A Reitoria da Unicamp irá realizar estudos para propor a implantação de um projeto piloto de trabalho remoto na Universidade. A tarefa caberá a um grupo de trabalho (GT) cuja criação foi formalizada por meio de portaria publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (26). O reitor Antonio José de Almeida Meirelles comunicou a notícia à comunidade acadêmica na mesma data, durante a 183ª sessão ordinária do Conselho Universitário (Consu).
O GT será presidido pela diretora geral de Recursos Humanos da Unicamp, Maria Aparecida Quina de Souza. Completam o grupo os assessores da Reitoria Cristiano Torezzan e Roberto Donato da Silva Júnior, o titular da Coordenadoria Integrada de Tecnologia da Informação e Comunicação (Citic), Ricardo Dahab, e o representante dos servidores técnicos e administrativos no Conselho Universitário (Consu) Bruno Gomes Ximenes.
O grupo deverá definir a abrangência, o escopo e a duração do projeto piloto, bem como estabelecer diretrizes e critérios para a indicação e o monitoramento das atividades que poderão ser realizadas remotamente. O GT terá ainda a atribuição de sugerir métricas e indicadores para a avaliação dos resultados do projeto.
Em reunião interna que antecedeu a criação do GT, ocorrida no último dia 21, o chefe de Gabinete da Reitoria, Paulo Cesar Montagner, ressaltou que a questão do trabalho remoto já estava sendo estudada havia algum tempo pela atual gestão da Universidade. “Quando retornamos às atividades presenciais em 2021, era importante que se retomasse a vida cotidiana na Unicamp. Agora, entendemos que já temos maturidade suficiente para elaborar um projeto piloto que nos permita testar essa modalidade de trabalho”, afirmou Montagner na ocasião.
Na avaliação do reitor, a possibilidade de acompanhar a atividade laboral via telefone celular facilitará a implantação do trabalho remoto na Universidade. “Algumas instituições, inclusive o próprio Ministério Público de São Paulo, admitem o teletrabalho em um número restrito de dias semanais”, aponta Meirelles. “Nosso novo processo de acompanhamento eletrônico da jornada de trabalho permitirá que avancemos nesta direção por meio do projeto piloto que será proposto pelo GT.”
“Sabemos que diversas funções profissionais desenvolvidas em nossos campi não podem ser realizadas remotamente”, acrescenta o reitor. “Os servidores que realizam essas funções precisam estar confiantes de que os colegas que desenvolverão atividades remotas terão o devido acompanhamento de sua jornada de trabalho.”
O GT terá um prazo de 60 dias para apresentar o resultado de seu trabalho.