A sessão solene do Conselho Universitário que celebrou, na tarde do último dia 5, o 40º aniversário do lançamento da pedra fundamental do campus de Campinas, reuniu personagens que atuaram como protagonistas da história da Universidade, entre os quais seis ex-reitores, professores e funcionários. Zeferino Vaz, fundador da Universidade e reitor no período de 1966 a 1978, e Plínio Alves de Moraes, reitor de 1978 a 1982, ambos falecidos, foram representados por familiares. Na cerimônia, que lotou os três salões do Centro de Convenções, foram homenageados também 40 docentes e ex-professores que se destacaram em suas unidades, 12 funcionários e ex-alunos. Integraram as festividades o lançamento do livro O Mandarim – História da Primeira Infância da Unicamp, do jornalista Eustáquio Gomes; a exposição “Pedra Fundamental da Unicamp-1966”, organizada pelo Siarq; apresentação do Coral Zíper na Boca; e show do compositor João Bosco.
Segundo o reitor José Tadeu Jorge, a cerimônia foi histórica por reunir, na Unicamp, todos os reitores da instituição. “Os dois primeiros, já falecidos, estiveram presentes por meio de seus familiares. Os seis subseqüentes puderam comparecer, o que tornou a festa e o registro da comemoração algo historicamente notável. Trata-se de uma oportunidade única, até porque todos têm sua parcela de colaboração na construção da Universidade, contribuindo para a sua projeção nacional e internacional”.
Em seu discurso, Tadeu destacou que, apesar de ainda “viver seus primeiros momentos”, a Unicamp destaca-se no cenário das universidades brasileiras por sua inovação, no sentido amplo do termo. “A Unicamp sempre procurou estar à frente dos fatos de maneira propositiva, avançando e abrindo caminhos”, afirmou. O reitor enumerou em seguida vários exemplos de iniciativas pioneiras implementadas pela Universidade ao longo de sua trajetória, ressaltando que o sucesso da instituição é decorrente do respeito que as diferentes gestões das reitorias tiveram pelo modelo original. “Mesmo em tempos de crise, as ações institucionais nunca deixaram de estar sintonizadas com o modelo de ensino qualificado pela pesquisa e pela extensão”.
Tadeu Jorge destacou também o papel da Universidade como importante fornecedora de formuladores de políticas públicas para o país. “Creio que esse fenômeno, que condiz bem com a vocação da Unicamp para assumir tarefas sociais relevantes, é facilitado pela existência de mecanismos multi e interdisciplinares em sua estrutura acadêmica”. O reitor mencionou ainda o papel da Universidade na demanda pelo aumento do número de vagas, o seu desempenho na pesquisa e no desenvolvimento do país. “O papel que cabe às universidades em nosso país é fundamental e, sem exageros, decisivo. Não há desenvolvimento sem profissionais competentes. Não há produção de riqueza sem conhecimento. Não há cultura sem educação. Não há qualidade de vida sem cidadania. Não há reforma que substitua a consciência. E esta é formada pelos valores maiores que a universidade cultiva e dissemina”, concluiu.
Para o ex-reitor Carlos Vogt, o evento cumpriu sua finalidade ao propiciar o congraçamento de pessoas que estão ligadas à história da Universidade. “A trajetória dessas pessoas está extremamente marcada pela história da Unicamp. Trata-se de um momento de júbilo e de alegria”, disse o docente, hoje presidente da Fapesp.
Na opinião do ex-reitor Hermano Tavares, a festa organizada pela Reitoria foi “simples e bonita, representativa e retratou muito bem o que foi a Unicamp nesses 40 de sua existência”. Para o professor, a Universidade conquistou, hoje, um valor que ele classifica de “simbólico” por não ser das maiores mas sim uma das melhores universidades. “A Unicamp mostrou, inquestionavelmente, que tem ensino, pesquisa e extensão de qualidade”, disse Hermano, hoje reitor da Universidade Federal do ABC.
