JU
- Quais as principais conclusões da obra?
Buainain - Algumas conclusões apenas confirmam
e reafirmam teses conhecidas e que ainda não foram
devidamente absorvidas pela sociedade e pela política
pública, como, por exemplo, a de que o Brasil continua
a conviver com uma população rural expressiva,
de mais de 30 milhões de pessoas, cifra superior
à população total de muitos países
europeus e da América Latina.
A segunda é a reconfirmação da importância
da ocupação agrícola. Ao contrário
da tradição do desenvolvimento capitalista
nos países desenvolvidos, onde a participação
da agricultura na ocupação é baixa
e não supera os 5%, as ocupações agrícolas
absorviam em torno de 17% da população ocupada
brasileira em 2000, conforme dados do Censo Demográfico
de 2000. Isto equivale a quase 12 milhões de pessoas.
Uma terceira constatação refere-se à
evolução da população ocupada
na agricultura, que parecia estar em queda livre na última
década em razão da modernização
tecnológica do agronegócio. No entanto, quando
se toma um período mais longo se percebe que a população
ocupada na agricultura ficou praticamente estável
entre 1996 e 2006, em 16 milhões de pessoas -é
bom esclarecer que as fontes de informações
são diferentes e por isto os números contabilizados
pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio [PNAD]
parecem às vezes contraditórios com os do
Censo Demográfico.
Outra conclusão interessante, que o Claudio Dedecca
já tinha chamado a atenção em entrevista
recente ao Jornal da Unicamp, é a importância
e o crescimento do trabalho não-remunerado, que cresceu
de 3 milhões para 4,1 milhões de pessoas neste
mesmo período.
Deixando os números de lado, o livro confirma a
enorme heterogeneidade das relações de trabalho
na agricultura. Aí convivem relações
arcaicas, já superadas há décadas nos
países desenvolvidos, com relações
próprias da sociedade contemporânea, inclusive
algumas que vêm sendo questionadas, como a flexibilização
de conquistas trabalhistas do passado e re-precarização
do emprego.
Portanto, quando se olha a fotografia do emprego e trabalho
na agricultura brasileira, a grande marca é a heterogeneidade,
que por sua vez reflete várias "heterogeneidades":
a produtiva, regional, social, organizacional e institucional.
Sob qualquer dimensão que se olha a foto, a heterogeneidade
aparece em destaque.
JU - Então seria possível voltar à
idéia de um Brasil moderno e outro arcaico e quem
sabe associá-lo às regiões?
Buainain - Ainda que as diferenças regionais
sejam marcantes, as conclusões do livro não
sustentam a tese dos dois Brasis. Não há dois,
há apenas um, que continua estruturalmente heterogêneo,
e no qual as relações arcaicas estão
profundamente articuladas com processos econômicos
e produtivos que são comumente identificados como
modernos, competitivos e eficientes.
Nós
não precisamos comparar São Paulo com um estado
do Nordeste ou do Norte para constatar a heterogeneidade,
a convivência do que estamos chamando de arcaico e
contemporâneo. Em uma mesma empresa aqui em São
Paulo podemos encontrar o trabalhador assalariado permanente,
com carteira assinada e os direitos trabalhistas respeitados;
o trabalhador assalariado temporário, com carteira
assinada; o trabalhador temporário informal, contratado
por intermédio do conhecido gato, que não
goza de nenhuma proteção e trabalha em condições
muito precárias, para dizer o mínimo. Nesta
mesma empresa, vamos encontrar trabalhadores ganhando salário
mínimo com empregados percebendo mais de 20 salários
mínimos, e o analfabeto trabalhando ao lado do escolarizado,
em geral sob supervisão de um agrônomo que
pode até ter pós-graduação.
No vizinho desta empresa, que provavelmente utiliza tecnologia
de ponta, podemos encontrar um agricultor familiar que aplica
técnicas bem menos avançadas, e que luta com
dificuldades para sobreviver em um mercado cada vez mais
exigente e competitivo. As comparações poderiam
prosseguir: pensem no agronegócio de Ribeirão
Preto, Piracicaba e Campinas e no Vale do Ribeira; ou ainda
a situação conflagrada do Pontal de Paranapanema,
onde nem os direitos de propriedade - por onde começa
o capitalismo - estão assegurados e alocados com
transparência.
