Começa
dia 12 de novembro e vai o dia 15, no Centro de Convenções da
Unicamp, o IV Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos,
que deverá reunir mais de 1.500 participantes do Brasil e exterior
entre professores, pesquisadores, cientistas, alunos de graduação
e pós-graduação, técnicos, empresários e autoridades que atuam
no setor de alimentos.
Estarão
presentes no evento cientistas de 21 países como Estados Unidos,
França, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Itália, Bélgica, Portugal,
Japão, Malásia, México, Chile e Argentina, que estarão realizando
palestras e discutindo as tendências das pesquisas e as soluções
para novos alimentos, formulações e processos alimentares no
século 21. A quarta edição do evento, promovido pelo Departamento
de Ciência de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos
(FEA) da Unicamp, pretende mostrar os mais recentes avanços
tecnológicos no campo da ciência de alimentos conduzidos no
Brasil e em outros países tais como transgênicos, substâncias
bioativas, biosegurança, rotulagem nutricional, biotecnologia,
bioaromas, dietas, novos aditivos e ingredientes, enriquecimento,
contaminação de microrganismos, carotenóides e micotoxinas,
entre outros.
O
IV SLACA vem se tornando um dos principais eventos científicos
de nível internacional na área alimentar e reunirá participantes
de pelo menos 85 instituições de pesquisa, universidades e empresas
do setor alimentício, que estarão participando de 100 palestras
e conferências durante os quatro dias do evento. Além disso,
estão inscritos para o congresso, cerca de 1.300 posters (trabalhos
científicos) que serão expostos diariamente no ginásio da Unicamp.
Nesta edição do IV SLACA, estarão presentes cerca de 50 empresas
da área alimentícia. O Brasil é um dos principais mercados mundiais
para indústria de produtos alimentares e bebidas. Com um crescimento
próximo a 2% ao ano e empregando 150 mil pessoas em todo país,
o setor faturou ano passado R$ 100,2 bilhões, sendo R$ 86,4
bilhões em produtos alimentares e R$ 13,8 bilhões no segmento
de bebidas.
Os
dados são da Associação Brasileira da Industria Alimentícia
-ABIA-, que estima em 35 mil o número de empresas do setor instaladas
no Brasil. O carro chefe da indústria alimentícia no país são
os laticínios que ficam com a fatia de R$ 16,4 bilhões, seguido
pelo café e cereais, com R$ 13,8 bilhões; derivados de carne,
com R$ 13,6 bilhões; óleos e gorduras, com R$ 10,3 bilhões;
derivados de trigo, R$ 9 bilhões; açúcares, R$ 8,3 bilhões;
derivados de frutas e vegetais, R$ 7,1 bilhões; chocolates e
balas, R$ 2,4 bilhões; conservas e pescados, R$ 0,9 bilhão e
outros produtos que representam R$ 6,6 bilhões. O setor investe
em média 2 a 4 % em pesquisa e desenvolvimento, sendo que as
grandes indústrias do setor colocam no mercado aproximadamente
de 20 a 50 novos produtos por ano. Um dos objetivos do evento
é ampliar a interação entre universidade e empresas brasileiras
ou mesmo estrangeiras.
Os
resultados do evento servirão não somente para difundir entre
pesquisadores as tecnologias emergentes no campo da ciência
de alimentos, mas também para aumentar a consciência da sociedade
sobre a importância atual do setor alimentício no cenário mundial.
|
Comida
para quem precisa
Um
grupo de funcionários e docentes da Unicamp resolveu arregaçar
as mangas e mostrar que a solidariedade pode acontecer até mesmo
no ambiente de trabalho. Eles estão organizando a campanha Natal
Sem Fome, idealizada por Betinho, criador também da Ação da
Cidadania. Para colaborar, basta apenas levar alimentos não
perecíveis – como leite em pó ou mesmo uma cesta já montada
– e outros produtos (brinquedos, roupas, etc) a um dos postos
de arrecadação até 14 de dezembro. Por enquanto, a Central de
Atendimento da Prefeitura Universitária (prédio 1 da Reitoria),
a Cooperunicamp (prédio da DGA), a Abase (entrada F1 do HC)
e o Restaurante Universitário estarão recebendo o material.
Os
produtos arrecadados serão doados a entidades assistenciais
e instâncias institucionais da Universidade que atendem socialmente
os funcionários – provavelmente a Diretoria de Assistência e
Benefícios (DAB) e Abase – HC. De acordo com a comissão organizadora,
o maior desafio será criar um posto de arrecadação em cada unidade
ou órgão. Por isso, o grupo sugere que cada uma tenha um representante
ou indique uma pessoa que possa encaminhar a campanha. Para
incentivar ainda mais a doação, foi programada uma gincana entre
as unidades, a partir do dia 19 de novembro. Cada quilo ou litro
de alimento – exceto sal – valerá 10 pontos. Outros produtos
(de higiene e limpeza, roupas, calçados, panetone, brinquedos
e outros) valerão cinco pontos cada.
A
unidade vencedora ganhará um troféu Solidariedade 2001 e um
certificado. Outra atividade que o grupo está organizando é
um show no campus. Por enquanto apenas a data – 12 de dezembro
– e o tema estão definidos: Show da Solidariedade – Natal Sem
Fome 2001. A comissão está levantando nomes de pessoas que tenham
talento e estejam dispostas a participar cantando, tocando ou
representando. O encerramento da campanha acontece no dia 19
de dezembro, com a premiação para a unidade vencedora e repasse
às entidades e à área de atendimento social (funcionários) da
Unicamp. Informações e sugestões podem ser através dos e-mails:
mariano@dga.unicamp.br
,
marcias@agr.unicamp.br ,
conceica@hc.unicamp.br,
mala@ime.unicamp.br ,
bel@ceres.unicamp.br ,
odairms@ime.unicamp.br ,
lins@nepo.unicamp.br,
alda@ime.unicamp.br e
nilton@prefeitura.unicamp.br.
|