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..Campinas, de 1 a 7 de Outubro de 2001

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NESTA EDIÇÃO
.Institucional - pág. 2 .Teses - pág. 8
.Integração - pág. 2.Comunidade - pág. 9
.Cidadania - pág. 3.Atendimento - pág. 9
.Tecnologia e Saúde - pág 3.Meio Ambiente - pág. 10
.Educação - pág. 4.Alimentação - pág. 10
.Profissionalização - pág. 4.Artes Plásticase - pág. 11
.Painel da semana - pág. 5.Lançamento - pág. 11
.Em dia e Inscrições - pág 6

.Personagem - pág. 1

.Oportunidades - pág. 7.Cinema - pág. 12
.Eventos futuros - pág. 8 .Teatro - pág 12
 
...PERSONAGEM
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Ginecologista revela talento na guitarra
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Como todo adolescente que um dia quer ser músico, começou
executando canções de sucesso de sua geração. E não foi diferente com Ricardo Barini, hoje médico ginecologista e obstreta do Caism, na década de 70. Empunhando um violão, com treze anos tocava as músicas de sucesso de artistas que integravam o movimento da Jovem Guarda, no início dos anos 60: Roberto e Erasmo Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani e Martinha, além de bandas como Os Incríveis e The Fevers. Mas tarde, como todo garoto de sua idade, passou a gostar dos Beatles, da harmonia da música do quarteto de Liverpool, de Love Me Do, passando por From Me To You, até I Want to Hold Your Hand.

“Foi um tempo realmente muito bom”, diz o médico, que na ocasião chegou a fazer parte de diversas bandas — inclusive o Free Art, nos anos 70, em Campinas — e participou de vários festivais universitários. Num deles, o de Mogi das Cruzes, acabou ficando com o prêmio de melhor intérprete. Na própria Unicamp participou de algumas feiras de arte, um evento que, segundo diz, sente muita falta. “Me parece que a coisa ficou muito institucionalizada. No entanto, creio que, em conjunto com a Puc-Campinas, poderia ser realizado um festival de música, popular ou rock”, diz.

Barini não é daqueles que tocam de ouvido. Lê música porque, por dois anos, estudou violão clássico. No entanto, teve que parar com as aulas quando entrou na faculdade. “E nunca peguei violão, apenas guitarra, ainda assim esporadicamente”, revela. Um dia, quando já fazia residência médica, achou que ia parar contudo. Isso porque era difícil conciliar ambas as coisas. Os longos plantões de “até 24 ahoras seguidas”, dificultava a vida do estudante-músico. Porém, o fato é que nunca conseguiu se divorciar da guitarra, ou melhor, da sua Gibson “Lucille” — um modelo igual à guitarra de seu ídolo, B.B. King, o Rei do Blues, de quem gosta e aprecia muito a sua arte, a maneira com que toca e desenvolve a harmonia da música.

Hoje, embora faça parte do grupo Back Street Dirty Old Man — banda que tem o Pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Roberto Teixeira Mendes (violão e voz), Igor (bateria e voz), Fábio (baixo), o único não médico, e o próprio Ricardo Barini (guitarra e voz), as aparições em público estão um pouco restritas. Nas suas apresentações entra de tudo, de rock a música popular brasileira. “Mais rock, é evidente”, explica.

Ainda que duas vezes por semana, em casa, Barini apanhe a guitarra, tire uma ou outra música ou simplesmente fique dedilhando uma sucessão de acordes, sem muito compromisso, diz que é difícil conciliar as duas coisas, quer dizer, as atividades médicas, que lhe tomam a maior parte do tempo, e a de músico. “São atividades que, para serem levadas a sério, requer dedicação extrema”, avalia o médico-músico. Por isso, quando não está fazendo nenhuma coisa e nem outra ouve Milton Nascimento, Caetano, Rita Lee, Paralamas do Sucesso e Titãs, entre os brasileiros que mais aprecia. Não escreve música, porque acha que nunca teve talento suficiente para isso. Diz que prefere tocar, criar harmonias, acordes diferentes que possam sugerir uma melodia também diferente, mais bonita. Em casa, a preferência musical entre Barini e o filho Caio Sanches Barini, de 17 anos (que também toca guitarra), é sempre a mesma: rock.

Quanto aos estrangeiros, Ricardo Barini fica com os Beatles, Eric Clapton, Gary Moore e Led Zeppelin, entre outros. Contudo, seus grandes ídolos continuam sendo Steve Ray Vaughan, B.B.King, Clapton e John Lee Hooker, que morreu recentemente.


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...CINEMA
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Clássico de Kubrick abre Cinematographo

O filme 2001 Uma Odisséia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick, abre, no próximo dia 15 (segunda-feira), o calendário oficial do Projeto Cinematographo promovido por alunos do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Os filmes serão projetados no auditório do IFCH com sessões a partir das 18h15.

O projeto cujo - objetivo é proporcionar ao público uma visão panorâmica da produção cinematográfica mundial - é constituído de nove filmes dirigidos pelos mais conceituados diretores norte-americanos, como Sidney Lumet e Martin Scorsese.

Programação futura: 18/10 - MASH (1972), de Robert Altman; 22/10 - Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo (1972), de Woody Allen; 25/10 - Conversação (1974), Francis Ford Coppola; 29/10 - Um dia de cão (1975), Sidney Lumet; 1/11 - Amor em fuga (1979), François Truffaut; 5/11 - Touro indomável (1980), Martin Scorsese; 8/11 - Gêmeos, mórbida semelhança (1988), D. Cronenberg; e 12/11 - Cães de aluguel (1991), de Quentin Tarantino.

 

...TEATRO


Espetáculo conta história de Sade

Durante a Revolução Francesa, o Marquês de Sade é preso e internado no hospício de Charenton, Paris. Lá, dirige os internos na peça que reconstitui o assassinato do líder revolucionário Jean Paul Marat. Nessa arena da loucura é que acontece Sade – espetáculo dos formandos de Artes Cênicas da Unicamp. No elenco, os 21 estudantes que este ano encerram mais uma etapa na formação de atores.

“Difícil. Um grande desafio...”, comenta Gustavo Xella – integrante do Grupo Arnica, criado especialmente para a montagem da peça. O roteiro foi escrito por Marinho Piacentini que por longos seis meses dirigiu todos os ensaios. Em cartaz, desde o último dia 7 de setembro no Museu da Cidade de Campinas (antiga Fepasa, na Avenida Andrade Neves, n 33), a peça tem lotado a casa para alegria do grupo e motivação para uma nova temporada em novembro. Desta vez, nos auditórios da própria Unicamp. A entrada é franca e os espetáculos acontecem de sexta-feira a domingo.
Quem ficou interessado em assistir Sade tem apenas os dias 5, 6 e 7 para prestigiar o trabalho dos formandos. Sexta-feira e sábado, a peça começa às 20 horas e aos domingos às 19 horas. A distribuição dos ingressos acontecem uma hora antes do espetáculo no próprio local. Informações pelo telefone 3788-7343.

 
 

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