Jornal
da Unicamp — Quais serão os grandes desafios administrativos
da Unicamp nos próximos quatro anos?
Fernando Costa — Um desafio importante é dar continuidade,
aperfeiçoar e implementar o plano diretor da Unicamp. O
crescimento da Universidade trouxe benefícios, mas também
gerou vários problemas ao longo dos anos, tornando necessária,
hoje, a realização de um planejamento ambiental que regule
as normas arquitetônicas, o trânsito e a otimização do espaço
construído. A Unicamp precisa também de maior descentralização
administrativa, de um estudo aprofundado que permita diminuir
a burocracia e modernizar os procedimentos, de modo a tornar
mais ágil o funcionamento da instituição. Um exemplo é a
questão do custeio das unidades, que precisam dispor de
verbas específicas para a sua manutenção e de serviços de
boa qualidade, que possam ser alocados no orçamento.
Também é prioridade dar continuidade aos estudos, com a
participação de todos os envolvidos, para a modernização
e o estabelecimento de uma política de longo prazo paro
os sistemas corporativos informatizados e para a tecnologia
de informação. Outra questão premente e de grande complexidade:
elaborar um novo modelo de gestão administrativa, orçamentária
e financeira para as unidades da área da Saúde que lhes
proporcione maior autonomia e agilidade, em benefício da
qualidade do ensino e dos serviços à comunidade.
Ainda na esfera administrativa, mais especificamente no
que diz respeito à infraestrutura, é preciso investir decididamente
na reforma e modernização das salas de aula, na construção
de instalações de pesquisa para uso comum (core facilities)
e na criação e reequipamento de laboratórios de pesquisa,
bem como no apoio à constituição de grupos de pesquisa,
por meio de disponibilização de linhas específicas por intermédio
do Faepex. Por fim, é preciso mencionar o enorme desafio
que é, para a Unicamp, a implementação do novo campus em
Limeira.
Gláucia Pastore — Há os desafios administrativos
no sentido técnico: simplificar procedimentos, revendo redundâncias,
informatizar, enfim, aumentar a organicidade e a eficiência
administrativa. Mas o desafio administrativo maior consiste
em estimular a participação de docentes e funcionários,
de forma a colimar os esforços no sentido do desenvolvimento
da universidade.
JU — Como a sua administração vai enfrentar
esses desafios?
Fernando Costa — Seguindo as diretrizes do planejamento
estratégico, com ampla discussão nas instâncias acadêmicas
e congregando os esforços dos vários segmentos que compõem
a Universidade. Esta é a forma com a qual, nos últimos anos,
temos obtido os melhores resultados, embora não seja fácil,
sem cair na simplificação excessiva, descrever neste espaço
as estratégias que se mostraram capazes de produzir bons
resultados. De modo que vou me referir a apenas uma medida
que permitirá realizar grandes progressos numa das áreas
mais sensíveis da Unicamp, que é a da Saúde: a obtenção
do certificado de filantropia para as ações da Unicamp nessa
área é essencial para mantê-la plenamente operante. Da mesma
forma, em várias outras frentes há ações já delineadas que,
ao longo dos quatro próximos anos, permitirão realizar importantes
progressos em todos os campos de atuação da Universidade.
Gláucia Pastore — Aqui se coloca, primordialmente,
o método de gestão democrática, que sintetizamos na palavra
“sensibilidade”. Pretendemos fazer com que os canais de
comunicação entre a Reitoria e docentes, funcionários e
alunos sejam vias de duas direções. O objetivo é dar agilidade
à realimentação de idéias, sugestões e críticas. Isto poderá
contribuir para que as boas idéias passem do plano abstrato
ao concreto, e sejam efetivamente implementadas. Na medida
em que os servidores se sentem valorizados em seus direitos
e aspirações, respeitados em suas especificidades, ouvidos
em suas propostas, a colimação de esforços tende a ocorrer.
As mudanças organizacionais a serem implementadas não o
serão a partir de idéias pré-concebidas.