O ex-reitor e médico José Martins Filho classificou a cerimônia de “muito agradável e singela” e destacou o fato de ter reencontrado muitos colegas, inclusive alguns ex-companheiros de gestão. Hoje atuando como pró-reitor de Graduação da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Martins compara a Unicamp a uma grande árvore. “Quando você está longe, consegue ver sua imensa copa. Quando você está perto, não consegue ver o seu tamanho do ponto de vista científico, cultural e da história do Brasil”.
O ex-reitor e médico José Aristodemo Pinotti registrou que a celebração foi “muito boa” porque mostrou que a Universidade cultua seu passado e sua tradição. “Quando a instituição não faz isso, enfraquece”, afirma. “Foi uma demonstração não só de generosidade, mas de força. Demonstrou, da mesma forma, a maturidade institucional da Universidade”, disse Pinotti, que acaba de se eleger deputado federal.
Zeferino – “Eu vejo a Unicamp com um orgulho imenso. A semente que meu pai plantou gerou frutos. Seu grande mérito foi começar uma obra e ter formado uma base para consolidá-la. Posteriormente, os membros da Universidade souberam levar adiante, com sucesso, o seu projeto”, afirmou a psicóloga Marly Vaz de San Juan, filha de Zeferino Vaz. Homenageada juntamente com o irmão Fernando, Marly ficou sensibilizada com a cerimônia. “Ficamos muito emocionados. Num país sem memória, essa lembrança recorrente acerca do trabalho de meu pai é muito gratificante”.
O matemático e professor emérito Ubiratan D’Ambrósio, homenageado por sua contribuição à Unicamp e ao Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação (IMECC), onde atuou de 1972 a 1995, destacou a qualidade da instituição projetada por Zeferino Vaz. “Nós aderimos a esse sonho do fundador. Fizemos, dentro da nossa capacidade de trabalho, o melhor possível”. Pesou na iniciativa, diz D’Ambrósio, a vontade de fazer algo diferente do que existia no país. “Não queríamos apenas mais uma universidade. O Zeferino me disse, quando me convidou: ‘não é para vir para uma nova universidade, mas sim para uma universidade nova’. O objetivo foi cumprido integralmente”.
Quanto à homenagem, D’Ambrósio destacou que foi “muito apropriada” a escolha da data da homenagem. “Se esperassem mais um pouco, muitos dos pioneiros não estariam aqui. O modo como a festa foi organizada foi muito feliz”, elogiou. “Foi extremamente emocionante para nós, homenageados. Reconhecimento, para um professor aposentado, dá muito alegria. Estou muito feliz.”.
Na opinião do matemático, daqui para frente, o maior desafio da universidade é investir na integração de todas as áreas. “Considerando os grandes problemas que preocupam a humanidade, chegamos à conclusão de que é preciso ir muito além das disciplinas e das unidades. Exige algo mais: a superação dos domínios setoriais. E a Unicamp é uma universidade mais do que preparada para entrar naquilo que chamamos de transdisciplinaridade”, pregou.
Geraldo Di Giovanni, docente do Instituto de Economia (IE), homenageado por sua contribuição para a consolidação da cultura interdisciplinar na Unicamp, disse ter ficado muito contente por ter seu nome lembrado. “A única doença profissional da academia é a vaidade”, brincou. Di Giovanni mencionou os discursos dos professores Maria Luiza Mello e Saul D’Ávila, proferidos na cerimônia, nos quais os docentes lembraram o papel desempenhado por vários colegas e funcionários que permaneceram no anonimato ou estiveram ausentes no dia da cerimônia . “Dedico e transfiro essa homenagem a todos eles, embora cometa o pecado da vaidade e do orgulho”.
