O Laboratório de Estudos do Estresse (Labeest), em conjunto com o Serviço de Apoio Psicológico e Psiquiátrico ao Aluno da Unicamp (Sappe), convoca voluntários para seguir uma pesquisa que mapeia o estresse entre a comunidade universitária da Unicamp. Docentes, funcionários (Esunicamp, celetistas e Funcamp) e estudantes podem responder o questionário até 22 de dezembro.
O estudo teve início em 2018 e, até junho de 2020, recebeu respostas de 1.135 voluntários. Resultados da análise, até aquele período, indicaram que comunidade da Unicamp alterou estratégias para enfrentar o estresse com o surgimento da pandemia. O estudo deu origem ao artigo The impact of confinement in the psychosocial behaviour due COVID-19 among members of a Brazilian university e a ações internas no Instituto de Biologia para prevenção do estresse e do burnout — síndrome de esgotamento geral —, como a Comissão de Coping.
Os pesquisadores, agora, querem expandir ainda mais o escopo dos voluntários e entender as alterações nos níveis de estresse durante e após o isolamento social. Uma apresentação dessa nova fase da pesquisa ocorreu no Café com Coping, evento do Instituto de Biologia.
“A participação de toda a comunidade é essencial para que o estudo represente, de fato, uma parcela significativa da comunidade em todas as diferentes áreas do conhecimento e dos variados setores que compõem a Unicamp”, aponta a coordenadora da pesquisa, Dora Maria Grassi-Kassisse.
Ela aponta que será possível mapear os impactos do isolamento social e da pandemia, bem como desenvolver políticas de prevenção do burnout e para melhor enfrentamento de situações de estresse. “A participação trará resultados para que ações locais possam ser desenvolvidas de maneira mais eficaz e mais direta”, diz.
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