IV
– O DESEMPENHO DAS UNIDADES
As vinte unidades de ensino
e pesquisa da Unicamp se distribuem por quatro áreas
do conhecimento: Exatas, Tecnológicas, Biomédicas
e Humanidades e Artes. A seguir, um resumo de suas realizações
acadêmicas e administrativas no quadriênio.
Instituto de Artes
Confirmando a vocação do Instituto de Artes
para a construção do conhecimento a partir
da prática artística e a consequente reflexão
sobre ela, destacam-se, no período, os trabalhos
resultantes das experimentações nas diversas
modalidades de arte, pesquisadas nos seis departamentos,
em relação com os cinco cursos de graduação
e seis de pós-graduação.
Traduzidos em números,
esses esforços resultaram em 34 montagens cênicas,
entre dança e teatro, das quais pelo menos a metade
significou participação em congressos, festivais
e mostras estaduais e nacionais, com a conquista de importantes
prêmios de desempenho coletivo quanto de destaques
individuais de diretores, atores e dançarinos; e
43 mostras e exposições de produção
visual na Galeria do instituto, distribuídas entre
coletivas e individuais de alunos, docentes e artistas convidados.
Dentre os eventos que marcaram
o período, destacam-se as quatro edições
dos Festivais do Instituto de Artes (FEIA 6 a 9), com uma
densa programação de palestras, oficinas e
mostra artística; três versões do Unimúsica,
nove do Unidança e cinco do Unicena, durante os quais
se pôde demonstrar a qualidade artística dos
alunos; a ativa participação do IA nas atividades
de comemoração dos 40 anos da Unicamp; as
atividades de comemoração dos 20 anos das
Artes Cênicas; e a participação no Fórum
Permanente de Arte e Cultura.
A publicação,
por docentes e pós-graduandos, de 26 livros e 163
artigos em periódicos de circulação
internacional e nacional, e as edições dos
Cadernos da Pós-Graduação têm
veiculado e disseminado os resultados das pesquisas desenvolvidas
no âmbito do Instituto. Segundo o Anuário de
Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa, o IA tinha
no final de 2008 um total de 160 projetos financiados em
andamento, dos quais 66 iniciados nesse ano.
Os setores que atendem a
toda comunidade do IA, bem como da Universidade, como a
Biblioteca e o Laboratório de Informática,
buscaram equipar-se para aperfeiçoar sua relação
com os usuários através de parcerias e projetos,
implantando programas especiais de digitalização
de acervo de partituras, aperfeiçoando as instalações
da fonoteca e videoteca, criando, na infraestrutura de rede,
servidor destinado à hospedagem de revistas eletrônicas,
desenvolvendo banco de dados para o acervo da Galeria, reestruturando
a rede local da biblioteca setorial do IA e elevando sua
velocidade, além da criação de VLAN
e redistribuição de endereços IP’s.
Essas providências permitiram, somente na Biblioteca,
o atendimento, no período, a cerca de 260.000 usuários
entre empréstimos e consultas de livros, teses e
especiais.
Instituto de Biologia
O Instituto de Biologia é formado por 11 departamentos,
onde atuam 121 docentes (50% com bolsa de produtividade
em pesquisa-CNPq) e 200 servidores técnico-administrativos,
sendo responsável pelo curso de graduação
em Ciências Biológicas, bacharelado e licenciatura,
e compartilhando a responsabilidade pelo curso de Farmácia
com a Faculdade de Ciências Médicas e o Instituto
de Química.
Anualmente ingressam 45 alunos
no curso de bacharelado em Ciências Biológicas,
45 em licenciatura e 40 no curso de Farmácia. No
quadriênio, concluíram o bacharelado em Ciências
Biológicas 198 alunos e, na licenciatura, 151. A
formatura da primeira turma de Farmácia está
prevista para 2008, num total de 38 formandos. O IB é
também responsável por disciplinas ministradas
para outros 15 cursos de graduação da Unicamp.