Fundador em 1982 do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP), o docente destacou o papel desempenhado pela Universidade na sua área de atuação, lembrando o pioneirismo da Unicamp ao adotar modelos semelhantes aos desenvolvidos em países europeus, no período da redemocratização do país. Segundo o docente, os pesquisadores buscavam à época caminhos, de um lado, para estabelecer princípios da democracia, e, de outro, para ganhar eficiência em termos das ações daquilo que o grupo acreditava ser o poder que estava emergindo, mais sintonizado com a sociedade. “As políticas públicas são, no mundo moderno, uma forma de exercício de poder das democracias. Isso é uma característica do capitalismo contemporâneo e das sociedades democráticas”.
Di Giovanni acredita que a Unicamp abriu caminhos para muitas outras instituições. “O NEPP é um núcleo muito aberto. Conseguimos, com bastante trabalho e alguma modéstia, contribuir para a disseminação do estudo nesse campo”. A atuação da Unicamp no campo das políticas públicas e a formação de quadros para todas as instâncias de poder foram mencionadas também no discurso feito pela secretária estadual da Ciência e Tecnologia, Maria Helena Castro. Ex-aluna e professora da Unicamp, Maria Helena Castro enfatizou também o papel dos docentes da Universidade no campo do debate das idéias.
Tomaz Henrique Yazima, ex-aluno da Unicamp e primeiro presidente da Gepea (Grupo de Estudos e Pesquisa em Engenharia de Alimentos), empresa-júnior implantada em 1990 e pioneira da Unicamp, viu a iniciativa da Unicamp como uma forma “muito positiva” de resgate do passado. Dizendo-se lisonjeado e emocionado por estar entre as pessoas homenageadas, destacou o caráter social desempenhado pelo Gepea. “Trata-se de uma empresa que pertence aos alunos, que levam tecnologia produzida pela Universidade às comunidades por um preço muito mais acessível. Por outro lado, esses alunos põem em prática o que aprendem em sala de aula”. O exemplo foi multiplicado na Unicamp e em outras universidades”. A Universidade conta hoje com 18 empresas juniores.
Ex-aluno da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) entre 1985 e 1991, Yazima destaca o peso da Unicamp na sua formação pessoal, acadêmica e profissional. “A Unicamp alimentou o meu lado empreendedor”, reconhece o ex-aluno, que trabalhou em empresas multinacionais e hoje é proprietário de uma empresa de consultoria de gestão, a Intelectas.
Um dos mais antigos funcionários da Unicamp na ativa, Antonio Faggiani, coordenador há 20 anos da Diretoria Acadêmica (DAC), ingressou na Universidade em 1967, trabalhando portanto com todos os reitores. Homenageado na cerimônia, Faggiani, conhecido como “Toninho”, atravessou sua vida dedicando, segundo seus próprios cálculos, 40% de seu tempo na Unicamp aos alunos. Disse ter ficado surpreso ao receber o convite da Secretaria Geral e “duplamente emocionado” com a festa. “Primeiro, pela homenagem prestada pelo Conselho Universitário, e, depois, por ela ter se materializado em diploma recebido das mãos do reitor José Tadeu Jorge”. Uma frase sua talvez seja a síntese do que tenha sentido na cerimônia. “A Unicamp é minha vida. Daqui, não pretendo sair tão cedo”.
Longe de difuso, esse sentimento de Faggiani foi contemplado no breve discurso do jornalista Eustáquio Gomes, que falou em nome dos servidores. “Vivemos e trabalhamos numa comunidade especial, heterogênea e fascinante. Respiramos diariamente uma atmosfera onde se dá um contínuo cruzamento de códigos culturais, emanados dos diferentes campos do conhecimento. Um dia descobrimos que essa expansão também nos alcança... Em mais de um sentido somos pessoas privilegiadas. Não creio que outro ambiente reúna condições tão propícias ao desenvolvimento individual”. Não por acaso Faggiani é um servidor repleto de sonhos.
