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..............Campinas, 16 a 22 de julho 2001

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...Evento / Literatura - pág. 2...Eventos futuros - pág. 5
...Lançamento / Esporte - pág. 2...Teses - pág. 6
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...Em dia - pág. 3...Personagem - pág. 8
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....EVENTO
Unicamp
Caem índices de acidentes de trabalho

O Brasil registra uma média de um milhão e meio de acidentes de
trabalho por ano. Apesar de ser um número que ainda assusta as autoridades e pesquisadores ligados à questão, trata-se de um índice considerado baixo, se comparado aos Estados Unidos, por exemplo.

“O Brasil detém um dos índices de acidentes de trabalho mais baixos do mundo, diz Roberto Ritter Von Jelita, Chefe do Centro Estadual da Fundacentro de Santa Catarina, que quarta-feira (dia 11) participou na Unicamp do seminário Responsabilidade Civil e Criminal por Acidentes e Doenças do Trabalho na Indústria da Construção. Participaram do evento, patrocinado pela Fundacentro com o apoio da DGRH/Unicamp, cerca de 200 pessoas, entre servidores da Universidade, estudantes, funcionários da prefeitura de Sumaré, trabalhadores da construção civil e técnicos em segurança.

Uma das propostas da conferência de Jelita é formar agentes multiplicadores para promover segurança e saúde no trabalho na indústria da construção. Segundo ele, o que caracteriza um acidente de trabalho é todo e qualquer acidente no qual o indivíduo, em serviço dentro ou fora da empresa em que trabalha, se acidente, não importando local ou hora em que ocorreu. “É o que chamamos de causa e efeito”, explica Jelita.

Há alguns anos o setor que mais provocava acidentes de trabalho era o da construção civil. Hoje é setor que mais se preocupa com treinamentos adequados de segurança e prevenção. Há cerca de dois anos o setor saiu do primeiro lugar para o quarto posto em acidentes de trabalho. Em primeiro lugar atualmente continua sendo a agricultura e a indústria mobiliária. “Em terceiro lugar, por incrível que possa parecer, estão os funcionários que trabalham em supermercados”, diz Jelita.

Em 1970 o Brasil chegou a registrar quase três milhões de acidentes de trabalho por ano. “Com o tempo conseguimos reduzir esse número para menos da metade. Isso graças à conscientização do empregador, do governo federal, que investiu dinheiro no processo de fiscalização e em estudos e pesquisa, conscientização do próprio trabalhador, e dos sindicatos que passaram a se preocupar mais com medidas de prevenção”, destaca o Von Jelita.

No entanto, o que ainda incomoda governos e especialistas da área é o índice de óbitos por acidente de trabalho. Segundo Von Jelita, morrem por ano no Brasil cerca de mil trabalhadores. Embora nos últimos anos tenha sido reveleada uma redução nos índices de acidentes de trabalho, verifica-se que a gravidade desses acidentes aumentou de modo significativo. “Devido às novas tecnologias, a automatização do trabalho, as indústrias mecânicas implantam equipamentos sofisticados que tornam os acidentes de certa forma mais fatais”, observa Jelita, salientando que esse é um assunto que precisa ser investigado pelos governos e sindicatos.

 

..LITERATURA


Congresso de leitura começa na terça-feira

A partir desta terça-feira (17) até o dia 20, a Unicamp estará promovendo um dos mais importantes eventos sobre leitura e literatura: o 13° Congresso de Leitura do Brasil (COLE). Este ano o encontro — que reúne pesquisadores, professores e escritores — os debates e as análises deverão centrar-se sobre o tema Com todas as letras, para todos os nomes. Aberto ao público geral, o Congresso será desenvolvido no Ginásio de Esportes da Universidade, onde haverá também a Feira de Leitura e Arte, com a participação de aproximadamente 80 editoras brasileiras.

Durante o congresso haverá lançamentos de livros, sessões de autógrafos e apresentações artísticas. Terão estandes colaboradoras e co-promotoras do COLE, como a Ação Educativa, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Programa Nacional de Incentivo a Leitura (Proler), Associação dos Professores de Língua e Literatura (APLL), Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES), Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), além da própria Associação de Leitura do Brasil (ALB).

 

..LANÇAMENTO

Vida musical na história de Campinas

Acaba de ser lançado o livro “Música em Campinas nos últimos anos do império”, de Lenita Waldige Mendes Nogueira. O livro, publicado pela Editora da Unicamp em co-edição com o Centro de Memória, relata a vida musical no período compreendido entre 1870 e 1889, abordando todos os aspectos da atividade musical naquele período. Descreve desde as cerimônias religiosas até os corsos carnavalescos, passando pelos teatros e salões, bandas de músicas e diversas outras manifestações que envolviam a música.

Também há um estudo sobre as escolas de música mais representativas do período e farto material bibliográfico de um grande número dos músicos que atuavam então como o irmão de Carlos Gomes, Santana Gomes, Azarias Dias de Melo, Maria Monteiro, Sampainho, entre tantos outros.

Livro: Música em Campinas nos últimos anos do Império
Autora: Lenita Waldige Mendes Nogueira
Editora da Unicamp e Centro de Memória, coleção Campiniana, número 21
Preço - R$ 40,00

 

..ESPORTE

Alunos da FEF são ouro no Kung Fu

Os alunos da Faculdade de Educação Física (FEF) Ariana Paula Citolin, Daniel Shinji Hirata e Leandro Romano foram destaque no 12o Campeonato Paulista de Kung Fu, ocorrido em junho, em São José dos Campos. Eles trouxeram para Campinas quatro medalhas de ouro e uma de bronze. De acordo com o diretor da equipe, Enrique Ortega, o evento foi um dos maiores e melhores dos últimos anos, pois contou com a presença de 348 atletas. “O nível técnico do campeonato foi alto, o que valoriza ainda mais as conquistas”, diz.

As competições de Kung Fu são divididas em Combate e Formas (seqüências de movimentos inspiradas na natureza) com as mãos livres ou armas. Os atletas treinam na Tat Wong Kung Fu Academy. Além de Ortega, a equipe é dirigida por Armando Lourenço Filho. O próximo desafio dos atletas será o Campeonato Regional Sudeste em São Gonçalo, Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22. Ortega lamenta que, apesar dos excelentes resultados, os alunos ainda sofrem pela falta de apoio e patrocínio.

 

 
 
 
 

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