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..Campinas, de 5 a 11 de Novembro de 2001

Eunicamp
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NESTA EDIÇÃO
.Doação - pág. 1   .Inscrições - pág. 7
.Homenagem - pág. 2 .Oportunidades - pág. 7
.Maculosa - pág. 3 .Teses - pág. 8
.Seminário - pág. 3 .Comemoração - pág. 9
.Saúde - pág. 4 .Competição / On Line - pág. 10
.Campanha - pág. 4 .Extensão - pág. 11
.Painel da semana - pág. 5 .Na galeria - pág. 11
.Em dia - pág. 6

.Pessoas - pág. 12

 
...SAÚDE
Eunicamp
Na casa dos 40
Eunicamp


A maioria das mulheres, quando chega aos 40 anos, se vê diante
de um problema que, embora não seja um “bicho-de-sete-cabeças”, dificilmente sabe lidar com ele: a menopausa. É uma fase da vida da mulher em que ela passa a sofrer uma série de alterações, tanto hormonais, quanto bioquímicas e emocionais, como o mau humor, por exemplo.

Mas o Cecom (Centro de Saúde da Comunidade) da Unicamp possui um serviço especialmente direcionado ao atendimento das mulheres servidoras da Universidade que chegam à casa dos 40. A partir do próximo dia 9, a ginecologista e clínica geral Ondina Pregnolato vai promover cinco encontros com um grupo formado por 20 mulheres servidoras da Universidade. Esses encontros serão realizados na sala de reuniões no 2° andar do prédio do Cecom, das 13h30 às 15h30.

Ali serão passadas todo tipo de informação e orientação sobre o que é, como se origina e como tratar a menopausa — que é a cessação da menstruação, provocada pela ausência do estrogênio, grupo de hormônios sexuais que estimulam caracteres femininos secundários. O tratamento mais indicado, talvez o mais adequado para a maioria dos casos, é, sem dúvida, a reposição hormonal à base de medicamentos. Ocorre que nem todas as mulheres se dão bem com a reposição de hormônio. “Em todo caso, é sempre bom que ela passe pelo médico, antes de tomar qualquer iniciativa”, alerta a médica da Unicamp.

“A menopausa é a porta de entrada para a velhice e ninguém quer ficar velho, não é? Em geral, a mulher brasileira tem pouco, às vezes nenhum, conhecimento sobre o que vem a ser menopausa, como enfrentar esse período extremamente incômodo da vida, os tabus e preconceitos que a envolvem”, explica a médica. Embora a menopausa não deva ser encarada como doença, a maioria das mulheres a encara como se o fosse. “É apenas um sintoma natural que ocorre com a mulher, que se dá com a passagem dos anos”, acentua a doutora Ondina. Segundo diz, vive-se o que se chama de “menopausa social”, quando a mulher nasce ouvindo sempre coisas não muito agradáveis, do tipo “eh, coitada, está próxima da menopausa, vai ficar feia, de cabelos brancos...”

Com isso, segundo observa, a mulher acaba ficando com medo de envelhecer, de não ter mais uma vida saudável, com qualidade. Por outro lado, “a mídia é responsável por parte do problema, que está aí para reforçar o belo, o bonito e o jovem em detrimento da pessoa mais velha. E isso é uma coisa que a gente não pode ter para sempre”.

...CAMPANHA

 

Semana do Trauma alerta sobre acidentes

Alunos de medicina da Liga do Trauma da Unicamp estão organizando durante esta semana, de 5 a 9 (segunda a sexta-feira), uma série de atividades a fim de alertar estudantes do ensino médio e a comunidade universitária com relação aos índices elevados de acidentes de trânsito e de casos de violência urbana que causam lesões, escoriações e machucados. Carlos Rojas e Lígia Traldi Macedo, alunos do 2o ano de Medicina, explicam que a idéia é expor os problemas mais freqüentes e conscientizar as pessoas de que muitas vezes o acidente pode ser evitado.

A Semana do Trauma inicia-se nos dias 5 e 6 (segunda e terça-feira), quando os futuros médicos estarão percorrendo escolas e ministrando aulas sobre técnicas de prevenção. Nos dias 7 e 8 (quarta e quinta-feira) acontece a Feira de Saúde, no Restaurante Universitário da Unicamp. Nestes dias, os alunos estarão entregando panfletos e instruindo a comunidade sobre principais cuidados que se deve tomar.

Além destas atividades, a Liga do Trauma também está organizando um simulado de catástrofe, que diferentemente dos anos anteriores, as partes envolvidas não saberão o dia e horário em que irá ocorrer o acidente. Esta medida visa testar o sistema de atendimento pré e pós-hospitalar na eventualidade de um acontecimento real na cidade.

De acordo com estatísticas recentes, o trauma responde pela segunda causa de mortes no Brasil em geral. Em indivíduos de 10 a 40 anos é a primeira. Sendo que a maior causa de mortes por trauma está ligada a acidentes de trânsito, 45 mil por ano. Outro grande gerador de trauma é a violência urbana, que envolve principalmente vítimas de armas de fogo, armas brancas e espancamentos. A violência doméstica também é outro fator que contribui para o aumento das estatísticas. Os estudantes acreditam que metade ou mais das mortes por trauma poderiam ser evitadas com conscientização e prevenção.

 
 
 

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