A pós-graduação
no IB é formada por seis programas, dos quais um
obteve conceito máximo (nota 7) na recente avaliação
da Capes, quatro obtiveram conceito 6 e um, conceito 4.
O número de alunos nesses programas é de cerca
de 750. No quadriênio, ingressaram 686 alunos e para
2009 havia previsão de ingresso de cerca de 171 novos
pós-graduandos. Foram defendidos 294 mestrados e
325 doutorados, havendo ainda a previsão de 24 mestrados
e 21 doutorados até abril de 2009.
Na pesquisa, sua produção
no quadriênio foi de 1.229 artigos publicados em periódicos
científicos indexados, o que representa uma média
anual de mais de 300 artigos. Publicou ainda 237 livros/capítulos
de livros e teve 12 patentes requeridas.
No período, foram
captados junto à Fapesp uma média de R$ 8,5
milhões de reais nas diversas modalidades de financiamento.
Também foram representativos os recursos recebidos
do CNPq e Capes, podendo ser destacados os recursos recebidos
pelo IB junto ao CT-Infra Finep, anos 2005 e 2007, totalizando
R$ 1.360.500,00.
Instituto de Computação
As atividades de pesquisa e de pós-graduação
do Instituto de Computação continuaram se
expandindo e se consolidando no período. Um indicador
da qualidade da pós-graduação do IC
foi o destaque alcançado por alunos seus em importantes
certames científicos nacionais. Citamos os primeiros
prêmios para as dissertações de Mestrado
das alunas Fernanda Andaló (Simpósio Brasileiro
de Computação Gráfica e Processamento
de Dados) e Jaudete Daltio (Sociedade Brasileira de Computação),
o terceiro prêmio para a tese de doutorado de Luciano
Digiampietri (Sociedade Brasileira de Computação),
e a menção honrosa para a tese de doutorado
de Ricardo dos Santos (International Symposium on Computer
Architecture and High Performance Computing). Além
disso, as alunas Carla Geovana do Nascimento Macário
(doutorado) e Karina Mochetti de Magalhães (mestrado)
foram agraciadas com o prêmio “Brazil Women
in Technology Awards”, patrocinado pela empresa Google.
Os cursos do Instituto receberam
mais uma vez a avaliação máxima na
classificação da revista Info/Exame de cursos
de Computação do país. O Instituto
iniciou em 2008 uma revisão curricular completa de
seus cursos de Graduação, incluindo a expansão
do curso de bacharelado em Ciência de Computação
de 2.400 para 3.000 horas letivas, que entrará em
vigor a partir de 2010. Para 2009 o Instituto também
decidiu que colocará pelo menos 30 novas vagas no
vestibular, em consideração à enorme
carência de profissionais de informática qualificados
que existe hoje no país.
Dentre as honrarias recebidas
por docentes do IC, destacam-se os prêmios de melhor
artigo obtidos pelos professores Paulo Centoducatte e Rodofo
Azevedo (“A Software Transactional Memory System for
an Asymmetric Processor Architecture”, apresentado
no International Symposium on Computer Architecture and
High Performance Computing, Campo Grande, MS) e pelos professores
Cid Souza e Arnaldo Moura (“Planning and Scheduling
the Operation of a Very Large Oil Pipeline Network”,
International Conference on Principles and Practice of Constraint
Programming”, Sydney, Austrália). Mencione-se
também a comenda da Ordem Nacional de Mérito
Científico concedida à professora Claudia
Bauzer Medeiros e o prêmio Newton Faler, concedido
ao Prof. Tomasz Kowaltowski por contribuições
à Sociedade Brasileira de Computação.
No plano das atividades de
extensão, destaca-se a realização da
Olimpíada Brasileira de Informática, uma competição
anual de programação para criancas e adolescentes,
com alcance nacional e patrocínio da Fundação
Carlos Chagas. No período, o IC também realizou
convênios de pesquisa, desenvolvimento e consultoria
com várias empresas nacionais e internacionais (incluindo
Petrobras, Itautec, CI&T, Compera, Intel, Microsoft
e IBM) e com a Receita Federal, parcerias protagonizadas
pelos laboratórios de P&D da InovaSoft/Unicamp,
coordenados por docentes do IC.
Instituto de Economia
O Instituto de Economia conta hoje com um corpo de 75 docentes
e 51 funcionários. Nos cursos de graduação
e de pós-graduação, estão matriculados
798 alunos (346 no diurno e 218 no noturno na graduação).
Na pós-graduação, o alunado do IE está
distribuído da seguinte forma: 38 no mestrado em
Economia, 67 no mestrado em Desenvolvimento Econômico,
36 no doutorado em Economia, 71 no doutorado em Desenvolvimento
Econômico e 22 no curso de especialização
strictu senso em Economia do Trabalho e Sindicalismo.
Com 13 cursos de extensão
em desenvolvimento no período, totalizando 850 alunos,
buscou-se oferecer à sociedade em geral oportunidade
de crescimento e aprimoramento no desenvolvimento intelectual
e profissional.
A produção
científica do IE resultou, conforme levantamento
do período de abril de 2005 a novembro 2007, em 22
livros publicados, 260 artigos inseridos em publicações
nacionais e 11 internacionais, 207 capítulos de livros,
124 trabalhos completos em anais de congressos, 50 resumos,
464 participações em congressos e eventos.
Mais de 60 pesquisas foram
desenvolvidas no quadriênio com o apoio de agências
de financiamento público nacional e internacional.
Em 2008, o curso de Economia
comemorou 40 anos de existência com a realização
dos seguintes seminários: 1.”Globalização
Financeira e Padrão Monetário Internacional”;
2. “Padrões Produtivos e Tecnológicos:
tendências mundiais e o Brasil”; 3. “A
Crise Internacional e o Brasil”; 4. “Uma Estratégia
de Desenvolvimento para o Brasil”. Além do
Seminário “A Luta pelos Direitos Sociais: conquistas
e novos desafios – 20 anos da Constituição
cidadã 1988-2008”, outros dois eventos internacionais,
o I Encontro Internacional da Associação Keynesiana
Brasileira e a conferência “Desenvolvimento
Global: desafios as estratégicas sindicais”,
esta em parceira com a Global Labour University, marcaram
esse período recente.
Ressalte-se a concretização de convênios
importantes com a FAO, que oferecerá a Cátedra
FAO de
Segurança Alimentar
e Nutricional – após concorrência com
instituições latino-americanas –, a
qual propiciará um novo espaço de pesquisa
e docência interdisciplinar. O convênio internacional
firmado com a Organização Internacional do
Trabalho – OIT possibilitou o oferecimento do curso
de mestrado internacional em Economia Social e do Trabalho,
no âmbito da rede da Universidade Global do Trabalho.
O convênio com a Southwestern University of Finance
and Economics, da China, possibilitou intercâmbio
de alunos, além da cooperação em outros
assuntos.
Instituto de Estudos
da Linguagem
Na pós-graduação, entrou em funcionamento
em 2008 o novo mestrado em Divulgação Científica
e Cultural, compartilhado com o Núcleo de Desenvolvimento
da Criatividade (Nudecri) e Laboratório de Jornalismo
(Labjor). Também foram aprovados dois novos cursos
de Especialização lato sensu para professores
da rede municipal de ensino, em recente convênio com
a Prefeitura, com oferecimento a partir de 2009.
Ainda sobre a pós-graduação,
com base nas dificuldades encontradas para inserção
de dados no Datacapes, sobretudo por conta da pouca familiaridade
da maioria dos docentes e funcionários com o Sipex,
deu-se ênfase no IEL ao tratamento dos dados acadêmicos,
o que resultou na criação de um setor exclusivamente
voltado para esse fim.
