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..Campinas , de 13 a 19 de agosto 2001

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NESTA EDIÇÃO
.....Institucional - pág.1 .....Eventos futuros - pág. 8
.....Tecnologia / Breves - pág. 2.....Teses - pág. 8
.....Mega Evento- pág. 3.....Administração - pág 9
.....Lancamentos - pág. 4.....Educação - pág 9
.....Homenagem - pág. 4.....Pesquisa / Execelêcnia - pág. 10
.....Painel da semana - pág. 5.....Breves - pág. 11
.....Em dia/Inscrições - pág. 6.....Obituário - pág. 11
.....Oportunidades - pág. 7.........Personagem - pág. 12
 
...ADMINISTRAÇÃO
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Sisa reflete sobre o gerenciamento emocional
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Durante quatro dias (de 6 a 8 deste mês) cerca de 900 pessoas — servidores das mais diferentes áreas da Unicamp — participaram da VII Semana de Integração e Soluções Administrativas, realizada no Centro de Convenções da Universidade. O evento, entremeado de atividades artísticas, como apresentação de corais, dança e música popular brasileira, teve como principal proposta refletir sobre a questão do “gerenciamento emocional” do indivíduo visando a uma integração saudável e eficaz.

Tendo como tema central de reflexão “A face gerencial de nossas ações”, a Semana foi organizada e promovida pela Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário e Diretoria Geral da Administração (DGA).

Para Vera Lúcia Randi Ferraz, coordenadora da DGA, o que se buscou com esse evento foi discutir a questão da integração de toda a comunidade administrativa da Universidade, “mesmo aqueles que desempenham atividades paralelas”, explica. Vera explica que, ao contrário de encontros anteriores, atualmente as propostas tornam-se mais abrangentes com a participação de alunos, de pessoas que mantém um relacionamento com a Unicamp, “numa reflexão que busca o inevitável bem estar das pessoas, tanto individualmente quanto nas relações em grupos como um todo.
Conferências como “O gerenciamento de pessoas como desafio organizacional”, por Gabriel Chalita, “Trabalhando com o coração”, pela psicóloga Susan Andrews, “Gerenciando sua responsabilidade”, por Dorina Nowil, e “Práticas gerenciais de sucesso”, por Roberto Cysne, por exemplo, acabaram por alterar comportamentos e modos de pensar e de encarar a rotina de um trabalho rotineiro e estressante, diz Vera. “Sentimos que era preciso parar e pensar, sair da rotina burocrática, e observar com mais atenção o profissional que trabalha com você. Muitas vezes o relacionamento se complica exatamente por não se conhecer, ‘por dentro’, digamos, a pessoa que há anos trabalha ao seu lado”.

Humilhações — Para a psicóloga e missionária norte-americana Susan Andrews, em sua palestra “Trabalhando com o coração”, a chave do sucesso para um bom relacionamento entre pessoas é preciso que o indivíduo observe o controle de suas emoções, que tenha otimismo, empatia e conserve a arte de escutar. “Quando o indivíduo começar a perceber esses elementos certamente sua relação com as outras pessoas será também diferente, melhor eu diria”, diz Susan. Para ela, 80% das pessoas fracassam no trabalho porque não conseguem manter um bom relacionamento com os demais companheiros.

Para ela, as crianças são notadamente mais populares que os adultos, conseguem até mesmo melhorar as notas no colégio e, por conseqüência, ter QI mais elevado. Tudo isso devido ao processo de empatia que conservam, pelo menos durante a primeira infância. Citando pesquisas realizadas nos Estados Unidos, Susan revela que a violência emocional, que afeta grande parte da população, não apenas de americanos mas do mundo todo, é causada, muitas vezes, por um grupo de “patologias”: ciúme, hostilidade, apatia, ansiedade e depressão. Doenças que provocam perda de dinheiro, energia, tempo e dinheiro.

