Nos últimos dois
anos a Unicamp investiu cerca de um milhão de reais na ampliação
e reforma das unidades de ensino no campus de Limeira: o Cotil (Colégio
Técnico de Limeira) e o Ceset (Centro Superior de Educação
Tecnológica). A inauguração da reforma ampliação
da biblioteca unificada das duas unidades, laboratórios de processamento
de dados e salas de aula aconteceu quinta-feira, dia 7, e contou com a
presença do reitor da Universidade, professor Hermano Tavares, Antônio
Manoel Queiroz (diretor do Cotil) e Maria Auciliadoura Marinho (diretora do Ceset)
e Luís Eduardo Castro Quitério, coordenador do campus. O
professor Hermano lamentou que dificuldades financeiras porque passou a Unicamp
tenham interferido na conclusão imediata das obras das escolas. Salientou
que as reformas feitas nos prédios de ambas as unidades visam servir sobremaneira
à toda a comunidade de Limeira e, por extensão, à cultura
e ao desenvolvimento do país. Este
é o início da retomada de crescimento das unidades de ensino da
Unicamp em Limeira, diz o professor Luís Eduardo Castro Quitério,
coordenador do campus. Ele explicou que ao longo dos tempos o crescimento
do campus de Limeira atingiu um índice significativo no número de
alunos e ampliou os benefícios a ambas as escolas no que diz respeito a
infra-estrutura para o bom funcionamento dos cursos. Tudo isso com o apoio da
atual reitoria, por meio do professor Hermano. Lembrou que atualmente, por
sugestão do reitor, Quitério está propondo a criação
do curso de Engenharia de Produção, para o qual serão oferecidas
140 vagas 70 para o período diurno e 70 para o noturno. As
escolas têm um corpo docente constituído por 126 professores, sendo
84 pertencentes ao Colégio, e 42 ao Ceset, e cerca de 200 funcionários.
O campus de Limeira, distante 67 quilômetros do de Campinas, localiza-se
numa área de 51.680 m2, sendo que 14 mil m2 só de área construída.
A biblioteca unificada faz parte do sistema de bibliotecas da Unicamp. Mede
400 m2 e possui 5.800 volumes com obras dirigidas aos alunos das duas unidades
de ensino. Segundo Izabel Cristina Pegoraro, auxiliar de bibliotecária,
são consultados por mês cerca de três mil volumes. A média
de empréstimos é de mil volumes ao mês, incluindo periódicos
e livros. A biblioteca conta também com uma coleção de lazer
composta por quase 1600 volumes. São livros que, como o próprio
nome da coleção diz, destina-se ao entretenimento e ao lazer. Ali
podem ser encontrados livros de autores mais populares, como Harold Hobbins e
Jorge Amado, entre outros. Ampliação
futura O edifício central tem área construída
de 2 mil m2, abrigando a biblioteca e os laboratórios de processamento
de dados com 105 computadores Pentium de 800 MHZ, no piso inferior. No piso superior
localizam-se dez salas de aulas utilizadas pelas escolas, com capacidade para
600 alunos, numa área de mil metros quadrados. O Colégio Técnico,
dirigido pelo professor Antônio Manoel Queiroz, oferece os cursos de Agrimensura,
Edificações, Enfermagem, Mecânica, Processamento de Dados,
Qualidade e Produtividade e Informática, destinados a cerca de 1.700 alunos
este ano. Oferece 569 vagas no vestibular. O
Ceset atualmente conta com os cursos de Tecnologia em Construção
Civil, Tecnologia em Saneamento, Tecnologia em Processamento de Dados e os de
Extensão. O Ceset é uma unidade de ensino superior que atende a
726 alunos este ano e para o vestibular oferece 205 vagas. A professora Maria
Auciliadoura Marinho é a superintendente do curso. Por outro lado, Quitério
adiantou que a Unicamp possui em Limeira uma área de 485 mil m2 destinada
à futura ampliação do campus.
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Unicamp
negocia redução da meta de consumo
A
Unicamp apresentou uma redução de 13% no consumo noturno de energia
elétrica. O índice foi revelado pelo professor Almeida durante reunião
realizada dia 11 de junho com a Comissão Interna de Racionalização
de Energia e gestores de cada órgão da universidade. A medição
compreende o período de 9 de maio a 1º de junho. O
objetivo da reunião, realizada na sala do Conselho Universitário,
era debater com os representantes das unidades estratégias para atingir
o índice de redução estipulado pelo governo. Segundo o professor
Carlos Alberto Mariotoni, membro da Cire, os gestores ficam responsáveis
por desenvolver um plano de redução do uso de energia em sua unidade.
É
tempo de abrir mão do clima fresco e da água gelada. Ar-condicionado,
geladeira, bebedouro estão entre os equipamentos indicados como altos consumidores
de energia e fazem parte da lista apresentada pela Cire. Aparelhos de laboratório
que não necessitem ficar ligados o tempo todo também devem ser observados.
A situação obriga à limitação do uso de qualquer
tipo de aparelho elétrico, como máquinas de refrigerantes, forno
de microondas, cafeteiras, ebulidores, entre outros. Os computadores devem ser
desligados durante o tempo em que não são utilizados e os usuários
devem racionalizar o uso de retroprojetores e fotocopiadoras. A expectativa, segundo
declaração do professor Carlos Alberto Mariotoni, é de que,
além de trazer uma economia forçada de 20% no consumo, a racionalização
possa virar hábito na vida das pessoas do Campus. Segundo
informações fornecidas pelo professor Almeida aos gestores, a comissão
fez um pedido de revisão da meta apresentada pela CPFL, considerando o
período analisado, marcado por férias e pela greve de funcionários
e professores. O agravante, na opinião do professor, é que a meta
é fixa por seis meses. Diante da meta apresentada pela CPFL, será
impossível atingir durante todo o período do racionamento, se for
considerada a necessidade de alguns setores, durante os meses mais quentes , de
se manter alguns equipamentos ligados durante maior período de tempo. Em
outubro e novembro, não dá para garantir que passaremos sem apagão
, reforça. O que a comissão quer das unidades é que
elas pensem suas próprias necessidades e metas, estabelecendo um revezamento
e uma fiscalização na utilização de equipamentos elétricos
e planos de contingência. Durante
a reunião, o professor Almeida reforçou algumas medidas que já
vêm sendo tomadas pela Prefeitura do campus como a troca de mil lâmpadas,
o desligamento de 35% da energia pública e reforço na segurança
nos estacionamentos. |