Outra questão reside na centralidade da competência técnica
como critério fundamental de preenchimento de cargos e funções.
A organicidade da administração exige coordenação e entrosamento
efetivos desde o primeiro escalão administrativo até todos
os funcionários, que deverão estar unidos em torno de uma
linha de atuação.
JU — A autonomia foi uma conquista importante
e parece haver consenso sobre a necessidade de preservá-la.
Em sua opinião, a autonomia da Unicamp, assim como das demais
universidades públicas paulistas, já está consolidada? Ela
ainda corre riscos?
Fernando
Costa — A expansão dos indicadores de qualidade das
universidades estaduais paulistas – Unicamp, USP e Unesp
– nos últimos 20 anos foi tão evidente que hoje se pode
dizer que há um consenso em torno dos benefícios do modelo
de autonomia praticado no estado. Em termos reais, os recursos
destinados especificamente à Unicamp aumentaram 36,75% de
1989 para cá, mas os níveis de produtividade aumentaram
muito mais. As vagas anuais nos cursos de graduação mais
do que dobraram: subiram de 1.615 vagas para 3.310 nesse
período, aqui incluídas as 480 novas vagas criadas com a
criação do novo campus de Limeira. As vagas no período noturno
foram multiplicadas por oito. Na pós-graduação, também mais
que dobrou o número de estudantes. Na pesquisa, os resultados
também são notáveis. Tomando como base apenas os artigos
completos registrados no Science Citation Índex (o que só
parcialmente reflete a produção total da Universidade, uma
vez que áreas importantes nas quais a Unicamp tem excelência
reconhecida não podem ser aferidas por esse indicador),
a Unicamp saltou de 245 artigos anuais para 1.810, número
que representa 10% das publicações do país referendadas
internacionalmente, o que lhe dá a liderança na produção
docente per capita entre as universidades brasileiras.
No entanto, é importante desenvolver esforços para que
o amplo reconhecimento do sucesso dessa prerrogativa das
universidades paulistas resulte na transformação do decreto
da autonomia em dispositivo constitucional, dando-lhe assim
garantias de durabilidade e imunidade em relação a oscilações
políticas futuras.
Gláucia Pastore — Tivemos há dois anos a greve das
universidades estaduais paulistas contra decretos do governador
que nós entendíamos ameaçar a autonomia. O oportuno decreto
que revogou este ato e que tranqüilizou a comunidade universitária,
configurou, mais que um recuo do governo, uma explicitação
legal do conceito de autonomia, que saiu fortalecida do
episódio. Um fato tão recente mostra que a autonomia é uma
flor que deve ser regada todos os dias. Ela precisa, principalmente,
ser exercida nas decisões fundamentais como as políticas
de expansão, contratação, etc. Daí a importância de uma
administração independente.
JU — Nos últimos sete anos, a Unicamp tem dado
grande importância a seu planejamento estratégico. Em sua
gestão, o Planes terá continuidade? Seguirá as linhas atuais
ou sofrerá alguma correção de curso?
Fernando Costa — No período 2005-2009 consolidou-se
de maneira definitiva a estrutura do Planes. Foi realizada
uma ampla revisão das linhas e dos projetos estratégicos,
com a participação da comunidade acadêmica através das comissões
de planejamento locais, de comissões temáticas e da aprovação
final da primeira revisão do Planes pela Copei em 2008.
Desde 2006 os projetos estratégicos passaram a receber dotação
orçamentária anual. A gestão do Planes deve prosseguir nas
linhas correntemente empregadas, contando com um incremento
significativo em seu orçamento que deverá ser adequado à
execução dos projetos estratégicos e passando por um novo
ciclo de revisão que se iniciará em 2009, com a análise
dos planejamentos locais.