JU - Qual a importância do trabalho na agricultura
no caso brasileiro?
Buainain - Além da importância quantitativa,
que já mencionei acima, é importante destacar
alguns aspectos qualitativos. Nós não temos
consciência de que no Brasil o processo de urbanização
foi extremamente rápido. Em pouco mais de 50 anos,
a ocupação agrícola caiu de 70% para
15%. O resultado é conhecido: inchaço das
cidades, que cresceram de forma desorganizada, com déficits
crônicos e estruturais de infraestrutura básica
e que hoje são responsáveis pelo quase caos
urbano que caracteriza a maioria das metrópoles e
grandes cidades brasileiras.
Em 2006, o trabalho na agricultura absorvia um contingente
estimado de quase 13 milhões de pessoas e a população
econômica ativa ocupada na agricultura era de aproximadamente
17 milhões. Uma boa maneira de avaliar a importância
de algo é examinar as perdas e ganhos que adviriam
de adotar alguma alternativa. Aplicando tal critério
ao trabalho agrícola, vemos que ele é muito
mais importante do que os números - já impressionantes
por si só - podem sugerir.
Uma boa parte desta população simplesmente
não encontraria qualquer possibilidade de inserção
produtiva sustentável nas cidades, nem grandes nem
pequenas. Os trabalhos não-qualificados, que antes
absorviam a população rural, hoje exigem um
nível de qualificação e educação
formal que já exclui as pessoas que estão
hoje trabalhando na agricultura. Portanto, eu considero
estratégico preservar, melhorar as condições
e ampliar as oportunidades de trabalho na agricultura.
JU - Qual é a situação desses trabalhadores?
Buainain - Dos cerca de 13 milhões de trabalhadores
com remuneração, quase 4 milhões trabalham
para consumo próprio e um contingente de 500 mil
trabalha sem remuneração, em unidades familiares.
A primeira constatação geral é que,
embora o número absoluto de pobres vivendo nas cidades
tenha superado o dos que vivem no meio rural, a proporção
de pobres rurais é ainda superior. Isto significa
que as condições de vida dos trabalhadores
rurais, pelo menos em termos de renda e acesso às
necessidades básicas, são inferiores à
dos trabalhadores ocupados em atividades industriais e no
setor de serviços.
Para se ter uma idéia, dentre os trabalhadores na
agricultura remunerados, em 2006, 40% tinham rendimento
inferior ao salário mínimo, e o pior é
que a evolução no período 1996-2006
- caracterizado tanto pela elevação do salário
mínimo e do rendimento do trabalho em geral como
pela distribuição de renda - não revela
melhora substantiva.
Em segundo lugar, há um forte e crescente contraste
nas condições de trabalho dos empregados permanentes
e dos temporários, tanto em termos de remuneração
como de proteção social ampla. Em terceiro,
o nível de qualificação do trabalhador
rural é baixo. Para se ter uma idéia, apenas
em torno de 6% dos empregados na agricultura tinham 8 anos
ou mais de estudo. Isto dificulta a eventual reinserção
em outras atividades produtivas, que exigem nível
de educação e de qualificação
mais elevados.
É difícil apresentar a situação
geral, já que um dos aspectos centrais do livro foi
evidenciar a existência de diferentes perfis ocupacionais
da mão-de-obra rural, que refletem estruturas produtivas
diferenciadas entre os estados e regiões, disparidades
no grau de desenvolvimento assim como fatores culturais
e históricos. É de fato um mosaico bem complexo
de situações sociais e econômicas que
inclui desde o trabalho não-remunerado no interior
da agricultura familiar, o trabalhador precário sem
qualquer proteção até o assalariado
permanente, sindicalizado e protegido pela legislação
trabalhista vigente.
JU - Voltando ao êxodo rural. Quais foram os reflexos
desse movimento a) no campo e b) nas cidades?
