Programa UniversIDADE abre segundo semestre com mais de 900 alunos inscritos

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Equipe do Programa sendo apresentada aos novos e veteranos alunos
Equipe do Programa sendo apresentada aos novos e veteranos alunos; são oferecidas 158 atividades  

A abertura do segundo semestre de atividades do Programa UniversIDADE, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), contou com a presença do pró-reitor de Extensão e Cultura, Fernando Coelho, do coordenador-geral de Extensão, Luís Geraldo Meloni, e da coordenadora do Programa, Alice Helena de Danielli, mais conhecida como Leninha, além de alunos, monitores, calouros e veteranos. A cerimônia aconteceu na última segunda-feira (14). 

Projetado com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida para o público acima de 50 anos, o programa teve seu início em 2015, com 59 atividades e 259 alunos. Neste semestre, já são mais de 900 alunos inscritos em 158 atividades. “O programa tem tido muito êxito. Vemos várias pessoas que participam dele já há muito tempo e que voltam e voltam. Para a universidade pública, é muito importante poder contribuir em uma área tão relevante e, para a Proec, é muito importante poder participar disso. Promover a saúde e melhorar a qualidade de vida de pessoas com mais idade é algo realmente muito importante”, comentou o pró-reitor. Segundo Coelho, o evento faz o maior sucesso toda vez que é realizado, sendo muitas as possibilidades de ampliação do seu alcance.

Mesa de abertura contou com a presença do coordenador
Da esq. para direita, o coordenador-geral de Extensão, Luís Geraldo Meloni; o pró-reitor Fernando Coelho e a coordenadora do Programa, Alice Helena de Danielli: aumento das parcerias com unidades de ensino e pesquisa

Sobre essa ampliação, de acordo com Meloni, um edital para a formação de uma startup social deve ser lançado ainda este ano visando à expansão das atividades oferecidas remotamente. “Entendemos que a criação de uma startup social vai nos permitir ter mais braços para conseguir levar [o programa] para outros municípios, sempre sob a gestão da Universidade”, explicou.

Um dos destaques do semestre, segundo Leninha, é o aumento das parcerias com unidades de ensino e pesquisa, que cederam espaços para abrigar as atividades previstas. “Essas parcerias permitem aos alunos irem além do que o programa propõe, estimulando-os a conhecer a Unicamp e a participar de eventos que estejam acontecendo nas proximidades dos espaços cedidos”, pontuou.

Novas e antigas histórias

Regina Célia de Queiroz Simões, aluna do programa desde 2015, nunca perdeu um semestre. “Quando eu entrei, eu estava em busca de autoconhecimento e encontrei isso aqui. E aí nunca mais deixei de participar”, contou. Segundo ela, ninguém deveria perder a oportunidade de se inscrever. “O Programa UniversIDADE levanta nossa autoestima, amplia nossa visão sobre a vida. É um leque que se abre, principalmente para aquelas pessoas, como eu, aposentadas ou que criaram os filhos e agora estão na síndrome do ninho vazio”, destacou. “Hoje, graças ao ele, eu sou uma terapeuta holística. Adquiri, com o programa, a possibilidade de contribuir com o próximo”, contou.

Para a professora aposentada Maria Amélia Scutari, o UniversIDADE foi tão transformador que ela não pensa em deixá-lo. Ela está indo para seu segundo semestre como aluna. “Por meio do programa eu arrumei muitas amigas e aprendi muito com as professoras e os professores. Estou bem animada para este segundo semestre!”, explicou.

A professora aposentada Maria Amélia Scutari: programa transformador 
A professora aposentada Maria Amélia Scutari: programa transformador 

O UniversIDADE não traz benefícios apenas para pessoas aposentadas. Ylana de Oliveira, dona de casa e ex-aluna da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, contou que resolveu participar dele com mais algumas amigas para sair da rotina estressante e, muitas vezes, solitária de mãe e dona de casa em período integral. “Minha expectativa com o programa é desanuviar a mente. Eu hoje sou mãe full-time e trabalho em casa – que é o trabalho mais inglório que existe, né? Então, eu e mais algumas amigas estamos vindo para o programa justamente por isso, porque a gente só vive pensando no horário da faxina, no horário de buscar criança na escola, de levar criança para a escola… E você não conversa com ninguém, não vê ninguém! Então, essa é nossa expectativa: voltar a ver gente, conversar coisas diferentes e, claro, trabalhar a mente”, revelou.

Acompanhe o Programa e a abertura dos próximos semestres.

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Programa teve início em 2015; neste semestre, já são mais de 900 alunos inscritos em 158 atividades

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Escritor e articulista, o sociólogo foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais no biênio 2003-2004