Os desafios futuros, na visão
de quem esteve e está no comando
A convite do Jornal da Unicamp, quatro ex-reitores – Carlos Vogt, Hermano Tavares, José Aristodemo Pinotti e
José Martins Filho – e o atual, José Tadeu Jorge, elegem os principais desafios da Unicamp no futuro.
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JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI (1982-1986)
Estou muito preocupado com a universidade brasileira, até porque sou vice-presidente da Comissão de Reforma Universitária do Congresso Nacional. A Unicamp é uma exceção nesse quadro. Trata-se de uma Universidade que não está em crise e é detentora de uma modernidade que sempre foi uma de suas características. Ela não é a maior universidade, mas é sem dúvida a mais flexível e dinâmica. Penso que essa modernidade se deve aos estatutos, que foram discutidos por toda a comunidade, e aos núcleos interdisciplinares, que romperam com o engessamento da Universidade.
O que me preocupa é o quadro geral. As universidades brasileiras hoje estão asfixiadas pelo pagamento de recursos humanos; sobra muito pouco para ser aplicado em ensino e pesquisa. As universidades públicas paulistas, por exemplo, gastam de 95% a 98% de seus recursos orçamentários aplicados em recursos humanos. Não que isso seja errado, já que os recursos humanos são a essência da universidade. Mas a universidade precisa ter um plus para continuar crescendo.
Por fim, o desafio da democratização do acesso à universidade pública e de qualidade. O aluno egresso do ensino público não entra na universidade pública, mas sim na particular, paga caro e fica inadimplente; aquele oriundo do ensino particular ingressa na universidade pública. A Unicamp, ao implantar o Programa de Ação Afirmativa Social (PAAIS), que bonifica o aluno egresso do ensino público, deu um exemplo muito bom, que precisa ser multiplicado.
CARLOS VOGT (1990-1994)
Uma instituição universitária tem desafios clássicos que se modificam, talvez em qualidade, mas que permanecem ao longo de sua história. São desafios de importância social muito grande, quais sejam: a produção e difusão do conhecimento e as atividades de prestação de serviço. Isso dá à universidade esse desafio permanente de formação de profissionais competentes pela educação e que tenham, nesse processo, a consolidação da sua personalidade e a assunção das responsabilidades sociais que decorrem disso.
Há os desafios mais conjunturais, que vão se desenhando de acordo com os tempos e as épocas. Falando da Unicamp, penso que a transformação do conhecimento integra seus desafios. A Universidade precisa responder e conseguir enfrentar o desafio da agregação de valor econômico ao conhecimento que produz, por meio da tecnologia e da inovação. É preciso, também, atuar como instituição que tenha capacidade de liderar comportamentos no que diz respeito à preservação das condições da qualidade de vida no planeta, que é o que chamo de desafio ecológico.
Em terceiro lugar, desenvolver, no cidadão que ela forma, o sentido de responsabilidade ética e social. Isso é fundamental numa época em que ocorre um esgarçamento muito grande do tecido ético. Um quarto desafio, que é também premente, aliás mencionado pelo reitor José Tadeu Jorge, que é o de ser capaz de atender de maneira cada vez mais eficiente, com qualidade, a demanda social por vagas, que é crescente. Penso que as universidades deverão caminhar no sentido de agregar as novas tecnologias de comunicação e de informação para o desenvolvimento de atuações virtuais que tenham capacidade de atingir parcelas cada vez maiores da população.
JOSÉ MARTINS FILHO (1994-1998)
A Unicamp já venceu todos os desafios nos campos científico e tecnológico. Trata-se de uma grande universidade, reconhecida internacionalmente. Entendo que o grande desafio da Unicamp é a democratização do ensino de graduação, ou seja, como ampliar a sua ação abrindo espaço para as novas gerações que chegarão e terão dificuldades para ingressar na universidade pública.
