Semana
dos Bons Dentes reúne 1,4 mil crianças
Sobre
a mesa, há vários modelos vazados em forma de
dente, nos quais as crianças tentam, com argila, criar
uma escultura dental. Com idade em torno de quatro anos, as
crianças ouvem atentamente as explicações
das dentistas sobre como deve ser feita uma escovação
de dentes, como surgem as cáries, o que é um
dente-de-leite ou um permanente, e como deve ser usado fio-dental
ou o creme mais eficaz para uma boa dentição.
Durante
quatro dias, as quase 1.400 crianças que compõem
o complexo de formação educacional constituído
pelo Ceci, pelo Prodecad, pela Creche da área da saúde
(pertencentes à Unicamp), pela Emei (convênio
Universidade/Prefeitura), e pela EEPG Sérgio Porto,
participaram de uma série de atividades dentro da Semana
dos Bons Dentes. Objetivo: despertar na criança
o hábito de escovar os dentes, de modo correto e eficiente.
Explicamos que só assim é que se pode
adquirir a boa saúde bucal, diz Eliane Mara de
Carvalho Corssi, supervisora do Serviço de Odontologia
Infantil.
O
evento Semana dos Bons Dentes contou com a participação
de crianças das cinco unidade do complexo. Ao longo
da semana, promoveu uma série de atividades lúdicas
(jogos e brincadeiras) de conteúdo educativo sobre
odontologia preventiva, cuja proposta principal é reforçar
conceitos aprendidos durante este ano, na promoção
da saúde bucal, além de debates sobre o tema.
Foram distribuídos às crianças kits de
higiene bucal, com escovas, cremes dentais e fio dental.
Índices
baixos De acordo com Eliane, nos últimos dez
ou quinze anos o índice de cáries dentárias
vem sofrendo redução considerável, em
algumas regiões brasileiras, como Campinas e Santos.
O que colaborou para que isso acontecesse foi, por exemplo,
a aplicação de flúor na água,
o creme dental fluoretado, além de programas sobre
educação de higiene bucal.
Com
relação às crianças do complexo
formado pelo Ceci, Prodecad, Creche da área da saúde,
Emei e o Sérgio Porto, conforme Eliane,
o índice de cáries dentárias é
considerado baixo. Nas crianças de dois a doze anos,
esse índice é de 1,5%, e de dois a seis, 0,51%.
São índices considerados excelentes, se
comparados a países desenvolvidos como a Suécia,
por exemplo, afirma a dentista.
Um
processo que se inicia com a gestação da criança.
Dependendo do que a mãe consome e de certos medicamentos
que tome, já pode colaborar para a formação
de placa bacteriana nos dentes do bebê, quando entra
em contato com o açúcar transformando-o em ácido
responsável pelo enfraquecimento do esmalte dos dentes.
No entanto, isso pode ser evitado graças à educação
e ao ensinamento às crianças, com relação
à prevenção, à educação
e à ação curativa (ou restauradora) dos
dentes.