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..Campinas , de 13 a 19 de agosto 2001

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NESTA EDIÇÃO
.....Institucional - pág.1 .....Eventos futuros - pág. 8
.....Tecnologia / Breves - pág. 2.....Teses - pág. 8
.....Mega Evento- pág. 3.....Administração - pág 9
.....Lancamentos - pág. 4.....Educação - pág 9
.....Homenagem - pág. 4.....Pesquisa / Execelêcnia - pág. 10
.....Painel da semana - pág. 5.....Breves - pág. 11
.....Em dia/Inscrições - pág. 6.....Obituário - pág. 11
.....Oportunidades - pág. 7.........Personagem - pág. 12
 
...LANÇAMENTO
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Obra aborda com humanização
na saúde da mulher
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Da concepção da idéia à conclusão do texto foram mais de 240 dias de amplo e minucioso trabalho, que contou com a colaboração de quase uma dezena meia centena de especialistas da Unicamp. O trabalho resultou numa das mais amplas e abrangentes obras sobre a saúde da mulher que está prestes a ser mãe: Parto, Aborto e Puerpério — Assistência Humanizada à Mulher, que o Ministério da Saúde acaba de lançar. A obra foi organizada pelo ginecologista e obstetra da Unicamp José Guilherme Cegatti, em colaboração com Suzane Jacob Serruya, também ginecologista e doutoranda do Departamento de Tocoginecologia da FCM.

Com 199 páginas e tiragem de 50 mil exemplares, a obra se propõe basicamente a disseminar conceitos, práticas e conhecimentos entre profissionais da área da saúde. A publicação integra um conjunto de estratégias do Ministério, principalmente do programa de saúde da mulher e da criança, que visa rever, de modo crítico e atual, as normas técnicas relativas ao atendimento da mulher durante o período de gravidez e parto puerpério. “Isso com o propósito de atualizar e adequar para uma assistência de qualidade prestada às mulheres brasileiras”, diz Cegatti.

Segundo o médico, a obra enfoca um tema ainda inédito em termos de publicação, que trata de um dos momentos mais importantes na vida do homem que é nascimento de uma criança. “Ao mesmo tempo havia a necessidade, a demanda por esse tipo de orientação por parte dos profissionais da área — médicos e enfermeiros — que estão nas instituições de saúde, para normatizar o atendimento e repassar às mulheres uma série de conceitos visando o bom andamento de todo o processo de trabalho de parto e, por conseqüência, ao nascimento do bebê”, acentua Cegatti.

Parto, Aborto e Puerpério discute o conceito empírico do conhecimento popular, até mesmo dentro da área de prestação de serviço médico a população, “que recomenda algum tipo de intervenção e ação, baseado em experiências científicas e não apenas na experiência adquirida ao longo dos anos”. Mostra ainda a tentativa de introduzir conceitos e práticas de humanização do atendimento, relativamente novo no Brasil, no que diz respeito ao tratamento de cada mulher, cada gestante durante o pré-natal e depois durante todo o trabalho de parto. “Como o tempo, a mulher passou a ser tratada como um indivíduo com direito a expressar seus desejos e vontades, e não apenas se submeter a uma série de normas técnicas que a instituição ou hospital determina”, explica Cegatti. E lutar por direitos o de ter um trabalho de parto numa instituição que a respeite, que ofereça todos os cuidados técnicos e humanos para que receba um atendimento melhor.

O médico revela que as principais causas de óbitos, no período infantil até um ano de vida, historicamente no Brasil, como em outros países em desenvolvimento, são as doenças infecciosas, diarréias e tantas outras. Ao longo das últimas décadas esse perfil tem se modificado de modo significativo. São patologias que proporcionalmente nas regiões mais desenvolvidas têm diminuído de maneira considerável. Observa-se que dentro desse quadro de mortalidade infantil, o elemento neonatal — crianças que morrem logo após o nascimento — decorre de uma série de alterações de patologias que se desenvolvem junto com a gravidez da mãe e que são muito mais complicadas e difíceis de serem evitadas. Essas patologias são, em geral, de malformação congênita provocada por diversas razões. Desde o uso inadequado de uma substância, droga ou medicamento durante a gravidez, até por fatores genéticos, cuja prevenção é muito difícil, explica o médico da Unicamp. Quanto às complicações hemorrágicas e as infecções, felizmente não são freqüentes no Brasil, embora consideramos que o nível de óbitos maternos devido a essas complicações, associadas à gravidez, ainda seja considerado relativamente alto no Brasil, onde se registra 140 óbitos maternos para cada 100 mil bebês nascidos vivos. No Brasil, esse índice é considerado alto, uma vez que o ideal nos países desenvolvidos é abaixo de 10 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos. “Um quadro extremamente animador se compararmos com índices de países como a África e a Ásia, que podem facilmente ultrapassar os dois mil óbitos para cada 100 mil bebês nascidos vivos.

Participantes — Além do Ministério da Saúde, participaram do projeto da elaboração de Parto, Aborto e Puerpério — Assistência Humanizada à Mulher, a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras (Abenfo). Do quadro da Unicamp participaram do projeto os seguintes profissionais: José Guilherme Cecatti, Suzane Jacob Serruya (organizadores), Ricardo Fescina e Ricardo Schwarcz (consultores), e Ângela Maria Bacha, Rosa Inês Costa Pereira, Aníbal Faúndes, Maria Yolanda Makuch, Mary Angela Parpinelli, Roxana Knobel e Sérgio Tadeu Martins Marba.

 

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...HOMENAGEM
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FCM organiza galeria de fotos de ex-diretores

A iniciativa de relembrar os ex-diretores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp através de uma Galeria de Fotos foi concretizada no último dia 3 de agosto, com a inauguração de um espaço reservado numa ala do 3o andar da Diretoria. A solenidade contou com a participação do reitor Hermano Tavares, dentre outras autoridades, e do pró-reitor de extensão e assuntos comunitários, Roberto Teixeira Mendes.

Entraram para a Galeria nove docentes: Antonio Augusto de Almeida (gestão 1965-69), Sílvio dos Santos Carvalhal (gestão 1969-70), José Aristodemo Pinotti (duas gestões: 1971-72 e 1976-80), José Lopes de Faria (gestão 1972-76), Luiz Sérgio Leonardi (gestão 1980-84), Antonio Frederico Novaes de Magalhães (gestão 1984-88), José Martins Filho (gestão 1988-90), Luís Alberto Magna (gestão 1990-94) e Fernando Ferreira Costa (gestão 1994-98).
Foram ainda homenageados 45 professores e funcionários, no total, aposentados da Faculdade nos últimos três anos, na gestão do atual diretor – Mário Abdala Saad, inclusive os in memoriam: Raul Raposo de Medeiros e Paulo Eduardo Iazetti – Medicina Hiperbárica (ambos do Departamento de Cirurgia), Manildo Fávero (Departamento de Medicina Preventiva), Gizelda Nogueira (Departamento de Tocoginecologia), Décio Silveira de Moura (Departamento de Medicina Legal), Amador Porfírio Filho (Diretoria de Apoio Financeiro), César Augusto Sales (Departamento de Medicina Legal) e Haroldo Silva Santana (Departamento de Clínica Médica).

A cerimônia foi acompanhada por muitos convidados e, ao encerrar a programação, foi lançado o CD Coletânea, do Coral Vozes (da Área da Saúde da Unicamp), que, ao vivo, apresentou três músicas da primeira fase do Coral.


 
 

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