Força-Tarefa participa de ação social no DIC VI em Campinas

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No último sábado, dia 16 de julho, a Frente de Ações Sociais da Força-Tarefa Unicamp contra a Covid-19 participou da ação promovida pela Igreja do Evangelho Quadrangular no Conjunto Habitacional Santo Dias Silva, DIC VI, região Sudoeste de Campinas. Além da avaliação da situação vacinal, foram realizados 160 testes, sendo 80 testes rápidos de antígeno para identificação da Covid-19 e 80 testes rápidos para detecção de anticorpos (IgG e IgM).

Na testagem de antígeno, houve três casos positivos para Covid-19; na de anticorpos, 76 testes indicaram IgG positivo. Na pesquisa de situação vacinal, considerando-se o esquema vigente*, foram identificados:

*(40 +) a partir de 40 anos: 1ª Dose, 2ª Dose, 1ª Dose de Reforço e 2ª Dose de Reforço = 4 doses

  • 20 com 4 doses (40+)
  • 21 com 3 doses (40+), portanto com uma dose de reforço atrasada
  • 5 com 2 doses (40+), portanto com duas doses de reforço atrasadas
  • 1 com dose única Janssen (40+), portanto com 3 doses de reforço atrasadas
  • 1 sem nenhuma dose (40+)

*(40 -) entre 18 e 39 anos: 1ª Dose, 2ª Dose e 1ª Dose de Reforço = 3 doses

  • 16 com 3 doses (40-)
  • 4 com duas doses (40-), portanto com uma dose atrasada
  • 2 com dose única Janssen (40-), portanto com 2 doses de reforço atrasadas

*Adolescentes de 12 a 17 anos: 1ª Dose, 2ª Dose e 1ª Dose de Reforço = 3 doses

  • 1 com 3 doses
  • 3 com duas doses, portanto com uma dose de reforço atrasada

*Crianças de 05 a 11 anos: 1ª Dose e 2ª Dose = duas doses

  • 3 com duas doses
  • 3 sem nenhuma dose

Todos receberam laudo com o resultado do teste de antígeno. Os que testaram positivo foram orientados e encaminhados para um serviço de saúde, e os que não estavam com as vacinas em dia foram orientados a regularizarem a situação.

Uma das principais estratégias para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, empregada com sucesso por vários países, é a testagem laboratorial em massa da população. Dessa maneira, é possível diagnosticar os indivíduos agudamente infectados (sintomática ou assintomaticamente) e determinar o isolamento imediato dos pacientes e de seus contactantes diretos, a fim de interromper o ciclo natural de transmissão da doença.

As metodologias de reconhecimento indireto viral, que utilizam a detecção dos anticorpos produzidos pelo organismo, frente à exposição ao SARS-CoV-2, não são capazes de diagnosticar os pacientes na fase aguda da doença, tendo em vista o período (em torno de 7 a 10 dias) da janela diagnóstica (intervalo de tempo entre o contato com o patógeno e a detecção laboratorial, nesse caso, de anticorpos). Nesse sentido, os ensaios laboratoriais que detectam diretamente partículas virais (material genético/RNA ou antígenos) são os únicos que permitem identificar os pacientes na fase precoce da doença, auxiliando na decisão sobre o isolamento e o tratamento antecipado desses casos.

A técnica molecular empregada para o diagnóstico da Covid-19, baseada na amplificação de seu material genético pela RT-PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real), é considerada o “padrão-ouro” para o diagnóstico dessa patologia, com protocolos já consolidados e validados. No entanto, seu custo é alto, considerando os insumos, os equipamentos sofisticados e a necessidade profissionais mais bem qualificados.

Diante do acesso limitado aos métodos moleculares, os testes de antígeno – apesar de suas restrições e de seu desempenho analítico inferior – são uma boa alternativa para auxiliar o diagnóstico da fase aguda da Covid-19, sendo úteis não só para o diagnóstico precoce de pacientes no ambiente hospitalar, mas também para um screening populacional em massa.

Os testes rápidos de antígeno são capazes de detectar proteínas presentes na estrutura do novo coronavírus e, por isso, servem para diagnosticar a Covid-19.  Além da rapidez no resultado, que leva entre 15 e 30 minutos, a sua vantagem é a maior acessibilidade, já que são feitos em dispositivos que podem ser levados para qualquer ambiente, sem depender de aparato tecnológico de laboratório, como o RT-PCR.

O teste de antígeno não substitui o RT-PCR, mas deve ser usado como estratégia complementar para monitorar a situação epidemiológica. Em caso de resultado positivo, não é necessária a confirmação com o teste de RNA. Porém, se negativo, de acordo com critérios clínicos, como a presença persistente de sintomas, indica-se a realização do RT-PCR.

Atuando desde abril de 2020, a Frente de Ações Sociais da Força-Tarefa Unicamp contra a Covid-19 tem por objetivo estabelecer parcerias com o poder público, organizações e movimentos sociais para ampliar a identificação do SARS-CoV-2. O público-alvo são grupos e comunidades em situação de vulnerabilidade social e econômica.

“Essa foi a primeira ação na qual incorporamos o teste rápido de antígeno. É muito gratificante participar de ações de cidadania e saúde oferecendo serviços de qualidade para a população!”, destaca Adilton Leite, da Diretoria Executiva da Área da Saúde e voluntário nas testagens.

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