Prêmio Capes (1)
Realmente é indescritível a emoção de alguém que lê essa matéria ("Claudio, do planalto de Clementina às honras do Planalto", edição 345) e conhece os detalhes que o Claudio [Teodoro de Souza] menciona... Sou o amigo que comprou seu disco de vinil, do Sepultura, chamado Arise, o quinto lançamento da banda. Ainda o tenho nas mesmas condições em que foi adquirido na época, só que o valor agora é impagável.

Quero parabenizá-lo por sua grande conquista. Certamente é apenas uma das muitas que virão. Fiz o 2º grau com ele, ainda moro em Clementina (SP) e, assim como todos os seus amigos e conhecidos, estou orgulhoso e na torcida de um futuro cada vez mais brilhante, merecido por sua dedicação, perseverança e potencial.
Jordelino Tavares dos Santos

Prêmio Capes (2)
Gostaria de parabenizar Cláudio por essa maravilhosa conquista. Os colegas que conviveram e estudaram com ele em Clementina sabem muito bem o quanto ele se esforçou e se dedicou para conseguir ingressar na faculdade. Assim, fico muito feliz de saber que além de realizar o sonho da faculdade, ele foi muito mais longe. Cláudio continuará sendo nosso amigo "Baiano".
Marcos Lourenço Batista

Prêmio Capes (3)
Sou professor e achei sensacional a reportagem sobre a conquista do Prêmio Capes pelo jovem doutor que saiu do interior de São Paulo. Vocês estão de parabéns. Continuem assim, sempre motivando e mostrando que a ciência brasileira também é feita de suor e conquistas.
Hilton Túlio  

Cacau (1)
Fiquei muito feliz ao ler a notícia "A intuição e a ciência estão salvando o cacau" (edição 347). Estive há cerca de três anos na pequena Canavieiras, 100 km ao sul de Ilhéus, que certamente é um bom exemplo das cidades prejudicadas na Bahia. Qualquer pessoa com quem conversássemos citava os tempos áureos de antes da vassoura-de-bruxa. O ataque deste fungo realmente deixou uma grande lacuna na economia local, que ocupava na maioria os trabalhadores dispensados pelos agricultores falidos. O efeito cascata – precariedade da moradia, subnutrição, violência e demais problemas sociais – também é evidente.

A notícia representa a união entre ciência, força de vontade e solidariedade – três elementos que, quando combinados, dificilmente podem deixar perdedores nas áreas em que são aplicados. Espero realmente que a técnica seja eficiente agora e no futuro, permitindo que os cacauicultores de cidades como Canavieiras restabeleçam a ocupação deste nicho da economia baiana e brasileira, e tragam – desculpem a alusão ao chocolate – um pouco mais de doçura à vida dos que dependem do cultivo do cacau.

Contudo, restou-me uma dúvida: existe a possibilidade de uma adaptação dos fungos ao método de antecipação do ciclo das plantas, o que acabaria por prejudicar a aplicação das técnicas no futuro? Em caso afirmativo, como ela aconteceria e como deveria ser combatida? Em caso negativo, como ter certeza?
Érico Macedo Polo

nResposta: Certeza não existe nunca e o que caracteriza o sistema biológico é a possibilidade de evoluir, de buscar novas combinações genéticas para obter novas adaptações. Hoje poderíamos afirmar que o manejo que está sendo aplicado atua em aspectos centrais do metabolismo do fungo e da sua interação com a planta, tornando mais improvável que mudanças simples do fungo consigam contornar o manejo. (Gonçalo Pereira, do Laboratório de Genômica e Expressão)

Cacau (2)
Muito boa a matéria sobre o trabalho de Edvaldo Sampaio, mas não foi mencionado que ele é bacharel em agronomia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ou seja, não foi só intuição, ele também tem bons conhecimentos sobre fitopatologia e coisas similares.
Izabel Delmondesa