| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 384 - 17 a 31 de dezembro de 2007
Leia nesta edição
Capa
500 patentes
Creme para diabéticos
Patente com marca registrada
Água na agricultura
Lançamento
Niemeyer
Mata Atlântica
Filmes de diamantes
Farinha de arroz
Controle da Dengue
Estação Guanabara
Painel da semana
Teses
Livro da semana
Novo laboratório
Um aluno na batuta
 


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Parceria com iniciativa privada impulsiona projetos
em espaço que está sob supervisão da Preac

Estação Guanabara dá
mais um passo adiante

ISABEL GARDENAL

O pró-reitor da Preac, Mohamed Habib: “O espaço será disponibilizado para ampliar as ações e para servir à sociedade civil e ao cidadão comum”  (Foto: Antônio Scarpinetti) A partir do dia 1 de maio de 2008, a Estação Guanabara, sob a responsabilidade da Unicamp, irá sediar a mostra Campinas Decor. Será a primeira vez que o evento acontece num imóvel tombado como patrimônio histórico. Para que isso seja possível, empresários estão investindo na infra-estrutura, cujo resultado final também beneficiará a Estação. A iniciativa, coordenada pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) da Unicamp, caminha bem e as obras já estão em andamento. Recentemente, empresários da cidade foram recepcionados no local pelo reitor José Tadeu Jorge e pelo pró-reitor da Preac, Mohamed Habib. Na entrevista que segue, Mohamed fala sobre os passos que a Estação Guanabara vem dando.

Jornal da Unicamp – Como a mostra Campinas Decor vai colaborar para que a Estação Guanabara se firme como um espaço de extensão e cultura?
Mohamed
- A colaboração está no sentido de abrir oportunidade para que arquitetos de Campinas possam expressar livremente as suas qualidades. Vão restaurar a fachada externa e o espaço interno da Estação. A parceria se dará em duas frentes: entre a Campinas Decor e a Unicamp, e entre a Unicamp e Campinas. Com a conclusão das obras, em abril, deverá acontecer a exposição. O espaço então ficará aberto ao público por dois meses.

A idéia é que os moradores de Campinas e região recuperem a história da Estação Guanabara, bem como a beleza do passado, e verifiquem a existência de escritórios na área de arquitetura com seus projetos arquitetônicos para o ambiente urbano. Esta é a relação da Campinas Decor com a Unicamp - uma primeira etapa. Concluída a exposição, em nova fase, Campinas e a Unicamp terão ampliado os projetos do Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS), com mais cursos, treinamentos, oficinas, apresentações, atividades esportivas e culturais. O espaço, após o mês de julho, congregará os vários setores da sociedade, através de grandes atividades. O local será disponibilizado para capacitação de adolescentes, jovens e adultos. Assim, a Unicamp cumprirá seu importante papel social e de extensão em assuntos comunitários.

JU - Quais os custos para os preparativos da mostra e como eles serão cobertos?
Mohamed
- O restauro está estimado em R$ 4 milhões. Será coberto pela Campinas Decor, pelos Escritores de Arte Futura e possíveis patrocinadores. A exposição, entre abril e julho, será custeada pelos mesmos parceiros.

JU - Como ficará a Estação Guanabara após a mostra?
Mohamed
- A Estação funcionará como Centro Cultural de Inclusão e Integração Social. Teremos condições de começar a Escola do Circo, que acontecerá numa tenda. Professores, estudantes e profissionais do Instituto de Artes (IA) e da Faculdade de Educação Física estarão atuando na Escola durante a semana e, aos finais de semana, apresentando espetáculos. Também serão realizadas palestras sobre variados temas e aulas para a Terceira Idade. O espaço, enfim, será disponibilizado para ampliar as ações e para servir à sociedade civil e ao cidadão comum. Artistas artesanais também poderão mostrar suas artes.

JU - Quais ações são desenvolvidas hoje na Estação Guanabara?
Mohamed
- Temos 1.5 mil jovens e adolescentes fazendo cursos ali. Oferecemos oficinas profissionalizantes para portadores de necessidades especiais, em parceria com a IBM. É uma inclusão que temos procurado fazer. Temos um laboratório sofisticado dedicado aos pescadores artesanais, ensinando-lhes como armazenar o seu produto e como levá-lo para o mercado. Esporte, reabilitação cultural, shows e aulas de inglês são outras frentes.

JU - O número de pessoas atendidas na Estação poderá ser maior? Qual a capacidade para acomodá-las?
Mohamed
- O número com certeza poderá ser bem maior. A expectativa é que teremos mais de 20 mil freqüentadores por mês. Contamos atualmente com seis funcionários na Estação Guanabara e um professor, mas muitos voluntários.

JU - Como o Planes está enxergando a Estação Guanabara?
Mohamed
- Vamos apresentar o Projeto Guanabara para o Planes, a fim de ser incluído em 2008. Também pretendemos manter os parceiros externos, porém sempre contando com o apoio institucional.

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