A maioria, hoje, enfrenta muita dificuldade por ter cursado os ensinos básico e médio deficientes. O programa de inclusão social introduzido pela Universidade [vestibular de 2005] já foi, sem dúvida, um grande passo. O desafio é continuar. A Unicamp jamais pode deixar de atrair os alunos de alta competência, as excelências, porque ela se fez dessa maneira, mas é preciso estudar mecanismos para atrair alunos com o mesmo perfil nas camadas menos favorecidas da população.
HERMANO TAVARES (1998-2002)
O país, não necessariamente a Unicamp, tem que se preocupar com o problema de oferta de acesso das classes menos privilegiadas à Universidade. Isso não está resolvido. Nós estamos num momento em que as universidades terão de oferecer políticas de ensino ao Estado para solucionar esse problema. Foi dito e repetido hoje [durante a cerimônia] que a Unicamp é formuladora e geradora de políticas públicas. Portanto, ela faz parte desse grupo que terá de formular políticas que dêem uma maior oportunidade a jovens que precisam se aperfeiçoar no sentido de ter melhores oportunidades.
Sem oportunidade, não formaremos competência para garantir o futuro do país. É na esquina da oportunidade com a competência que faremos isso. Hoje em dia, no Brasil, quem tem acesso à universidade pública, que é justamente aquela que forma os quadros mais qualificados do país, é uma parcela muito pequena da população. É preciso reconhecer isso.
Esse é o desafio do Brasil. Eu penso que a Universidade tem fixada a sua posição como universidade de pesquisa de grande visibilidade. Portanto, creio, sinceramente, que a Unicamp jamais será uma universidade de massa. Mas o Brasil precisa estudar novos modelos e novos paradigmas que criem maior acesso da população menos favorecida ao ensino superior. É indispensável. Ou fazemos isso ou teremos muito pouco futuro.
JOSÉ TADEU JORGE (2005-)
Acredito que o grande desafio da Unicamp mais imediato é conseguir responder à demanda de ampliação de vagas no ensino superior. Trata-se de algo que a Universidade, institucionalmente, quer fazer; é algo que está na responsabilidade que a Unicamp adquiriu após a autonomia. Entretanto, é algo que esbarra na possibilidade de contar com recursos novos para expandir, de maneira significativa, as vagas.
Daí a importância do projeto do campus de Limeira, que poderá trazer, para a Universidade, 4.200 alunos novos de graduação a partir do quarto e/ou do quinto ano de implantação dos cursos. Para isso é preciso agregar recursos no orçamento da Unicamp. Certamente, poder responder à demanda da sociedade por novas oportunidades para o jovem, no ensino superior, passa necessariamente pela obtenção desses recursos.
Para uma nova Universidade que trabalha tão intensamente com o conhecimento, como é o caso da Unicamp, o desafio sempre será fazer esse conhecimento avançar o máximo possível. Trata-se de um desafio que nunca vai terminar. Não estou falando do futuro mais imediato, mas de algo perene. Para isso, é preciso equacionar a questão do financiamento da pesquisa. Acredito que os fundos setoriais, caso fossem bem utilizados, seriam um instrumento importante de alavancagem das pesquisas no Brasil. Infelizmente, porém, não estão sendo utilizados como deveriam, sofrendo conseqüências de planos econômicos e de problemas de outra natureza. Assim, esses fundos não têm todos os recursos que de fato existem liberados para serem aplicados em pesquisa. Isso precisa ser resolvido, por tratar-se de um instrumento absolutamente necessário para não só dar uma diretriz, como também um avanço da velocidade de pesquisa de que o Brasil precisa.
A participação da Universidade na formulação de políticas públicas será sempre um desafio permanente, já que a Unicamp é uma instituição pública. Acredito que ela continuará fornecendo, em todos os níveis, bons quadros para a elaboração e execução de políticas econômicas e sociais. Acho que essa já é, de certa forma, uma marca da Unicamp. Ela tende a permanecer e tem tudo para ser ampliada no futuro. Com certeza, outros desafios vão surgir para que a Universidade possa prestar a sua colaboração para o desenvolvimento do país.
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