O quadriênio destaca-se,
no âmbito do ensino de Graduação, pela
consolidação do curso de bacharelado em Estudos
Literários, que teve seus primeiros 20 ingressantes
em 2006. O curso propõe mudanças importantes
no perfil do profissional que trabalha com literatura, menos
voltado para o ensino fundamental e médio, e mais
capaz de se incumbir de atividades interdisciplinares na
área de Humanidades, o que inclui reforço
da pesquisa teórica e documental. O curso tem já
um dado surpreendente para exibir: nenhuma evasão
até 2008. Também foi relevante constatar a
plenitude do funcionamento das disciplinas de licenciatura
em Letras, que assumiu integralmente os estágios
supervisionados desde 2004, tendo este ano os primeiros
concluintes dentro da nova estrutura.
Além dos cursos acima,
o IEL completa o oferecimento de suas 100 vagas anuais na
Graduação com o bacharelado em Linguística
e com a co-responsabilidade no de Fonoaudiologia (IEL/FCM).
No âmbito da pesquisa,
foram aprovadas no período novas normas que regulamentam
a criação de centros internos de pesquisa,
resultando até 2008 em seis novos Centros: OUTRARTE;
Estudos Clássicos (CEC); Estudos Hispano-americanos
(CEHISP); Estudos sobre Utopia (U-TOPOS); Fórmulas
e Estereótipos: teoria e análise (FESTA);
Laboratório de Fonética e Psicolinguística
(LAFAPE).
No plano de funcionamento
geral foram realizados importantes investimentos em infraestrutura,
graças ao substancial apoio financeiro concedido
pela Reitoria e à obtenção de verbas
institucionais (Fapesp e Faepex) que complementaram as verbas
da unidade, com melhoria expressiva nas condições
estruturais das áreas da informática (novos
micros, novos servidores de e-mail e de arquivo de dados,
novo switch central em nível Gigabit, novos switches
setoriais e interligação por fibras óticas),
da Biblioteca e do Centro de Documentação
Alexandre Eulálio – Cedae (investimentos em
acervos, tratamento de obras, novo arquivo deslizante).
Foram concluídas reformas essenciais como a dos sanitários
das salas de aula e do Pavilhão Docente, sendo ainda
conquistados em 2007 volumosos recursos para a reforma completa
das salas de aula, do Cedae e do futuro Centro Cultural
do IEL, as três previstas para execução
em 2009.
Instituto de Filosofia
e Ciências Humanas
O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas conta
com 86 docentes em regime de dedicação exclusiva,
três em tempo completo e um em tempo parcial. Os setores
administrativos somam 88 funcionários. A graduação
do IFCH totalizou no quadriênio 4.001 matrículas
em seus quatro cursos: graduação em História,
em Filosofia e em Ciências Sociais diurno e noturno.
A pós-graduação
do IFCH possui os seguintes programas: mestrado e doutorado
em História, Filosofia, Antropologia Social, Ciência
Política, Sociologia e Demografia; mestrado interinstitucional
em Relações Internacionais; doutorados multidisciplinares
em Ciências Sociais e Ambiente e Sociedade. Observe-se
que os doutorados disciplinares em Antropologia, Sociologia
e Ciência Política foram criados no biênio
2005/2006. Todos os programas foram avaliados pela Capes
com médias de 5 a 7, indicadores de excelência
e padrão internacional.
Os pós-graduandos,
no quadriênio 2005-2009, assim se distribuíam:
341 no mestrado e 417 no doutorado em História; 246
no mestrado e 410 no doutorado em Filosofia; 531 no doutorado
em Ciências Sociais; 178 no mestrado e 127 no doutorado
em Antropologia Social; 176 no mestrado e 119 no doutorado
em Ciência Política; 181 no mestrado e 188
no doutorado em Sociologia; 63 no mestrado e 99 no doutorado
em Demografia; 95 no doutorado em Ambiente e Sociedade e
57 no mestrado em Relações Internacionais.
No período, foram defendidas 270 dissertações
de mestrado e 218 teses de doutorado.
