A prospecção de parcerias foi o objetivo de uma reunião entre representantes da Universidade da Coreia e da Unicamp. No encontro, foram elencadas as possibilidades de cooperações em ensino e pesquisa. Dentre as ações pretendidas, estão a ampliação do número de intercâmbios de estudantes e de pesquisadores.
Estiveram presentes na reunião o reitor da Universidade da Coreia, professor Dong-One Kim, o vice-reitor da pró-reitoria de relações internacionais, Sang Kee Song, Vice President, e o assistente do reitor, Minsoo Park. Da Unicamp, participaram o reitor, Antonio José de Almeida Meirelles, e, representando a Diretoria Executiva de Relações Internacionais, Alfredo de Melo, Paula Peterline e Mariana Pereira.
“A Unicamp é uma das melhores universidades no Brasil e na América Latina e tem programas fortes em ciência, tecnologia e humanidades. A Universidade da Coreia também tem programas fortes nessas áreas. Somos universidades similares também em termos de tamanho. Achamos uma ótima ideia ter mais colaboração nas áreas de educação e pesquisa. Além disso, a Coreia tem interesse grande no Brasil, que é um país promissor”, pontuou o reitor da Universidade da Coreia, instituição que já possui cooperações com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para ele, a reunião foi frutífera e há expectativas de que, a partir desse encontro, surjam articulações para que a mobilidade de estudantes e pesquisadores seja intensificada.
Até agosto, está aberta uma chamada pública do Ministério da Ciência e Tecnologia para cooperação entre Brasil e Coreia. Uma das possibilidades elencadas pelos representantes das instituições, seja para esse edital ou para uma chamada futura, foi a de começar um levantamento de pesquisadores que tenham afinidades de pesquisa.
Outra oportunidade destacada pela delegação coreana foi a ida de estudantes da Unicamp para o International Summer Campus e para o International Winter Campus, programas curtos de ensino, tanto de graduação como de pós-graduação, que são ministrados em inglês. A ideia foi bem recebida pelo reitor da Unicamp. “Temos a oportunidade de enviar estudantes por um período curto, talvez para os programas de verão e inverno. Dessa forma, estreitamos as relações rumo à construção de uma parceria mais forte”, disse Meirelles.
Uma das preocupações para viabilizar os intercâmbios é o financiamento. Como a Unicamp já tem alguns projetos financiados por empresas coreanas, buscar apoio com outras empresas foi uma possibilidade levantada por ambas as instituições.
Leia a matéria publicada no site da Pró-Reitoria de Pesquisa:
Pesquisa de cooperação: biotecnologia, neurociências e espaço e astronomia
