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As anotações sobre pintura do Monge Abóbora-Amarga
Tradução e comentário da obra de Shitao
Autor: Pierre Ryckmans
Tradução para o português: Carlos Matuck e Giliane Ingratta
Traduções adicionais do chinês: Tai Hsuan An
ISBN: 978-85-268-0882-9
Ficha técnica: 1a edição, 2010; 280 páginas; formato: 16 x 23 cm
Área de interesse: Artes plásticas
Preço: R$ 70,00
Sinopse: A teoria pictórica chinesa, iniciada em meados do primeiro milênio (o mais antigo texto que nos chegou inteiro data do século IV) e adquirindo a sua maturidade na dinastia Song, quando a pintura de paisagem dos letrados se torna hegemônica, tem no tratado do pintor Shitao (1642-1707), As anotações sobre pintura do Monge Abóbora-Amarga, o que pode ser considerado o seu texto mais importante. Reflexo de uma vida inteira dedicada à pintura, As anotações, escrito com base nas grandes correntes do pensamento chinês — confucionismo, taoismo e budismo, além da literatura escrita pelos próprios pintores e estetas —, revela-se uma obra filosófica cuja principal preocupação não é a pintura ou os pintores, mas o Ato do Pintor. Mas como compreender pensamentos e reflexões tão distantes de nossa cultura? Por meio de um trabalho minucioso de aproximação, com explicações e comentários detalhados sobre as teorias e as práticas pictóricas chinesas. Foi o que fez o sinólogo belga Pierre Ryckmans ao escrever notas para cada um dos 18 capítulos do texto, tornando sua leitura compreensível aos não iniciados. Poético, situando a criação pictórica no mesmo nível da criação cósmica, o tratado de Shitao nos faz mergulhar na maior tradição de pintura paisagística da história: a pintura de paisagem do antigo Império do Meio.
Autor: O belga Pierre Ryckmans, que também se utiliza do nome artístico Simon Leys, nasceu em 1935, em Bruxelas. Além de tradutor de obras chinesas, é ensaísta, historiador, professor universitário e ficcionista. Escreveu diversas obras, entre as quais La vie et l’oeuvre de Su Renshan, rebelle, peintre et fou (1971, prêmio Stanislas Julien, Institut de France), Essais sur la Chine (1998) e Les Naufragés du Batavia (2003, prêmio Guizot). Um de seus romances, A morte de Napoleão, publicado no Brasil em 1993, tornou-se o filme The Emperor’s New Clothes (2001), dirigido por Alan Taylor — no Brasil, As novas roupas do imperador.
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