobre Campinas. Na programação especial que se estende até julho de 2024, serão lançados um selo comemorativo e o novo portal de Difusão. Serão dois anos de atividades elaboradas em torno da história, da memória e do patrimônio cultural de Campinas, e baseadas no rico acervo do CMU. No selo, obra do arquiteto Danilo Rafael Dias, há uma fênix, símbolo da cidade que se reergueu econômica, política e socialmente após os surtos epidêmicos que a dizimaram entre o final do século XIX e o início do século XX.
Além do lançamento do novo site do Serviço de Difusão do acervo – que permitirá acesso a diversos conteúdos, como podcasts, textos didáticos e sugestões pedagógicas, exposições, publicações online, entre outros –, serão realizadas postagens semanais nas redes sociais do Centro (Facebook e Instagram) sobre personagens e espaços de Campinas, bem como dicas e sugestões para quem pretende estudar a história do município. No encerramento, ocorrerá um evento com lançamento de um livro, um compêndio sobre a História de Campinas, já em produção, e que contará com a participação de 31 autores especialistas.
Para André Luiz Paulilo, docente da Faculdade de Educação da Unicamp e diretor do CMU, as atividades dos dois próximos anos visam a fortalecer os laços da Universidade com a comunidade campineira. “Nossa missão é gerar e divulgar conhecimento em torno da memória e da história de Campinas. Visamos, assim, a ampliar nossos canais de comunicação com a cidade: somos um centro da e para a memória de Campinas”, afirmou Paulilo.
Matéria originalmente publicada no site do Centro de Memória Unicamp.