A Unicamp está entre as 150 melhores do mundo nos quesitos de qualidade de ensino e pesquisa, de acordo com o novo ranking global publicado pela revista britânica especializada em educação superior Times Higher Education (THE). Das 17 instituições brasileiras que entraram no ranking - das 24 avaliadas -, a Unicamp aparece em segundo lugar.

Na classificação geral de todas as universidades avaliadas, a Unicamp aparece na faixa de 351 a 400. Na edição do ranking divulgada no ano passado, a Universidade estava numa faixa superior - 301 a 350 - mas os organizadores da listagem advertem contra comparações diretas de um ano para o outro.

“Neste ano, aproveitamos a oportunidade para implementar quatro refinamentos nas nossas fontes de dados, e portanto recomendamos que as comparações não sejam feitas de um ano para o outro, mas vistas no contexto das posições de outras instituições ou países”, diz nota enviada pelos editores da publicação.

O ranking da Times Higher Education é composto por treze critérios, agrupados em cinco “pilares”: ensino, pesquisa, citações da pesquisa, renda vinda da indústria (usado para medir a transferência de conhecimento para a sociedade) e perfil internacional.

A Unicamp aparece em 122º lugar em ensino e em 147º lugar em pesquisa, com notas bem acima da maioria das demais instituições avaliadas nesses dois componentes do ranking. Esses pilares são compostos por critérios como taxa de alunos por professor, proporção de professores com doutorado, reputação acadêmica, publicações por professor e reputação científica.

“Estamos analisando o resultado obtido pela Unicamp em relação à mudança dos critérios do ranking da THE. Como bem destacado pelos organizadores, tais mudanças tornam qualquer comparação desses resultados em relação aos rankings anteriores pouco significativa”, disse o coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Crósta. “De todo modo, o fato de a Unicamp estar entre as 150 melhores universidades do mundo em qualidade de ensino e em pesquisa é, sem dúvida, motivo de satisfação”. 

(Carlos Orsi)