Buainain - Foram muitos. Eu já comentei acima
que o crescimento desordenado das cidades está associado
à migração massiva, violenta e acelerada
que ocorreu na segunda metade do século XX. Não
há dúvidas de que a desaceleração
do crescimento econômico a partir do final da década
de 80, a crise financeira do Estado e reformas estruturais
com estagnação econômica nos anos 90
contribuíram para agravar alguns dos sintomas. Mas
a causa de fundo foi a migração acelerada,
que mesmo antes da crise tinha reflexos negativos nas cidades.
Os migrantes até conseguiam emprego, mas a oferta
de infraestrutura de saneamento, habitação,
escola, saúde etc. era insuficiente para atender
uma população que não parava de crescer.
O principal reflexo no campo é o esvaziamento do
meio rural, que mantém a maioria dos municípios
brasileiros em situação de baixo dinamismo
econômico, que por sua vez reforça a falta
de perspectiva da população rural e alimenta
a migração. A estrutura agrária que
caracteriza a maioria do país, com elevada concentração
da propriedade da terra, é em parte responsável
por esta deformação na ocupação
do território, mas a migração acentuou
o esvaziamento a ponto de inviabilizar milhares de municípios,
com administrações mantidas por transferências
fiscais da União e população dependente
de aposentadoria e programas sociais como o Bolsa Família.
JU - Qual é a situação dos trabalhadores
rurais no que diz respeito ao direitos trabalhistas, incluída
aí a previdência social?
Buainain - A situação não é
nada boa. Em 2006, apenas 9% dos ocupados agrícolas
eram empregados com carteira assinada; pouco mais de 3 milhões
eram empregados sem carteira. Quando se consideram os ocupados
com contribuição para a previdência
social, o percentual era de apenas 22,7%. Ou seja, dos 16,3
milhões de ocupados, pouco mais de 3 milhões
tinham contribuição para a previdência.
Como, felizmente, a proteção é universal
e as pessoas estão vivendo mais, este quadro projeta
um agravamento da situação da previdência
rural, que hoje já causa bastante polêmica.
A situação trabalhista é um nó
que precisa ser desatado. Nós sabemos que a legislação
trabalhista tem origem urbana e reflete principalmente as
condições de trabalho dominantes nas atividades
urbano-industriais. Sabemos também que a produção
agropecuária tem especificidades, em particular a
sazonalidade, que precisam ser melhor contempladas e equacionadas
na legislação.
Em muitas situações, a informalidade reflete
as dificuldades criadas pelo descompasso entre marco legal
e a realidade do campo; mas em muitas outras situações
reflete as condições desfavoráveis
do trabalhador rural para adquirir e fazer valer direitos
de cidadania, a ausência ou insuficiência do
Estado e o atraso de empregadores que ainda não incorporam
que as obrigações sociais das empresas vão
mais além de gerar um emprego de má qualidade
e pagar um salário.
JU - Qual o papel do agronegócio nesse contexto?
Buainain - O agronegócio é uma designação
genérica, que ajuda a promover a importância
efetiva das atividades que têm como base a produção
agropecuária mas que também confunde a compreender
a diversidade estrutural da agricultura brasileira. Mesmo
quando se considera a mesma atividade, temos configurações
muito distintas.
Por exemplo, o agronegócio do açúcar
e álcool em São Paulo, que talvez já
devesse ser chamado de produtor de bioenergia, é
muito distinto do setor sucroalcooleiro do Nordeste; idem
para a pecuária praticada nas regiões Sul,
Sudeste e em Mato Grosso do Sul em relação
àquela do Nordesde, Norte e algumas áreas
de fronteira.
O dinamismo do agronegócio tem sido responsável
tanto pela expulsão de mão-de-obra como pela
geração de empregos e retenção
de gente no campo. Quando se considera a série histórica
de evolução da ocupação, é
bem clara a associação entre o crescimento
do agronegócio e do emprego.
Na maior parte da década passada, a agricultura
atravessou uma crise e o nível de ocupação
caiu. Quando o setor recuperou o dinamismo e voltou a crescer
a partir de 1998/99, a ocupação voltou a subir.