Gláucia Pastore — Já na Carta Introdutória, nosso
programa faz menção explícita a nosso propósito de “aplicar
métodos modernos de gestão ao planejamento estratégico (Planes)”,
em vez de ser um instrumento para atender uma exigência
legal, que entendemos como uma das formas de ampliar a participação
de docentes, servidores técnicos e administrativos e estudantes
na sua discussão. Mas nosso compromisso com este método
é ainda mais enfático, por termos incorporado ao nosso programa
detalhado, quase integralmente, a síntese formulada no Planes
já efetuado. Buscaremos aprimorar o Programa, no sentido
de sua representatividade e da efetiva aplicação dos rumos
ali formulados.
JU — A capacitação dos funcionários da Unicamp
tem sido um tema recorrente nos últimos anos, e a criação
da AFPU é decorrência dessa necessidade. Qual será sua política
nesse sentido?
Fernando Costa — Investir na atualização profissional,
extensiva a todos os segmentos funcionais técnicos, administrativos
e operacionais, fomentando o uso das novas tecnologias,
é um desafio permanente para uma gestão eficiente. Nesse
campo de atuação, deverá ser continuado e ampliado o consistente
trabalho que a AFPU – Agência para Formação Profissional
da Unicamp – tem feito, em consonância com as unidades de
ensino e pesquisa e demais órgãos da Universidade, para
promover a atualização técnica e o desenvolvimento de competências
profissionais dos servidores. Já o Programa Institucional
de Apoio ao Servidor-Estudante (Pró-Seres) ampliará o trabalho
de estímulo ao desenvolvimento acadêmico, avaliando inclusive
a possibilidade de formas complementares de acesso aos cursos
da Escola de Extensão como instrumento de atualização profissional
de segmentos funcionais especializados. Da mesma forma serão
mantidos os programas de crédito, de esportes e demais atividades
e iniciativas já estabelecidas, inclusive os programas desenvolvidos
no período das férias.
Gláucia Pastore — Está em nosso programa a deliberação
de “contribuir na busca da formação do profissional técnico-administrativo,
identificando as necessidades de treinamento e desenvolvimento
dos profissionais em níveis operacionais e gerenciais.”
JU — Em termos gerais, qual será sua política
de recursos humanos?
Fernando Costa — Nos últimos anos, a carreira dos
funcionários foi objeto de estudos que conduziram a uma
série de ações institucionais visando sua melhor adequação
e um eficiente sistema de avaliação de desempenho. Uma conquista
importante da gestão que se encerra foi a retomada do processo
de avaliação de desempenho e de títulos. Os próximos passos
já delineados são a manutenção e a ampliação dos programas
de especialização e treinamento; o estabelecimento de uma
política de reposição de aposentadorias de funcionários
estatutários; a revisão do processo de certificação dos
órgãos e unidades e a continuidade do aperfeiçoamento do
sistema de avaliação de desempenho. Também os programas
de benefício social interno, já institucionalizados e integrados
na política de recursos humanos da Unicamp, constituem uma
importante iniciativa de melhoria das condições de vida
e de trabalho que será mantida e aprimorada.
Gláucia Pastore — Declaramos nosso propósito de
“valorizar prioritariamente os Recursos Humanos como instrumento
fundamental para a construção da universidade, estabelecendo
políticas salariais nesse sentido e aperfeiçoando processos
de carreira que valorizem docentes e funcionários, buscando
comprometer os processos avaliatórios com os compromissos
acadêmicos da Universidade e com os serviços públicos, garantindo
neste processo, condições e relações de trabalho adequadas”.
Acrescentamos também nosso compromisso de garantir que a
reposição dos quadros docente e de funcionários seja feita
por concurso público, reduzindo gradativamente as contratações
precarizadas e terceirizadas.
JU — Questões como qualidade de vida e segurança
no campus estão hoje entre as principais preocupações da
comunidade da Unicamp. Seu programa
contempla esses temas?
