Untitled Document
PORTAL UNICAMP
4
AGENDA UNICAMP
3
VERSÃO PDF
2
EDIÇÕES ANTERIORES
1
 
Untitled Document
 



Aluna da FEQ desenvolve torre de resfriamento

RAQUEL DO CARMO SANTOS


Renata Waki ao lado da torre de resfriamento: alunos poderão monitorar o processamento e analisar o funcionamento interno do aparelho (Foto: Antoninho Perri) Os alunos do último ano de Engenharia Química terão uma oportunidade a mais no aprendizado da disciplina de Laboratório de Engenharia Química IV em 2010. Uma torre de resfriamento de água foi construída em escala de planta-piloto pelos estudantes da pós-graduação, especialmente para o ensino de graduação. O trabalho permitirá, entre outras coisas, que o graduando tenha contato com equipamentos similares aos produzidos pela indústria. E com um diferencial: terão condições de monitorar o processamento e analisar o funcionamento interno do aparelho a partir de um computador acoplado para acompanhamento on-line.

A ideia do professor da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) Roger Josef Zemp, financiada pelo projeto Faepex da Pró-Reitoria de Pesquisa, foi justamente proporcionar aos futuros engenheiros químicos a possibilidade de realizarem experimentos reais em um equipamento próximo daquele que encontrarão quando forem para o mercado de trabalho.

“O objetivo do experimento é analisar o desempenho de uma torre de resfriamento, e a sua integração com um processo consumidor de água, com a vantagem de se monitorar como as coisas acontecem internamente na máquina. Comprar um equipamento e colocar no laboratório não seria o caso, pois os equipamentos comerciais são usados apenas para resfriamento e não para análises, uma característica fundamental no ensino prático. Com isso, os alunos terão uma visão mais ampla e abrangente, pois hoje o ensino deste tipo de sistema restringe-se à modelagem e simulação computacional”, explica Zemp.

A construção da torre de resfriamento levou, em média, oito meses e faz parte da dissertação de mestrado da engenheira química Renata Waki. Ela faz questão de mencionar que contou com a ajuda de outros alunos do professor Zemp para conseguir montar tanto os itens de instrumentação elétrica padrão, sensores de temperatura, umidade, vazão e pressão diferencial, quanto a parte mecânica da torre.

Segundo a engenheira química, os testes demonstraram que o equipamento poderá ser muito útil aos graduandos, uma vez que esse tipo de máquina é bastante usada para o resfriamento de água na indústria, shoppings e outros setores comerciais. Ela mesma, ao realizar um estágio, teve dificuldades em manusear o equipamento, pois nunca tinha tido contato desta natureza no laboratório. “O funcionamento de uma máquina deste porte não é simples. Por isso, será um grande ganho conseguir entender o seu funcionamento na faculdade”, destaca.

Outra vantagem significativa da torre de resfriamento construída pelos estudantes é a economia de água durante as aulas práticas. O trocador de calor, também usado para experimentos na graduação, utiliza uma enorme quantidade de água potável para seu funcionamento que depois era descartada. Uma vez que a torre será acoplada no trocador de calor, ao invés de lançar fora, a água re-circularia entre os equipamentos.

 

 
Untitled Document
 
Untitled Document
Jornal da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas / ASCOM - Assessoria de Comunicação e Imprensa
e-mail: imprensa@unicamp.br - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP