A Intel Corporation,
empresa de grande porte na área de equipamentos de informática,
doou à Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
da Unicamp um total de US$ 105 mil em equipamentos de informática. A doação
foi feita mediante a aprovação do projeto Laboratório de
Computação Gráfica Intel, o qual visa à implantação
de laboratório voltado ao ensino de graduação na faculdade.
Até a primeira semana de setembro cerca de 800 alunos matriculados nos
cursos de graduação em engenharia elétrica e da computação
terão a sua disposição 26 novos equipamentos Pentium 4, com
1.5 gigabytes.
Segundo
o professor José Mário De Martino, autor do projeto aprovado, a
criação do laboratório deve-se à necessidade de complementar
com atividades práticas a discussão teórica realizada na
disciplina Sistemas de Informações Gráficas (EA978), ministrada
na Feec. O curso apresenta e discute conceitos associados à geração,
processamento e armazenamento de imagens digitais, assim como dos detalhes técnicos
de implementação de sistemas envolvendo tais conceitos. A sala que
está sendo adequada para a instalação dos equipamentos estará
disponível a atividades de desenvolvimento de software nas áreas
de computação gráfica e processamento de imagem. A
participação da Intel no projeto significa para a Feec a aquisição
de 26 novos computadores Pentium 4, com 1,5 pontos de gigabytes, da marca DELL,
a ser instalados em uma sala em processo de adequação. É
uma oportunidade insólita na história da universidade, segundo De
Martino, pois geralmente este tipo de investimento é feito na área
de pesquisa, normalmente para alunos de pós-graduação. A
idéia de submeter o projeto à avaliação da empresa
surgiu quando, no momento e hora certos, De Martino soube de um programa educacional
no qual o professor Ruy Rodrigues de Castro, da Intel, recebe verba e tenta incentivar
instituições públicas de ponta na área tecnológica.
Incomodado com a falta de equipamentos especiais para realizar trabalhos mais
importantes e práticos com os alunos, o professor decidiu apresentar o
projeto para tornar real a intenção de construir o novo laboratório.
Temos
um parque de máquinas ideais para a disciplina, mas precisamos de máquinas
voltadas para a área gráfica, justifica. Através
da doação, conseguimos dotar o laboratório, reforça. A
proposta de José Mário De Martino e de seus alunos é tornar
o projeto interessante para estabelecer uma troca entre a universidade e a empresa
doadora. A iniciativa pode estimular o interesse de outras empresas. A expectativa
é que a doação seja o início de uma parceria que abra
portas para a instalação de outros laboratórios e a renovação
de outras máquinas. |
Mestrando
vence concurso na área de petróleo ATornar
os campos de petróleo maduros mais atrativos economicamente foi a proposta
levada pelo mestrando da Unicamp Rafael Felipe Schiozer para o SPE 2001
South American & Caribbean Student Presentation Paper Contest no concurso
que reuniu, recentemente, trabalhos de pós-graduação na área
de petróleo. Como resultado o estudante do curso de Ciências e Engenharia
de Petróleo conquistou o primeiro lugar com a pesquisa A model of
royalty relief for mature fields, orientada pelo professor Saul Suslick,
do Instituto de Geociências. Também do curso de Ciências e
Engenharia de Petróleo, Alexandre Guedes Siqueira, conquistou o segundo
lugar, no mesmo concurso, com o trabalho A 3-D Network model for particulate
fluid flow through porous media . Promovido
pela Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE) e organizado pelo Capítulo
Estudantil da entidade em Campinas, o concurso dará direito a Schiozer
de representar a América do Sul e Caribe no SPE International Paper Contest.
Este concorrido prêmio internacional será realizado em setembro,
em New Orleans, Lousiana. O mestrando terá todas as despesas pagas pela
SPE Internacional. Campos
maduros produtivos Em sua pesquisa Schiozer desenvolveu um modelo de
alívio de royalties para os campos maduros brasileiros, reduzindo os valores
e, assim conseguir alcançar lucros com a produção de petróleo
nesses campos. Em geral, esses campos são pouco rentáveis e geram
pouca atratividade para os consórcios. Como exemplo, Schiozer cita a concorrência
realizada pela Petrobrás em maio último, quando não conseguiu
sucesso na venda de 11 dos 13 blocos que estavam em aberto. De
acordo com o mestrando, todos os cálculos são feitos baseados na
legislação vigente. O valor padrão de royalties é
de 10%, podendo chegar a 5%. Na proposta de Schiozer, os resultados variam
de acordo com o grau de produtividade dos campos e são calculados em cima
de dados fornecidos pela Petrobrás e Agência Nacional de Petróleo.
Até fevereiro do próximo ano, Schiozer deve terminar sua pesquisa
e apresentar dissertação de mestrado. No momento, ele realiza um
estudo mais amplo sobre tributação em atividades de exploração
e produção de petróleo. Mais informações no
telefone 3788-4696, com Rafael. |