E cresceu de forma quase contínua até 2006.
Isto mostra que, pelo menos em parte, a migração
ocorre por falta de opção de trabalho no meio
rural.
Um ponto importante é que a diversidade produtiva,
que explica em parte a heterogeneidade das relações
sociais no campo, também explica em parte o que poderíamos
chamar de resistência do emprego na agricultura. O
que observamos é que as reduções do
nível de emprego em alguns segmentos são compensadas
pela criação de novos postos de trabalho em
outras atividades. A mecanização da colheita
da cana, absolutamente necessária para eliminar o
corte manual, reduz o emprego, e a expansão da produção
de flores ou de frutas, cria novos empregos. Tem uma mudança
de perfil, que aponta para um nível mais elevado
de qualificação e escolarização,
e é preciso preparar a população rural
para isto.
JU - E da agricultura familiar?
Buainain - O foco do livro não é, como
eu disse no início, a agricultura familiar, mas é
inegável a sua importância para a geração
de ocupação e retenção das famílias
no meio rural. Uma constatação importante
é que as ocupações remuneradas na agricultura
não deram conta de absorver o pessoal ocupado, e
que o trabalho não-remunerado cresceu de 3 milhões
para 4,1 milhões entre 1996-2006. Esse contingente
fica retido em estabelecimentos familiares, subocupado em
atividades de baixíssima produtividade, trabalhando
cada vez menos horas por falta de opções e
sem remuneração direta. É uma das causas
da pobreza rural.
Estas mesmas pessoas estão inseridas precariamente
em atividades fora da agricultura familiar, sem proteção
e ou direitos. Aproveito a pergunta para fazer propaganda
do livro Agricultura Familiar e Inovação Tecnológica,
publicado no início de 2008 pela Editora da Unicamp
na Coleção Agricultura, Instituições
e Desenvolvimento Sustentável. Neste livro, de nossa
autoria em parceria com colegas da Unicamp e de várias
outras universidades, discutimos este assunto com base nos
dados do censo de 96.
De lá para cá muita coisa mudou, mas considero
que as teses do livro são inteiramente válidas.
Mas de qualquer maneira teremos que esperar a publicação
do novo Censo Agropecuário para avaliar melhor as
transformações e o papel da agricultura familiar
no período mais recente.
JU - Qual o papel dos sindicatos e das instituições
em geral no funcionamento do mercado de trabalho na agricultura?
Buainain - O quadro institucional mudou nestas últimas
décadas, com a democratização e em
particular com a Constituição de 1988. Sindicatos
rurais e a Contag, que nos anos 50 e 60 tiveram um papel
importante na aprovação do Estatuto do Trabalhador
Rural, por exemplo, e até no Estatuto da Terra, já
no regime militar, voltaram a se fortalecer; paralelamente,
surgiram outros sindicatos e movimentos sociais, também
muito atuantes.
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos [Dieese] -, que pode ser considerado
um think tank dos sindicatos, ganhou musculatura e, com
sua assessoria, conflitos trabalhistas incorporam negociações
embasadas em estudos, avaliações mais objetivas
e assim por diante.
Também é notável o desenvolvimento
do Ministério Público do Trabalho e da Justiça
do Trabalho. A atuação destas duas instituições
impôs e vem impondo mudanças significativas
nas relações de trabalho. O primeiro supervisionando
o cumprimento das leis e o segundo julgando conflitos e
punindo as ilegalidades. Hoje uma empresa constituída,
mesmo protestando que a lei é inadequada, pensa duas
vezes antes de contratar de forma irregular, pois sabe que
a punição pode ser severa.
De outro lado, evoluiu muito o poder de negociação
dos sindicatos rurais, que certamente enfrentam muito mais
dificuldades do que os urbanos. O trabalhador rural está
mais disperso, uma grande proporção tem ocupação
temporária e trabalha em vários locais segundo
a época do ano. Tudo isto dificulta o trabalho de
organização e sindicalização,
mas mesmo assim é muito claro que os sindicatos têm
tido um papel relevante. Isto é evidente na celebração
de acordos coletivos de trabalho em vários setores
e vários estados.