No campo da produção
científica, o IFCH totalizou os seguintes números:
257 livros publicados; 912 artigos em periódicos
nacionais e internacionais; 429 capítulos de livros;
350 trabalhos completos em anais de congressos nacionais
e internacionais; 573 resumos publicados; 2.132 participações
em congressos e eventos; 457 outras publicações
de caráter variado; 445 trabalhos técnicos;
94 projetos de pesquisa – CNPq/Pronex, Fapex e outros
–, parte dos quais em andamento; e 22 prêmios
e distinções entre menções honrosas,
Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante e
Prêmio “Bolsa de Reconhecimento Acadêmico
Zeferino Vaz”.
No quadriênio, o IFCH
teve um notável desempenho na captação
de recursos externos, por volta de R$ 7 milhões,
CT-Infra Finep, Petrobras, Fapesp e outros –, que
foram aplicados na expansão da estrutura física
e do acervo da biblioteca, e na construção
de nova sede para o arquivo Edgar Leuenroth, bem como de
novo prédio para os centros e núcleos de pesquisa.
Instituto de Física
Gleb Wataghin
A produção científica no IFGW resultou,
no período, em 1.252 artigos publicados em revistas
indexadas e 25 trabalhos completos em atas de conferência.
Ao mesmo tempo, os docentes dos quatro departamentos do
instituto participavam, no final de 2008, de 315 projetos
de pesquisa e foram responsáveis, no período,
pela produção de 17 patentes.
Um índice importante
desse desempenho foram as distinções recebidas
pela unidade no período, como o Prêmio Empregabilidade,
em 2005, e a colocação da unidade na categoria
cinco estrelas pelo ranking “Melhores Universidades”
do Guia Abril. Ao mesmo tempo, destacam-se os importantes
prêmios recebidos por docentes da unidade no quadriênio,
como o Mercator Visiting Professorship (Alemanha) e Lady
Davis Professorship (Israel) pelo professor Iakov V. Kopelevitch,
e Prêmio Bunge da categoria Jovem Pesquisador pelo
professor Pascoal José Giglio Pagliuso, em 2005.
Dignas de nota, igualmente, são duas patentes requeridas
no período, uma pelo professor Mario Antonio Bica
de Moraes e outra pelo professor Ennio Peres da Silva.
Ressalte-se que cerca de
70% da produção científica da unidade
tem a participação de alunos de pós-graduação.
No que se refere à graduação, 750 alunos
se matricularam no IFGW por semestre, com um total de 11
mil matrículas em disciplinas da unidade por ano.
Na pós-graduação, registrou-se a defesa
de 93 dissertações de mestrado e 98 teses
de doutorado.
Também o corpo discente
demonstrou sua qualificação através
de distinções as mais diversas, como o Prêmio
SBF de Melhor Tese de Doutoramento de 2005 para Roosevelt
Droppa Junior (orientador: professor Fernando Alvarez),
Prêmio LAWHEP 2005 (I Latin Amnerican Workshop on
High Energy Physics) para Diego Rossi Gratieri (orientador:
professor Orlando Luis Goulart Peres), Prêmio Capes
de Teses 2005 para Gustavo Garcia Rigolin (orientador: professor
Carlos Ourivio Escobar) e Prêmio Professor José
Leite Lopes de Melhor Tese de Doutoramento de 2006 para
Gustavo Garcia Rigolin (orientador: professor Carlos Ourivio
Escobar).
O período foi marcado
também por investimentos em infraestrutura, como
a modernização do Setor Criogênico,
para o qual a unidade contou com recursos de R$ 1.037.232,00
do projeto Finep-Multiusuário. Através do
programa Multiusuários II, da Fapesp, foram obtidos
recursos de R$ 850.000,00 para o projeto “Ambiente
de alto desempenho para cálculos computacionais”.
Outros recursos obtidos, todos via Finep: R$ 500.000,00
para a infraestrutura laboratorial de pesquisa multidisciplinar;
R$ 227.186,00 para a manutenção da rede de
computadores do Departamento de Física da Matéria
Condensada; e R$ 104.827,00 para infraestrutura e compra
de gerador para o Centro de Computação da
unidade.
