Uma
programação organizada para homenagear os assistentes
sociais que trabalham em diversos setores da Unicamp teve como
conferente a vice-prefeita de Campinas, Izalene Tiene. O convite
foi feito por Sandra Terra, diretora do Serviço Social
do Hospital de Clínicas, e sua assessora, Virgínia
Camilo. As duas assistentes foram responsáveis pela realização
do evento que reuniu mais de cem profissionais no dia 15 de
maio, no anfiteatro do Hospital de Clínicas.
O
Dia do Assistente Social reuniu representantes de diversas unidades
que prestam assistência a usuários, pacientes,
alunos e funcionários da universidade, entre eles ex-alunos
de Izalene na Universidade Salesiana de Americana (Unisal),
de onde ela pediu afastamento para dedicar-se à vice-prefeitura.
Eles estão presentes em todos os lugares com a
função de organizar, disse Izalene, que
durante a conferência falou sobre a trajetória
política do serviço social e o papel do assistente
na organização social. Na oportunidade, ela definiu
o serviço social como uma profissão que tem na
essência a organização social. Esta
é a dimensão da política. O que é
a política, senão a arte de organizar?
A
presença de Izalene no Hospital de Clínicas rendeu
elogios ao Serviço Social da Unicamp. Assistente social
desde 1976, com uma vida política sempre ativa, a vice-prefeita
de Campinas fez comentários especiais sobre as profissionais
da área de saúde, dizendo que elas estão
presentes em outras atividades para as quais são chamadas.
A
história de vida de Izalene conduziu-a de forma natural
para a profissão de assistente social. Uma das primeiras
atitudes de mudança e organização vivenciadas
em sua área foi a organização de um grupo
de mulheres no bairro São Vicente, em Campinas, quando
as integrantes da comunidade começaram a discutir as
formas de estender as roupas no varal. Um começo simples,
mas, como reforça Izalene, isso é você
estar iniciando uma organização política.
A
vice-prefeita conta que uma das qualidades dos profissionais
atuantes na área foi observada durante sua permanência
na vida acadêmica, como professora universitária
e estudante de mestrado na PUC de São Paulo. Na
academia pude perceber que cada vez mais o serviço social
está voltado para a classe trabalhadora. O desejo
de Izalene, já transmitido em suas aulas, é que
além de atuar, os profissionais se informem cada vez
mais sobre o que está acontecendo na sociedade, por meio
da leitura de jornais, periódicos e livros. A vida
profissional tem de ter marcas, senão perde o entusiasmo.
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Projeto abre debate sobre ações sociais
Nos
dias 21 e 22 (segunda e terça-feira), o Centro de Convenções
vai sediar um grande debate sobre projetos sociais. Trata-se
da apresentação do Projeto Ajuri, uma iniciativa
de atuação social desenvolvida junto à
ONG Warã (Associação de fomento, desenvolvimento
e encontro de projetos sociais), cujo objetivo é fomentar
a organização comunitária a partir do trabalho
com arte-educação, lazer e formas de gestão
dos meios de subsistência em comunidades da região
do médio Solimões, no estado do Amazonas.
Num
primeiro momento as cidades envolvidas, durante os meses de
janeiro e fevereiro de 2001, foram Alvarães e Uarini,
nas quais foram realizadas atividades e eventos com grupos sociais
locais. O trabalho aconteceu com a finalidade de reconhecer
os principais desejos e necessidades da comunidade. Os próximos
projetos estão sendo organizados para 2003.
No
dia 21, às 14 horas haverá apresentação
do Projeto Ajuri e debate sobre a primeira etapa de trabalhos.
Dia 22, também às 14 horas, acontece um debate
sobre a atuação de entidades civis e o papel da
social da universidade pública. O evento tem apoio da
Pró-Reitoria de Extensão e Desenvolvimento Universitário.
Mais informações no e-mail mazzola@agr.unicamp.br.
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