Docentes da Unicamp, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), todos ligados ao Grupo de Trabalho de Direitos Humanos, Inclusão e Pertencimento – criado recentemente a partir de um encontro entre as três universidades ocorrido no primeiro semestre de 2022 –, reuniram-se para uma segunda rodada de discussões no dia 8 de agosto, na Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP.
O objetivo do grupo é estabelecer um diálogo mais próximo e realizar parcerias, em diferentes áreas e setores acadêmicos. Como resultado, discutiu-se o tema emergente da possibilidade de articular políticas institucionais de cotas para professores negros (pretos e pardos). Durante a reunião abordaram-se também as diferentes formas de auxílio disponibilizadas aos estudantes nas universidades, que têm modos distintos de articular o financiamento da permanência estudantil. Entre os destaques pertinentes ao tema, houve consenso quanto a promover maior incentivo a projetos de assistência estudantil, voltados para atividades comunitárias.
Ao final das discussões, foi organizado o encaminhamento para a continuidade de políticas com vistas ao acolhimento e desenvolvimento de políticas de ensino e pesquisa voltados para acadêmicos refugiados, em diferentes áreas e níveis de carreira, nas três universidades.
Participaram dessa reunião as professoras anfitriãs Ana Lúcia Duarte Lanna e Mirian Debieux, respectivamente Pró-Reitora e Pró-Reitora Adjunta de Inclusão e Pertencimento da USP, Leonardo Lemos, da Coordenadoria de Permanência Estudantil da Unesp, Sílvia Santiago e Gilberto Alexandre Sobrinho, respectivamente diretora e assessor da Diretoria Executiva de Direitos Humanos da Unicamp, Mariana Freitas Nery, Coordenadora do Serviço de Apoio ao Estudante da Unicamp, e Osmar Ribeiro Thomaz, da Cátedra de Refugiados Sérgio Vieira de Mello, da Unicamp.