Destaque-se, também,
no período, a realização das edições
das Oficinas de Física “Cesar Lattes”,
das Escolas Avançadas de Física, da Exposição
“Enrico Fermi”, da Comemoração
do Ano Mundial da Física (2005) e de vários
cursos de extensão.
Instituto de Geociências
A retomada das obras do novo prédio do Instituto
de Geociências foi prioridade da direção
do IG e da Reitoria, em virtude da inadequação
e insuficiência das atuais instalações
para as necessidades acadêmicas e a dimensão
dos corpos docente e discente face às demandas geradas
pelo início dos cursos de graduação
em 1998 (diurno e noturno) e da ampliação
considerável dos programas de pós-graduação.
O grupo de trabalho interinstitucional
constituído pela Reitoria, presidido pelo diretor
do IG, após revisar o projeto original, dedicou-se
mensalmente a reuniões de planejamento e acompanhamento
da obra. Como resultado desse esforço, será
entregue à comunidade um bloco com 3.000 m2, correspondentes
a 30% do total do prédio. Esse bloco abrigará
20 dos laboratórios de pesquisa e ensino do IG e
as obras estão sendo viabilizadas com recursos orçamentários
da Unicamp, complementados pelo CT-Infra/Finep. Além
disso, a continuidade das obras para os anos de 2009 e 2010
encontra-se em fase de contratação, com recursos
já disponíveis.
O planejamento estratégico
do IG (Planes-IG 2006-2010) foi integralmente revisto no
início da gestão atual, com participação
ativa das chefias de departamentos, coordenações
de graduação, de pós-graduação
e de biblioteca, assim como de servidores administrativos
e discentes. As prioridades estabelecidas têm norteado
as ações da direção, dentre
as quais se destacam, além do novo prédio:
aumento de verbas destinadas a trabalhos de campo da graduação,
inclusive seguro de vida em caso de acidentes; modernização
da infraestrutura das salas de aula (com apoio da PRG e
dos editais de ensino do Faepex), de modo a melhor atender
os 417 alunos de graduação e os 246 de pós-graduação;
melhoria da infraestrutura de informática do IG;
incremento do acervo da Biblioteca “Conrado Paschoale”
(recursos FAP-Livros/Fapesp); ampliação da
infraestrutura de pesquisa visando aprimorar as condições
de desenvolvimento dos atuais 287 projetos financiados,
além da instalação do Laboratório
Analítico de Espectroscopia de Massa com Ionização
por Plasma (LA-ICP-MS), em conjunto com o Instituto de Física
Gleb Wataghin (recursos Pronex/CNPq, Multiusuários/Fapesp
e Petrobras); aprimoramento da pós-graduação,
que contabiliza 22 teses e 58 dissertações
concluídas em 2008, além de dois prêmios-tese
da Capes; ampliação das parcerias em projetos
e cursos com diversas empresas e órgãos públicos,
como Petrobras, CPFL, Eletrobrás, Prefeituras, Secretaria
Estadual de Educação, totalizando 347 alunos
em 2008.
Instituto de Matemática,
Estatística e Computação Científica
O Instituto de Matemática, Estatística e Computação
Científica é composto pelos departamentos
de Matemática, Matemática Aplicada e Estatística,
contando com 100 docentes e 56 servidores não-docentes,
além de 18 professores e/ou pesquisadores colaboradores,
em sua maioria professores aposentados da unidade.
No quadriênio foram
oferecidas 1.256 turmas de disciplinas de graduação
para um total de 54.862 estudantes matriculados. Na pós-graduação,
ingressaram 430 novos alunos nos programas de pós-graduação
(mestrado e doutorado) em matemática, matemática
aplicada e estatística, nos quais foram realizadas
225 defesas de dissertações de mestrado ou
teses de doutoramento. Convém destacar que uma tese
do programa de matemática aplicada foi a vencedora
do Grande Prêmio Capes de Tese de 2007 nas grandes
áreas de engenharias e ciências exatas e da
terra. Em 2005 foi criado o Curso de Mestrado Profissional,
contando desde então com 78 estudantes matriculados
e 20 dissertações de mestrado apresentadas,
elevando a um total de quatro o número de programas
de pós-graduação na unidade.
