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Alunos
de Artes Cênicas mostram a que vieram Uma
pitada de folclore vai animar o segundo dia do Unicena X, a ser realizado em 8
e 9 de maio, a partir das 12 horas, no auditório do Instituto de Artes. Uma espécie
de “chegança” organizada pelo grupo popular Folia dos 6, na área externa do prédio,
conduzirá o público até o auditório do IA para conferir o melhor da produção dos
alunos de artes cênicas. “A idéia é abrir um espaço para os alunos mostrarem o
que fazem”, afirma Carlos Eduardo Canhameiro, estudante de segundo ano e organizador
do evento. Este
ano, o Unicena está reunindo trabalhos montados por alunos do próprio departamento.
Os espetáculos, em sua maioria, são escritos ou adaptados por estudantes do primeiro
ano de artes cênicas, estimulados a mostrar a que vieram. As peças se configuram
em cenas pequenas e cômicas e dramaturgias consagradas de Jean-Paul Sartre, Hilda
Hilst, Lígia Fagundes Telles e Carlos Drummond de Andrade. O grupo Lume é lembrado
na apresentação do espetáculo “Rito”, obra de Ricardo Pucetti. O grupo orientado
pelo Lume é o Trupifusca. O
chiclete, direção de Tatiana Sapata, apresenta a disputa por um chiclete como
espelho do individualismo na sociedade materialista. Resíduo é uma criação livre
a partir do poema de Carlos Drummond de Andrade – uma reflexão sobre o poder destruidor
da memória. Aptidão exibe um trecho das peças O rei da vela e A escalada para
a morte. Os alunos criaram uma adaptação para o conto O muro, de Jean-Paul Sartre
– o texto relata a realidade de dois condenados esperando a morte. Hilda Hilst
se faz presente na interpretação adaptada de Do álcool, do desejo e da morte,
com direção de Fábio Nunes. A falta de comunicação é tema da peça A tartaruga
e o avestruz, a ser apresentada pelo grupo Mas a Panela é Dela. PROGRAMAÇÃO
8 de maio
Os Cataventos – Grupo Os Cataventos Como um lagarto sobre pétalas – Grupo
Rosas Tingidas A prova de aptidão – Felipe Chagas Do álcool, do desejo
e da morte – Fábio Nunes e Vanessa Medeiros O chiclete – Tatiana Sapata Resíduo
Resíduo – Luísa Nóbrega A tartaruga e o avestruz – Grupo Mas a
Panela é Dela
9 de maio Folia dos 6 – Grupo Ô 6 na Rua Do
álcool, do desejo e da morte O muro – Mariana Mattar e Felipe Chagas O
rito – Grupo Trupifusca A tartaruga e o avestruz Como um lagarto sobre
pétalas Resíduo Os cataventos
A
arte como terapia no HC “O
esteio da nossa vida é a forte luz que trazemos dentro d’alma”. Esta epígrafe
acompanha a tela Luz, que será apresentada na Área de Quimioterapia do HC da Unicamp
(3o andar). Outros cinco quadros e dez esculturas completam a exposição Luz no
Jardim das Esculturas, da artista plástica Maria Ângela Ferreira da Rosa, que
será aberta às 9 horas do próximo dia 20, com a finalidade de levar arte para
os pacientes do Hospital. “Acredito
que esta beleza produza um efeito terapêutico e que sua relação num contexto hospitalar
só pode trazer benefícios aos apreciadores”, afirma Maria Ângela. Cada tela traz
uma poesia, escrita pela artista em diferentes momentos de sua vida. Apesar de
não ter formação artística formal, ela avançou muito no domínio das técnicas que
empregam tinta em acrílico e a óleo. Seus trabalhos propõem, a partir de um processo
inovador, a representação de esculturas em telas, que ficam em relevo, refletindo
temas abstratos, embora em muitas possam ser verificadas figuras pertencentes
ao mundo real. Dentro
dessa proposta, as telas ganham forma e nomes como Liberdade, Ascensão, Voar de
Copos, Encantada, Busca Interior, Súplica, Caminhando, Esplendor, Almas Gêmeas
e Monge. Não é a primeira vez que Maria Ângela apresenta suas obras. No ano passado,
promoveu duas exposições em Limeira, onde tem um ateliê. “Minha intenção, de agora
em diante, é fazer sempre um trabalho de cunho social, sobretudo em instituições
de saúde e de recuperação de drogados”, planeja a artista. Depois de deixar o
HC, a exposição, itinerante, será levada a outras instituições. Informações:
(019) 3441-6805 e 9782-2751. | |