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..............Campinas,
25 de junho a 1 de julho 2001 | |
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....AUDIÊNCIA |
Unicamp |
Plano
de Transportes prioriza cargas |
A Unicamp sediou no último
dia 20 de junho uma audiência pública na qual a Secretaria de Estado
dos Transportes apresentou para autoridades, técnicos e empresários
da região de Campinas o seu Plano Diretor de Desenvolvimento de Transportes
(PDDT). Concebido para ordenar o segmento de cargas ao longo dos próximos
20 anos, o PDDT propõe a racionalização do uso dos diversos
modais (meios), com destaque para o melhor aproveitamento das ferrovias. O evento
foi coordenado pelo pró-reitor de Desenvolvimento Universitário
da Unicamp, Jurandir Fernandes. De
acordo com o diretor de planejamento da Secretaria de Transportes, Milton Xavier,
o PDDT foi concluído no final do ano passado. Trata-se, segundo ele, da
terceira experiência do gênero no Estado. Entre as principais propostas
do atual governo estão a promoção da melhoria da infra-estrutura
dos diversos modais e a correção das distorções criadas
ao longo das últimas décadas. Para se ter uma idéia, a movimentação
global de cargas no Estado está distribuída da seguinte maneira:
93,2% no modo rodoviário, 5,3% no ferroviário, e 2,5% nos setores
aeroviário, hidroviário e dutoviário. A
solução para o problema, conforme Xavier, está na implantação
da intermodalidade, iniciativa que proporciona o aproveitamento das vantagens
competitivas de cada segmento. Segundo o diretor de planejamento da Secretaria
dos Transportes, deverão ser investidos no PDDT R$ 35 bilhões. A
previsão é que os recursos venham dos cofres do Estado (R$ 11,5
bilhões), da iniciativa privada (R$ 17 bilhões) e do governo federal
(R$ 6,5 bilhões). O dinheiro será aplicado na duplicação
de rodovias, ampliação da malha de vicinais, ampliação
de aeroportos, extensão de ferrovias, desenvolvimento da cabotagem e ampliação
de dutovia. Esse
conjunto de medidas, de acordo com o diretor de planejamento da Secretaria de
Transportes, possibilitará que em 2020 o setor ferroviário aumente
a sua participação no volume de carga transportada em até
dez vezes. Com isso, o Estado espera que sejam economizados cerca de 850 milhões
de litros de combustível por ano e retiradas 70 bilhões de toneladas
de carga das rodovias. | | Especialistas
alertam para novo modelo da AL
A
ciência tem que se aproximar da política. Muitas questões
intelectuais o político não sabe, afirmou o governador do
Amapá, João Capiberipe durante o seminário América
Latina em perspectiva que reuniu especialistas de diversos setores para
debater aspectos culturais, econômicos e sociais do continente. A programação
transcorreu no Auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
com a promoção do Departamento de Sociologia. Na abertura, estiveram
presentes além do governador do Amapá, sua esposa Janete Capiberipe,
o sociólogo Otávio Ianni e o reitor Hermano Tavares, que salientou
diversos pontos do processo de transformação que vem passando o
jovem Estado do Amapá, constituído em 1988. De acordo com ele, os
resultados na área de educação tem sido admiráveis:
100% das crianças entre 7 e 14 anos estão matriculadas na rede de
ensino. Na economia, o Estado tem conseguido nos últimos cinco anos um
crescimento da ordem de 7%. Capiberibe
defendeu uma política de planejamento ambiental capaz de impedir o desmatamento
de áreas ecológicas importantes do país, como a Amazônia.
É preciso voltar o olhar para o patrimônio que está
nos escapando das mãos, alerta. Em sua opinião uma das medidas
que deveria ser implantada imediatamente é a introdução do
assunto no cotidiano do cidadão. Neste caso, se começaria pelas
escolas. Por isso as universidades tem um papel político fundamental e
de peso. Ele defende também a junção do saber científico
com o popular para formar o conhecimento. É possível utilizar
de forma racional e reduzir os impactos da sociedade. Pode-se construir um novo
modelo que atenda nossas aspirações, anima. O governador acredita
que a grande parte dos problemas dos Estados estão relacionados a questão
ambiental. Concluindo, ele enfatizou que o ideal seria Inventar o Brasil.
Já
o sociólogo Otávio Ianni, ao se referir a América Latina,
defende que os países latino-americanos não são mais os mesmos.
Nós estamos em face a uma AL que não existe mais, argumentou.
Ianni crê que o assunto precisa ser profundamente refletido sem nostalgias
e saudosismos. Ele lembrou os movimentos nacionais bastante famosos, que eram
notáveis e possíveis, mas foram derrotados e hoje precisam ser refeitos.
Temos que entender objetivamente o que está acontecendo e repensar
o passado. Um dos casos mais trágicos, o sociólogo cita o
exemplo da Argentina. Até meados da década de 50 se constituía
um dos países mais desenvolvidos da AL. Estava no topo e, hoje, é
uma nação desesperada. Isto aconteceu pelo simples fato de
que as corporações transnacionais escolheram o Brasil e abandonaram
a Argentina - um elo importante na cadeia do capitalismo. Ianni ataca ainda
as elites latino-americanas empresariais, políticas, eclesiásticas
e intelectuais, que em sua opinião possuem um escasso e frouxo compromisso
com o povo. Precisamos recriar a nação e recriar o Estado,
conclui. | |
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