Na extensão foram
realizados 209 cursos de um leque de 146 disponibilizados
em catálogo, atendendo um total de 7.025 alunos matriculados.
A biblioteca computou mais de 119 mil consultas e 153 mil
empréstimos de livros, periódicos e teses,
o que bem demonstra a dinâmica do ensino e da pesquisa
na unidade. Foram publicados, no quadriênio, 500 artigos
em periódicos arbitrados de circulação
internacional e 17 livros.
Além disto, diversos
docentes do IMECC participaram ativamente de diretorias,
conselhos científicos e comitês de várias
responsabilidades em diversas sociedades científicas
nos cenários nacional e internacional. Analogamente,
o IMECC, através de seus docentes, esteve presente
em comitês assessores e em assessorias ad hoc de entidades
de fomento à pesquisa em nível estadual e
nacional. Foi intensa, igualmente, sua participação
em comitês editoriais de periódicos científicos
internacionais e brasileiros.
Finalmente, docentes do IMECC
coordenaram e participaram dos comitês organizadores
de eventos científicos nacionais e internacionais
em várias instituições, com algum destaque
àqueles organizados na própria Universidade,
e, num esforço semelhante, diversos pesquisadores
do instituto marcaram presença em projetos científicos
de abrangência regional, nacional e internacional,
contribuindo decisivamente com a atuação de
muitos grupos de pesquisa internos e externos à Unicamp.
Instituto de Química
Neste quadriênio, em que se comemoraram os 40 anos
de início de atividades do Instituto de Química,
houve importantes alterações na planta da
unidade. Todos os laboratórios de ensino, até
então alojados nos Blocos B, G e H, foram transferidos
para suas novas instalações no Bloco F, com
ocupação do espaço liberado (480 m2)
por quatro grupos de pesquisa. A biblioteca foi realocada
e teve seu espaço físico dobrado com o término
da expansão do Bloco D, o que representou a liberação
de uma área de 600 m2 e sua transformação
em laboratórios de pesquisa. Além da biblioteca,
a parte nova do Bloco D abriga o setor administrativo do
Instituto, quatro laboratórios de pesquisa e quatro
salas de equipamentos institucionais, com toda a infraestrutura
de rede necessária (elétrica, de informática
e gases). As ampliações das salas de Ressonância
Magnética Nuclear e Espectrometria de Massas permitiram
a alocação de um novo espectrômetro
de ressonância magnética de sólidos
de 400 MHz financiado pela Fapesp mediante projeto multiusuários,
além de outro de 250 MHz para amostras líquidas.
Ainda no plano da expansão
física, foram finalizadas as obras de construção
dos laboratórios de pesquisa B/E e dos laboratórios
de informática da pós-graduação,
no Bloco H. Em resumo, no quadriênio, a área
construída do Instituto de Química aumentou
3.500 m2.
Em termos acadêmicos,
o IQ formou 106 bacharéis, 81 licenciados e 95 bacharéis
com atribuições tecnológicas. As atividades
de pesquisas desenvolvidas no IQ resultaram na excepcional
média de aproximadamente quatro publicações
em revistas indexadas/docente/ano, tendo sido defendidas
184 dissertações de mestrado e 152 teses de
doutorado.
As pesquisas realizadas na
unidade foram divulgadas através de mais de 1.350
publicações em revistas indexadas de circulação
nacional e internacional. Note-se que o IQ continuou sendo
a unidade da Universidade com maior número de patentes
depositadas junto ao INPI (68 patentes solicitadas no período).
Dois pontos são dignos de nota: essa produção
de conhecimento foi gerada basicamente dentro dos grupos
de pesquisa do IQ e aproximadamente 70% desse esforço
acadêmico contou com a participação
de alunos.