A raiva mata. Uma pessoa com alto grau de hostilidade armazena quatro vezes mais adrenalina no organismo e mais de 40 vezes cortisona. Com isso, tem sete vezes mais probabilidade de morrer antes de completar cinqüenta anos de idade. A adrenalina é um componente químico produzido pela parte molecular das glândulas supra-renais, e que provoca diversos efeitos no organismo (circulatórios e metabólicos,, entre outros). Em contrapartida, verifica-se que “a paixão e o amor são elementos, cientificamente comprovados, com poder de duplicar a vida do ser humano”, diz Susan, lembrando que a solidão e o isolamento são responsáveis pela mortalidade de até cinco vezes maior que aquelas pessoas que mantém algum vínculos com outras, sejam amigos ou parentes.


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...EDUCAÇÃO
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Inscrições para a bolsa Vitae vão até dia 29

O Programa Bolsas Vitae de Artes, em sua 15° edição, encerra o prazo de inscrição no próximo dia 29. Este ano destina-se a projetos de criação ou de pesquisa histórica e/ou estética nas áreas de Artes Visuais (pintura, escultura, desenho, gravura e multimídia), Fotografia, Cinema e Vídeo (realização de roteiros para filmes de longa metragem, pesquisas no campo da animação e computação gráfica e pesquisa de linguagem na realização de vídeos e audiovisuais.

Alunos da Unicamp, interessados em participar do programa, devem solicitar informações através do telefone (0xx011) 3061.5299, fax (0xx011) 3083.6361, São Paulo, ou via internet através www.vitae.org.br

As Bolsas Vitae de Artes são um dos principais programas brasileiros de incentivo à criação e pesquisa no campo das artes, garantindo aos profissionais fontes de recursos para desenvolver seus trabalhos. O programa já patrocinou quase 300 projetos contemplando oito áreas, que são alternadas a cada ano. Nos anos pares apóia-se projetos nas áreas de Literatura, Música, Teatro e Dança e, nos anos ímpares, Artes Visuais, Fotografia, Cinema e Vídeo. Ao todo, já foram investidos cerca de 5,4 milhões de dólares em bolsas.

O programa exige que os candidatos tenham qualificação profissional em suas respectivas áreas de trabalho e que não estejam recebendo outras bolsas no mesmo período. Não se exige, porém, dedicação exclusiva. Os projetos também não podem estar vinculados a programas institucionjais e à obtenção de títulos acadêmicos. O prazo das bolsas varia de seis a dozes meses com subsídio mensal de R$ 2.800 reais.

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Visita de pesquisador francês

No dia 16 (quinta-feira), a Faculdade de Educação recebe a visita de Mihail Dinu Georgihu, pesquisador no Centre de Sociologie de l’Education et de la Culture, da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. Mihai Georgihu vem em missão de trabalho participar das atividades de pesquisas conduzidas no FOCUS – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Instituição Escolar e Organizações Familiares.

Durante a visita, o pesquisador deverá aprofundar o diálogo com os membros das equipes brasileiras participantes do projeto “Internacionalização das trocas científicas e recomposição das elites nacionais”, que se beneficia do acordo CAPES/COFECUB, e está sediado no FOCUS. O encontro permitirá também a discussão do prosseguimento das nossas relações científicas com a França.
Georgihu fará duas conferências na Faculdade de Educação abertas ao público interessado. A primeira intitula-se “Os cenários turísticos do patrimônio nacional: como associar o capital cultural à cura das almas e dos corpos?” e será realizada às 9h30 na sala de reuniões do DASE, bloco F, segundo andar. A segunda, com o título As saídas do sistema de proteção à infância, terá lugar na Sala da Congregação, no dia 29 de agosto, primeiro andar, bloco D da Faculdade de Educação.

O pesquisador faz parte do grupo de colaboradores do sociólogo Pierre Bourdieu, sendo pesquisador do Centre de sociologie de l’éducation et de la culture desde 1989, ocasião em que aí foi recebido como intelectual dissidente da Romênia. Ele tem todo o interesse na discussão com pesquisadores brasileiros e poderá ser contatado na Faculdade de Educação, pelo telefone 3788-5556.

 

 
 

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