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..Campinas, de 5 a 11 de Novembro de 2001

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NESTA EDIÇÃO
.Doação - pág. 1   .Inscrições - pág. 7
.Homenagem - pág. 2 .Oportunidades - pág. 7
.Maculosa - pág. 3 .Teses - pág. 8
.Seminário - pág. 3 .Comemoração - pág. 9
.Saúde - pág. 4 .Competição / On Line - pág. 10
.Campanha - pág. 4 .Extensão - pág. 11
.Painel da semana - pág. 5 .Na galeria - pág. 11
.Em dia - pág. 6

.Pessoas - pág. 12

 
...PESSOAS
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A bailarina que virou enfermeira
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Um dia decidiu que seria bailarina. E, com algumas
poucas interrupções, o fez por quase 13 anos. Na Faculdade — cursou enfermagem na Universidade Federal de São Paulo — voltou à dança: desta vez optou pelo balé moderno. Mais tarde, praticou ainda o sapateado americano por um longo tempo.

A dança, em suas mais diversas modalidades, sempre foi uma das grandes paixões da enfermeira Meire Celeste Cardoso Del Monte, hoje assistente técnica de direção da Divisão de Enfermagem do Caism, que chegou a participar de uma série de apresentações em teatros, palcos de cinemas e festivais de balé.

Nem tudo entretanto foram só luzes e aplausos na vida da bailarina, nascida na cidade paulista de Jaú. É que, morando em Itapuí, município ali pertinho, pelo menos três vezes por semana, Meire apanhava os seus apetrechos de balé e rumava de ônibus para Jaú. A viagem, de 25 quilômetros, era feita por uma estrada estreita, de terra batida, praticamente intransitável quando chovia. Fez essa vida durante anos.

Embora demonstrasse talento para a dança, fosse ela clássica ou popular, como o sapateado, a atividade não era bem vista pelo doutor Nestor Cardoso, pai de Meire. Médico, sério e preocupado com a filha, certamente queria que Meire abraçasse uma outra atividade, que não fosse a de bailarina. Algo que talvez lhe trouxesse mais segurança, estabilidade e um futuro certamente mais promissor. O fato é que, não por imposição do pai-médico, claro, acabou deixando a dança de lado, ainda que provisoriamente.

Na faculdade Meire foi uma aluna aplicada e que sempre obteve excelentes notas. “Talvez porque estudasse aquilo que sempre foi a minha outra grande paixão: cuidar de pessoas doentes”. A enfermeira revela que veio para o Caism em 1985, quando a unidade começava a ser construída. Foi uma das primeiras profissionais a trabalhar na sua constituição. Cuidou da implantação da Comissão de Controle de Intoxicação Hospitalar até 1994.

Hoje atua na Divisão de Enfermagem do Caism, onde trabalha de oito a nove horas por dia. Uma rotina que às vezes a deixa cansada. Por isso, segundo diz, nada melhor que um exercício físico, como a dança, por exemplo, para aliviar as tensões do dia-a-dia.

“Para quem trabalha com seres humanos, principalmente pacientes de uma unidade hospitalar como o Caism, muitas vezes é imprescindível tomar decisões de imediato — e de maneira acertada e eficaz. É uma responsabilidade muito grande”, revela a enfermeira. Uma das coisas que mais a aborrece — “não com relação ao trabalho propriamente dito ou ao serviço que desenvolvo” —, é quando observa que determinado paciente não está evoluindo como o corpo clínico esperava. Ou ainda os casos registrados no programa de atendimento às vítimas de violência sexual.

Embora Meire não atue diretamente com casos desse tipo, é difícil não tomar conhecimento deles. O Programa, segundo a enfermeira, atende a uma média de dois casos por dia.

Acontece que nem todas as ocorrências desse tipo de crime chegam aos hospitais ou ao conhecimento da polícia. A violência sexual é uma agressão que deixa marcas indeléveis na vítima”, conclui Meire.
Quando não está trabalhando ou caminhando na Lagoa do Taquaral — para onde vai três vezes por semana —, Meire diz que gosta de ficar em casa em compahia dos filhos Rafael (de 20 anos), Rubens (17) e Marina (15), ler um bom livro (acaba de ler Estação Carandiru, de Drauzio Varella), ou pegar uma sessão de cinema ou teatro em companhia do namorado.

 

...DOAÇÃO

 

Intel doa computadores para laboratório da FEEC

A Intel formalizou no dia 26 de outubro a doação de um servidor de arquivos baseado em plataforma Intel e também de 25 estações de trabalho de alta tecnologia e performance, baseadas no processador Intel Pentium 4 de 1,5GHz. São equipamentos de alta performance avaliados em mais de US$ 100 mil, que estão sendo utilizados no laboratório de Computação Gráfica da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC). A solenidade contou com a presença de Thomas Lacey (centro), vice-presidente do grupo de vendas e marketing da Intel e diretor de vendas e marketing na região das Américas, do vice-reitor da Unicamp, Fernando Galembeck (à esquerda), do diretor da FEEC, Léo Pini Magalhães, e do professor José Mário de Martino (à direita), autor do projeto que resultou na doação.

 
 
 

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