Fernando Costa — A questão da segurança nos campi
é uma preocupação permanente e, apesar das ações consistentes
tomadas até aqui, ainda há muito a fazer. Daremos seguimento
às providências tomadas pela administração, especialmente
no que diz respeito à iluminação do campus e ao investimento
em tecnologia de monitoramento e em recursos humanos. Outro
ponto importante de nosso programa é o de zelar pela qualidade
de vida na Universidade, o que implica, entre várias outras
medidas, a preservação do meio ambiente. A Unicamp tem sido
inovadora nessa área e é, a propósito, a primeira universidade
brasileira a criar um programa específico voltado para gestão
ambiental na delicada questão dos resíduos. Durante os próximos
quatro anos serão intensificadas as ações na área da gestão
ambiental, com vistas especialmente a institucionalizar
o Programa de Gestão Ambiental, aperfeiçoando suas ferramentas
e aumentando o grau de capilaridade da gestão ambiental
em todas as atividades da Universidade, com ênfase nas atividades
de ensino de graduação e pós-graduação e nos processos administrativos.
Gláucia Pastore — A qualidade de vida é tema de
todo um item detalhado de nosso programa. Este se inicia
pela preocupação em assegurar o exercício pleno da cidadania,
e desdobra-se nas questões da ampliação dos serviços de
restaurante universitário, do aprimoramento dos atendimentos
médico-odontológicos e psico-social à comunidade universitária,
em programas permanentes de acompanhamento de grupos com
necessidades especiais, com ênfase na adequação física e
ambiental do local de trabalho, na promoção de espaços de
convivência e integração em cada unidade, na valorização
do Serviço de Apoio ao Estudante, com o aumento de profissionais
na área social.
Dada a importância crescente das questões relativas ao meio
ambiente, entendemos ser essencial que a Unicamp cuide exemplarmente
do impacto de suas próprias ações sobre o ambiente, induzindo
melhor desempenho das unidades no gerenciamento de resíduos,
e fortalecendo a atuação das Cipas (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes) e das Comissões pertinentes ao tema.
JU — Do ponto de vista orçamentário, os recursos
que vêm para a Unicamp são suficientes? Que investimentos
terão que ser feitos nos próximos quatro anos?
Fernando Costa — Priorizaremos a conclusão das obras
iniciadas e planejaremos as obras prioritárias ainda não
iniciadas. Faremos investimentos em infraestrutura de salas
de aula e laboratórios de ensino, em atividades de suporte
administrativo para as atividades de ensino, pesquisa e
extensão, com incremento nos recursos do Faepex. E há também
a necessidade de modernizar o parque de equipamentos de
informática de sistemas corporativos, como por exemplo o
sistema acadêmico.
Gláucia Pastore — Os recursos vinham sendo suficientes
para a manutenção do campus nas condições de operação das
universidades existentes antes dos recentes processos de
expansão. Entretanto, as aberturas de novos cursos e a expansão
de vagas de últimos anos foram efetuadas com base em recursos
fixos, não renováveis periodicamente, o que tensionou o
orçamento da Unicamp nos anos subsequentes. Os recursos
para a expansão de Limeira dependem do cumprimento de compromissos
verbais do governador. Infelizmente, a expansão não tem
ocorrido como a das universidades federais, acompanhada
por aumento de recursos, embora não proporcionalmente ao
número de novos ingressantes.
Avaliamos que há espaço para aumentar a eficiência no
uso dos recursos atualmente disponíveis. Ainda assim, estes
não são suficientes para atender às demandas que são postas,
como expansão de vagas, recuperação do quadro de docentes
e funcionários, investimentos em instalações de ensino,
em acessibilidade e em permanência estudantil, reajustes
salariais. Por isto, a luta por recursos orçamentários e
extra-orçamentários há de ser diuturna. A questão dos recursos
orçamentários coloca a necessidade de atuação junto ao governo,
junto à Assembléia Legislativa e à sociedade em geral. Na
questão dos recursos extra-orçamentários, nosso programa
prevê medidas de agilização de projetos e convênios.
JU — A Unicamp compromete, historicamente,
entre 80% e 90% de seu orçamento com a folha de pagamentos.
Como compatibilizar esse comprometimento com a necessidade
de manter os salários atualizados?
