A Unicamp está entre as 200 melhores universidades do mundo, aponta a avaliação QS World University Rankings 2023 – em sua modalidade campos do conhecimento. O levantamento foi feito com base na avaliação de 1.596 universidades e está dividido em cinco grandes campos do saber: Artes e Humanidades, Ciências Naturais, Ciências Sociais e Gerenciamento, Ciências da Vida e Medicina, além de Engenharia e Tecnologia.
O ranking foi elaborado pela consultoria britânica QS, referência mundial na avaliação de instituições de ensino superior. Para essa edição, foram analisadas 54 áreas, além de examinados 16,4 milhões de artigos (publicados entre 2016 e 2020) e cerca de 117,8 milhões de citações (2016-2021). A Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, ficou com a primeira posição em quatro das cinco categorias do ranking – a exceção foi o segmento Engenharia e Tecnologia, em cujo topo ficou o Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Em nove áreas de pesquisa, a Unicamp ficou entre as cem melhores do planeta: Engenharia do Petróleo; Odontologia; Engenharia Agrícola; Antropologia; Estudos do Desenvolvimento; Línguas Modernas; Engenharia Química; Sociologia; e Engenharia Elétrica. No total, avançou em 13 áreas, além de ter aumentado sua participação no ranking, figurando em duas a mais que na edição anterior da classificação. Das universidades brasileiras, obteve o segundo melhor resultado geral. Já o Brasil ficou com a 15ª posição entre os países com cursos mais bem-avaliados, além de possuir o 20º sistema de ensino superior mais forte do mundo.
O pró-reitor de pesquisa da Unicamp, o professor João Romano, celebra o anúncio. “Em termos gerais, pode-se dizer que temos desempenhos relativamente próximos nas áreas, todos representativos de um trabalho extremamente qualificado”, avalia. Um dos motivos da importância do ranking, segundo Romano, é o fato de ele considerar aspectos fundamentais das universidades em seu processo de avaliação. Os principais, elenca, são: reputação acadêmica; empregabilidade de estudantes e sua reputação entre os empregadores; citações científicas e parcerias internacionais para pesquisa; e a presença de estudantes e docentes estrangeiros na instituição.
Os dados analisados pela QS corroboram os avanços realizados pela Unicamp nas áreas de Engenharia e no campo da tecnologia em um curto espaço de tempo: em apenas dois anos, a instituição subiu 29 posições nessas categorias. Sobressaíram-se, principalmente, a atuação da Universidade em Engenharia Química e em Engenharia do Petróleo – curso em que ficou com a 24ª melhor colocação mundial (e a primeira entre as universidades brasileiras).
Igualmente significativa é a evolução da Unicamp nas áreas de Ciências da Vida e Medicina, saltando da 216ª para 177ª colocação entre 2021 e 2023; e de Ciências Naturais, segmento em que a Universidade saiu da 143ª (2021) para ficar com a 113ª colocação do ranking neste ano.
Apesar de não ser um objetivo da Unicamp galgar posições no ranking, o desempenho dela na avaliação é consequência da qualidade do trabalho realizado pela Universidade, observa Romano. “É fruto tanto do esforço pessoal de cada membro da comunidade acadêmica quanto de nossa maturidade institucional.” Atualmente, o papel do ranking na divulgação do nome de universidades é inegável, sendo fundamental para que essas instituições atinjam metas de internacionalização e de captação de recursos externos, por exemplo. Sem falar na contribuição para a autoestima da comunidade. “O aumento do prestígio da instituição é fator de motivação de toda a comunidade, que é, no final das contas, quem constrói esse prestígio com seu trabalho do dia a dia”, finaliza o pró-reitor.
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Confira as áreas de pesquisa em que a Unicamp está entre as cem melhores do mundo