JU - Em sua opinião, o governo tem agido satisfatoriamente
na formulação de política públicas
que atenuem o problema? O que pode ser feito, nesse âmbito,
para o país deixar de conviver com essas práticas
e distorções que remontam ao século
XIX?
Buainain - Prefiro falar do Estado e não
do governo. O livro documenta e analisa situações
e transformações estruturais que transcendem
um governo específico. Em minha opinião, as
mudanças positivas em curso estão mais associadas
à institucionalidade criada após a redemocratização,
da qual a Constituição de 88 é um marco,
do que a ações dos governos que passaram e
do atual. A minha visão destes processos valoriza
os inquestionáveis progressos na situação
social e nas relações de trabalho no campo.
Se o foco é o governo, sempre é fácil
encontrar deficiências: eu apontaria falhas em relação
à capacitação profissional do trabalhador
rural e na educação no meio rural. Também
falta liderança ou participação efetiva
do setor público na reavaliação da
legislação trabalhista. Neste campo, as divergências
entre trabalhadores e empregadores são grandes e
os conflitos, intensos. Esta pode muito bem ser uma daquelas
situações onde os dois lados têm suas
razões legítimas, e que a falta de uma boa
intermediação favorece o impasse e a reprodução
dos conflitos.
Em relação à superação
de situações arcaicas, o livro propõe
a adoção da Agenda do Trabalho Decente como
referência estratégica para orientar as ações
do setor público e da sociedade. Esta Agenda não
pode ser tratada como Convenção formal entre
o Brasil e a OIT mas, para ser efetiva, deve se transformar
em um Pacto abraçado por toda a sociedade que precisa
definir as situações inaceitáveis e
assumir uma postura de intransigência radical em relação
a elas. E os governos devem agir para assegurar o respeito
ao acordado.
Também é necessário apoiar algumas
transformações difíceis, mas necessárias.
O corte manual da cana é emblemático. O governo
deveria facilitar a mecanização, a requalificação
e realocação da mão-de-obra excedente,
seja como assalariados em outros setores seja como beneficiários
de assentamentos e de demais políticas públicas.
São apenas exemplos dos muitos desafios a serem enfrentados
e de alguns caminhos. Tudo isto é tratado em profundidade
e com muita objetividade no livro.
Quem é
Antônio Márcio Buainain é graduado em
Direito e Economia, doutor em Economia, professor do Instituto
de Economia (IE) da Unicamp e pesquisador do Núcleo
de Economia Agrícola e do Meio Ambiente (NEA) do
IE e pesquisador associado do Grupo de Estudos sobre Organização
da Pesquisa e da Inovação (Geopi), do Instituto
de Geociências da Unicamp (IG). Dedica-se a estudos
de desenvolvimento rural. É autor e co-autor de 14
livros sobre o assunto. Destacam-se dois títulos
publicados em 2007 e 2008 pela Editora da Unicamp: Luta
pela Terra, Reforma Agrária e Gestão de Conflitos
no Brasil e Agricultura Familiar e Inovação
Tecnológica no Brasil: características, desafios
e obstáculos.
Serviço
O livro Emprego e Trabalho na Agricultura Brasileira foi
publicado pelo Instituto Interamericano de Cooperação
para a Agricultura, organismo internacional vinculado à
OEA, no âmbito da Série Desenvolvimento Rural
Sustentável (DSR), do Fórum DSR. A obra é
resultado de um seminário de dois dias realizado
na sede da Contag em dezembro de 2007, que reuniu pesquisadores,
técnicos do setor público, líderes
sindicais e representantes de organismos internacionais
e da sociedade civil. Teve como promotores, além
do Instituto de Economia da Unicamp, Contag, Dieese, OIT,
Nead e Banco do Brasil. O exemplar pode ser solicitado diretamente
ao IICA - SHIS Qi 3, Lote "A", Bloco "F",
- Centro Empresarial Terracota - Lago Sul, Brasília,
CEP: 71.605-450, www.iica.org.br. Em breve será disponibilizado
na página do Fórum DRS (http://www.iicaforumdrs.org.br).