Fernando Costa — As discussões salariais nas três
universidades tornaram-se muito mais francas e objetivas
nos últimos anos, graças à qualificação do orçamento, à
visibilidade orçamentária e ao fórum de discussão madura
que é Conselho de Reitores (Cruesp). A proposta orçamentária
é hoje amplamente divulgada e os números são de conhecimento
geral, refletindo o comportamento das receitas e despesas
da Universidade. As duas últimas gestões mostraram claramente
que a preservação do poder de compra dos salários, e quando
possível sua recuperação, têm sido e continuam a ser um
princípio e um objetivo a ser cumprido.
Gláucia Pastore — O nível de comprometimento do
orçamento com a folha de pagamentos tem oscilado numa faixa
justificada em função da conjuntura político-econômica.
O comprometimento superou 90% em momentos de crise, como
no período imediatamente subsequente à autonomia, quando
as três universidades paulistas sobrevivíamos com 8,4% da
quota-parte do estado no ICMS, contra 11% a 12,5% anteriormente.
Com a recuperação parcial, atingindo hoje 9,57%, e com o
recente crescimento econômico, o comprometimento do orçamento
com a folha caiu abaixo de 80% em certos momentos.
Apesar do maior problema hoje ser visível a expansão de
vagas e de cursos sem os recursos correspondentes. Entretanto,
há dois pontos para os quais precisamos estar atentos pelo
potencial de seus desdobramentos sobre o orçamento, podendo
colocar problemas ainda mais graves à administração. Primeiro,
a proposta de reforma fiscal em discussão, que prevê não
apenas substituição e simplificação de impostos, mas também
redistribuição dos impostos entre os entes federativos.
Segundo, a questão da crise econômica, que tende a deprimir
a arrecadação fiscal pela diminuição da produção em si,
e pelas isenções fiscais para alívio ao setor privado.
Neste aspecto, o lado positivo é que nós não somos apenas
vítimas ou expectadores da crise. A universidade tem muito
a contribuir na discussão fundamentada das políticas econômicas,
sociais, científicas e tecnológicas que nos permitirão superar
a crise.
SERVIÇO
A consulta
A consulta à comunidade para sucessão do reitor acontecerá
nos dias 11 e 12 de março próximo com a disputa entre
dois candidatos: Fernando Ferreira Costa e Gláucia Maria
Pastore. Sendo assim, não haverá segundo turno.
Urnas
Serão 23 urnas distribuídas em 4 locais de votação: 11
no Ginásio Multidisciplinar, 6 no Anfiteatro “Paulistão”,
3 na FOP e outras 3 no Cotil.
Resultado
O resultado oficial da consulta à comunidade será encaminhado
ao Conselho Universitário, órgão de deliberação superior
da Universidade, que por sua vez organizará, mediante
votação, a lista tríplice a ser encaminhada ao governador
do Estado.
Quem vota
Docentes
Votam os docentes das carreiras MS, MTS, MST, DEER, DEL
e MA, vinculados até o dia 20/02/09.
Não votam os aposentados, os professores e pesquisadores
colaboradores e os admitidos em caráter emergencial.
Servidores
Votam os servidores com vínculo empregatício regular com
a Unicamp até o dia 20/02/09, inclusive os pertencentes
à Carreira PQ.
Não votam servidores aposentados, contratados por convênios,
admitidos em caráter emergencial, estagiários, patrulheiros
e bolsistas.
Alunos
Votam todos os alunos de graduação, pós-graduação (lato
e stricto sensu) e residentes matriculados até o dia 20/02/09.
Não votam os alunos dos colégios técnicos ou ex-alunos
da Universidade.
Locais e horários de votação
Anfiteatro “Paulistão”
Uma urna para docentes, 4 urnas para servidores e uma
urna para alunos.
Das 9 às 20:30 horas*
* No dia 11, apenas para servidores, a votação se iniciará
às 6 horas da manhã.
Votam no “Paulistão”:
Docentes da FCM, incluindo os da carreira DEER.
