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..............Campinas,
7 a 13 de maio 2001
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....DIPLOMACIA |
Unicamp |
Palestina
em luta por justiça e paz
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Estado da Palestina está passando por uma de
suas piores crises político-sociais dos últimos
tempos. A frase foi dita pelo Embaixador da Palestina no Brasil,
Musa Ameh Odeh, na sexta-feira (dia 27), quando esteve na Unicamp
para uma palestra sobre Palestina em Luta, no auditório
do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Recepcionado
pelo professor Mohamed Habib, da Coordenadoria de Relações
Institucionais e Internacionais (Cori), durante conversa com
o reitor da Universidade, Hermano Tavares, Musa Odeh disse que,
desde a criação do Estado de Israel, em 1948,
tudo o que a Palestina aspira ardentemente é justiça,
paz e liberdade.
A fundação de Israel, em virtude dos conflitos
existentes na região, principalmente os ocorridos nos
últimos anos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia
que já fizeram milhares de mortos faz
com o Estado pareça estar retrocedendo a 100 ou 120 anos
na política de segregação, cujo objetivo
parece ser a separação das minorias raciais do
meio da sociedade e, por extensão, as também das
minorias sociais e as religiosas, explicou. Atualmente,
há 64 comunidades completamente isoladas na Palestina.
Com os sucessivos conflitos, o povo acabou ficando totalmente
desprovido de alimento, de moradia e de outros bens materiais.
As
comunidades palestinas passam sérias necessidades, porque
não há produção de alimentos. Simplesmente
porque o palestino não consegue chegar ao local onde
trabalha quando tem onde trabalhar devido à
precariedade do sistema de transporte. Observa-se que grande
parte da população de Gaza e Cisjordânia
trabalha ou trabalhava em Israel. Por outro lado,
o ensino e a educação, para citar apenas dois
problemas sociais que os palestinos enfrentam é restrito
e mais de 60% das crianças em idade escolar não
têm acesso a escola.
Isso
porque há mais de 150 estabelecimentos de ensino totalmente
destruídos pelos conflitos entre palestinos e israelenses,
revela o ambaixador. Ao que parece, segundo Ameh Odeh, o objetivo
de Israel é impedir que todo e qualquer projeto, tanto
político quanto social, obtenha êxito. Pelos acordos
de paz com Israel, freqüentemente violados, a Palestina
conseguiu relativa autonomia na Faixa de Gaza e em parte da
Cisjordânia, regiões onde residiam mais de dois
milhões e meio de palestinos. Por ora, o que os
palestinos aspiram é justiça, paz e liberdade,
reforça Ameh Odeh.
Na
reitoria, o embaixador da Palestina foi recepcionado pelo reitor
Hermano Tavares, que esteve acompanhado de Ali El-Khatib, encarregado
de Assuntos de Turismo da Embaixada Palestina no Brasil; do
deputado Federal do PC do B, Aldo Rebelo; do presidente do Comitê
Municipal do PC do B, Eduardo Debrassi; subprefeito do Distrito
de Nova Aparecida, Antonio Carlos Artiolli; e dos professores
Mohamed Habib, da Cori, e João Quartim de Moraes, do
Departamento de Filosofia do IFCH.
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Exame
de câncer em servidoras
Uma
Campanha de Prevenção do Câncer
Ginecológico, nos dias 7 a 11 de maio, vai contemplar
desta vez as funcionárias da Unicamp. É
com esta proposta que o Centro de Atenção
Integral à Saúde da Mulher (Caism), o
Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) e o Hospital
das Clínicas (HC) pretendem atingir 450 das 6.000
funcionárias. Os exames de citologia oncótica
(Papanicolaou) e de mama serão feitos
no Cecom. A finalidade da Campanha é conscientizar
sobre a prevenção do câncer ginecológico.
A
palestra de abertura, às 10 horas, no anfiteatro
1 da Faculdade de Ciências Médicas (FCM),
Legolândia, sobre As campanhas de prevenção
e controle do câncer cervicouterino e mamário:
um novo olhar, será proferida pela docente
Ana Regina Borges Silva, do Departamento de Enfermagem
da Faculdade. A seguir, haverá apresentação
do Coral Vozes, da Área de Saúde da Unicamp.
A partir das 14 horas, as mulheres já deverão
ser atendidas no Cecom. Nos outros dias, as consultas
ocorrem das 8 horas às 17 horas. Os resultados
serão entregues um mês após, de
acordo com o agendamento feito no momento da coleta.
Escolhemos as funcionárias da Unicamp como
público-alvo, principalmente porque algumas perderam
convênio médico. Quem sabe cuidar da mulher?
O Caism. E para fazer um acompanhamento após
este primeiro exame? O Cecom. Foi assim que as coisas
foram se encaixando, afirma a idealizadora dessa
Campanha, a supervisora da Educação Continuada
do HC enfermeira Wilma Aparecida Nunes.
Neste
ano, serão mobilizados mais de 50 profissionais
no atendimento às mulheres. A intenção
é distribuir folhetos sobre autopalpação
da mama e exibir um vídeo com algumas orientações
preconizadas pelo Ministério da Saúde.
A coordenação da Campanha recebeu 500
kits para a citologia oncótica. Para se ter uma
idéia, um Papanicolaou custa hoje por volta de
50 reais. É um procedimento simples e consiste
na coleta do muco cervical.
Informações sobre os exames: telefones
3788-7492 ou 3788-9308.
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SAÚDE
II
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Cecom
vacina contra gripe
O
Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) da Unicamp
está desenvolvendo campanha para vacinar contra
a gripe, no mínimo, 1.200 pessoas com idade
igual ou superior a 60 anos. O atendimento está
sendo feito no próprio Cecom, no campus da
Universidade, das 10 às 18 horas.
Segundo
informações da diretora de enfermagem
do Cecom, Nair Lumi Yoshino, poderão ser vacinados,
além de idosos com mais de 60 anos, portadores
de doenças pulmonares, cardiovasculares, renais,
metabólicas (diabetes mellitus) e de doenças
hepáticas crônicas, pessoas com anemia
falciforme, imunodeprimidas, como transplantados,
portadores de neoplasias e portadores do vírus
HIV.
Ressalta-se
que essa vacina estará disponível aos
profissionais da área de saúde da Unicamp
a partir do próximo dia 11(sexta-feira) e a
data do término vai depender do estoque de
vacinas que o hospital tem.
A
eficácia da vacina, em adultos, no geral, é
de cerca de 70 a 90%. Em idosos com 60 anos ou mais
essa eficácia cai para 30 a 40%. Os benefícios
reais dessa vacina, segundo Nair, estão na
capacidade de prevenir pneumonia viral primária
ou bacteriana secundária, e, além disso,
prevenir hospitalização e reduzir o
índice de mortalidade. Contra-indicação
Nair explica que é reduzido o índice
de pessoas para as quais essa vacina é contra-indicada.
Não é indicada às pessoas
com alergias às proteínas do ovo (reação
alérgica grave após ingestão
de ovo), hipersensibilidade ao timerosal, o mertiolate,
e neomicina, portadores de síndrome de Guillain-Barré,
e de desordens neurológicas graves, diz.
Ela conclui que em caso de tratamento com imunossupressores,
medicamentos à base de corticóides a
mais de duas semanas, ou radioterapia, é preciso
que se adie a vacina. Reações ou efeitos
colaterais tendem a ser brandas e transitórias.
Verifica-se em alguns casos, após a vacinação,
inchaço, vermelhidão e dor, mal-estar
geral, e presença de gânglios. Informações:
3788-7108 ou 3289-3802.
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