Universidades públicas paulistas lançam edital para intercâmbio de professores com instituições francesas

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Em parceria com o Consulado Geral da França em São Paulo, as três universidades estaduais paulistas – Unicamp, USP e Unesp – acabam de lançar a nova edição do Programa de Cátedras Franco-Brasileiras, que prevê o intercâmbio de curta duração de professores e pesquisadores entre instituições de ensino dos dois países. O programa foi construído no “espírito de reciprocidade”, segundo o professor Osvaldir Pereira Taranto, diretor executivo da Diretoria de Relações Internacionais (DERI) da Unicamp.

De acordo com o diretor, o programa permite acolher professores e/ou pesquisadores de instituições francesas numa das três universidades paulistas e também autoriza que profissionais das universidades de São Paulo sejam recepcionados nas instituições francesas. O programa prevê períodos de permanência que podem variar de 20 a 45 dias.

Segundo o edital, o programa tem como objetivo “apoiar novas colaborações ou projetos sobre temas emergentes”, além de fortalecer o desenvolvimento de instituições localizadas tanto no território continental da França quanto nos departamentos ultramarinos franceses, como, por exemplo, a Guiana Francesa. O prazo para inscrição de projetos termina no dia 9 de janeiro de 2023, e os resultados deverão ser divulgados em 26 de janeiro.

A missão do professor brasileiro na França deverá ocorrer entre março e dezembro de 2023. Para os candidatos brasileiros, são elegíveis professores titulares e associados. Não serão aceitos professores eméritos. As informações sobre como participar podem ser obtidas no link.

O diretor executivo de Relações Internacionais, Osvaldir Taranto: o programa prevê períodos de permanência que podem variar de 20 a 45 dias. 
O diretor executivo de Relações Internacionais, Osvaldir Taranto: o programa prevê períodos de permanência que podem variar de 20 a 45 dias. 

Osvaldir Pereira explica que a ideia do programa de curta duração é dar início a um processo que poderá resultar numa pesquisa. “O professor não vai para lá fazer uma pesquisa, mas para programar, acertar, estreitar algumas relações em torno de determinada pesquisa com docentes das universidades francesas”, explica ele.

Normalmente, continua o diretor, esse período é usado para que o pesquisador exponha sua linha de pesquisa e conheça as possibilidades da instituição com a qual pretende trabalhar, identificando pontos de convergências para futuras cooperações.

De acordo com o diretor, serão aceitas inscrições em todas as áreas do conhecimento.  “Não há área definida. A gente quer que seja o mais amplo possível. Todas as áreas podem se inscrever, e é interessante para nós que se inscrevam”, reforça.

Durante o período em que estiver no programa, o professor ou pesquisador deverá realizar atividades de formação, pesquisa e ensino. “Ele fará palestras, administrará mini-cursos, promoverá atividades de divulgação científica. Se for o caso, poderá fazer algo em parceria com a instituição”, explica Paula de Sena Nogueira Peterlini, responsável na DERI pela cooperação com a França.

Para Osvaldir Pereira, programas deste tipo são importantes para o permanente processo de internacionalização da universidade. “Institucionalmente, estamos falando de ida e vinda de docentes, de mobilidade. E isso é muito importante, já que entra no ranking de internacionalização. Portanto, quanto mais programas deste tipo tivermos, melhor será para a Unicamp”, afirma.

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O prazo para inscrição de projetos termina no dia 9 de janeiro de 2023, e os resultados deverão ser divulgados em 26 de janeiro

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004