Servidores da FCM, Cepre, Cecom, Gastrocentro, Hemocentro,
HC, Caism, CEB, Prodecad, e Creche do HC.
Alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia,
pós-graduação FCM e médicos residentes.
Ginásio Multidisciplinar
2 urnas para docentes, 4 urnas para servidores e 5 urnas
para alunos. Das 9 às 20:30 horas.
Votam no Ginásio:
Docentes do Cotuca e das Faculdades e Institutos (exceto
FCM, FOP e FCA), inclusive das carreiras DEL e MA.
Servidores das Faculdades e Institutos (exceto FCM, FOP
e FCA), de toda a Administração Central, Centros e Núcleos
(inclusive CPQBA e exceto CEB), Cotuca e Escritório de
São Paulo, além dos pertencentes à carreira PQ.
Alunos das Faculdades e Institutos (exceto FCM, FOP e
FCA).
Piracicaba – Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Uma urna para cada categoria (docente, servidor e aluno).
Das 9 às 17 horas.
Votam na FOP:
Servidores, alunos e docentes da FOP, inclusive integrantes
de carreiras especiais.
Limeira – Cotil
Uma urna para cada categoria (docente, servidor e aluno).
Das 10 às 20:30 horas.
Votam no Cotil:
Docentes e servidores do Cotil, Ceset e FCA e servidores
da Planta Física.
Alunos do Ceset e FCA.
Alunos do Cotil não integram o colégio eleitoral da Consulta.
Documentos de identificação
Todos os votantes deverão ter em mãos um dos seguintes
documentos:
Docentes e servidores: carteira de identidade funcional
ou documento de identidade com foto.
Alunos: carteira estudantil ou documento de identidade
com foto.
Apuração dos votos
Os votos serão apurados no Ginásio Multidisciplinar, no
dia 12/03, logo após o encerramento da votação.
A apuração será feita por categoria, pelo conjunto das
respectivas urnas, não havendo, portanto, identificação
de resultados por urna.
No Ginásio Multidisciplinar será instalado um telão para
divulgação dos resultados.
Conforme estabelece a deliberação CONSU-A-22/04, a ponderação
dos votos de cada categoria será de 3/5 para os votos
da categoria docente, 1/5 para os votos da categoria dos
servidores técnicos e administrativos e 1/5 para os votos
da categoria discente.
O Colégio Eleitoral será composto do número de integrantes
da respectiva listagem básica, acrescido do número de
integrantes da listagem complementar correspondente, que
tenham votado.
Fique atento
Vote em apenas 1 candidato.
Não é permitido o voto por procuração.
Não será permitida a entrada nos locais de votação de
material de propaganda dos candidatos, para fixação ou
distribuição.
Não será permitida boca de urna, dentro da área delimitada
pela COC.
Docentes que também são alunos votam como docentes.
Servidores que também são alunos votam como servidores.
Alunos de residência médica votam como alunos.
Orientações gerais para os dias da consulta
Visando o andamento regular dos trabalhos durante a votação,
a Comissão Organizadora da Consulta expede as seguintes
orientações:
Nos dias determinados para a consulta estão proibidas
as seguintes atividades:
Transporte de eleitores em carros oficiais.
Utilização de qualquer aparelhagem de som.
Distribuição de qualquer material de propaganda nas áreas
de votação determinadas pela COC.
Uso de material de propaganda (roupas, bottons, adesivos,
etc) nos recintos de votação por mesários, apuradores
e pessoal de apoio.
Qualquer tipo de orientação a votantes, nos locais de
votação, por fiscais de candidatos.
Participação de mesários, apuradores e pessoal de apoio
em qualquer ato de propaganda ou convencimento nos locais
de votação.
Permanência dos fiscais junto às mesas de votação, urnas,
cabinas e mesas apuradoras, além do limite estabelecido
pela COC.
Permanência de votantes e candidatos, nos locais de votação,
após o voto.
Permanência de fiscais nos locais de votação sem crachá
de identificação.