A excelência das atividades
de ensino e pesquisa refletiu-se no conceito máximo
atribuído ao programa de pós-graduação
do IQ pela Capes, na escolha de um dos trabalhos desenvolvidos
na Unidade como a melhor tese do ano de 2006 na área
de Química, e pelos prêmios e distinções
que continuaram a ser outorgados aos membros de seu corpo
docente durante o quadriênio.
Faculdade de Ciências
Médicas
A Faculdade de Ciências Médicas foi criada
em 1958 e instalada em 1963. Conta hoje com 16 Departamentos
(Anatomia Patológica, Anestesiologia, Cirurgia, Clínica
Médica, Enfermagem, Farmacologia, Genética
Médica, Medicina Preventiva e Social, Neurologia,
Oftalmologia e Otorrinolaringologia, Ortopedia, Patologia
Clínica, Pediatria, Psicologia Médica e Psiquiatria,
Radiologia, e Tocoginecologia), 371 docentes e 309 funcionários.
É responsável
pelos cursos de graduação em Medicina, Enfermagem,
Fonaudiologia e Farmácia (este último em conjunto
com os Institutos de Biologia e Química), contando
com 666 alunos em Medicina, 186 em Enfermagem, 117 em Fonaudiologia,
e 193 em Farmácia. Também é responsável
pelos programas de pós-graduação stricto
sensu em Ciências Médicas, Cirurgia, Clínica
Médica, Enfermagem, Farmacologia, Fisiopatologia,
Gerontologia, Saúde Coletiva, Saúde da Criança
e do Adolescente, Tocoginecologia, e o Mestrado Profissional
em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
– todos credenciados junto à Capes com nota
igual ou superior a quatro, sendo o curso de Fisiopatologia
com nota sete –, atendendo a mais de mil alunos matriculados
em mestrado e doutorado.
Anualmente, cerca de 300
teses são defendidas na FCM. No ano de 2008, até
o início de novembro, haviam sido defendidas 160
dissertações de mestrado e 84 teses de doutorado.
É responsável ainda pelo ensino de pós-graduação
lato sensu de Residência Médica, Aprimoramento
e Especialização. Na residência médica,
conta com 467 residentes em 44 programas e 28 áreas
de atuação. O Aprimoramento oferece 55 cursos,
abrange 11 áreas profissionais afins e atende cerca
de 70 bolsistas Fundap.
Na pesquisa, em cerca de
100 laboratórios são desenvolvidos anualmente
mais de 250 projetos com financiamento por agências
de fomento externas à Unicamp, contando com cerca
de dois mil pesquisadores, entre docentes, não-docentes,
alunos de pós-graduação e iniciação
científica.
A faculdade tem tradição
na extensão e nas atividades de prestação
de serviços. Em seu complexo hospitalar, composto
pelo Hospital de Clínicas (HC), Centro de Assistência
Integral à Saúde da Mulher (Caism), Hemocentro,
Gastrocentro, Hospital Estadual de Sumaré, Centro
de Pesquisa em Reabilitação “Gabriel
Porto” (Cepre), Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas
na Infância (Cipoi) e Centro de Controle de Intoxicações
(CCI), além da atuação nas unidades
básicas de saúde de Campinas, atende a uma
população de aproximadamente cinco milhões
de pessoas em quase uma centena de municípios da
macrorregião de Campinas.
Faculdade de Educação
A Faculdade de Educação foi criada em 1972
para, inicialmente, atender as disciplinas de caráter
pedagógico que compunham o currículo dos cursos
de licenciatura da Unicamp. Em 1974 teve início o
curso de Pedagogia. As propostas curriculares da FE, hoje,
têm como ênfase a formação de
professores, de especialistas e do pesquisador em Educação.
No quadriênio, o número
de docentes apresentou um decréscimo de 99 para 92
professores, tendo havido também uma redução
do número de funcionários de 67 para 62.
A organização
departamental foi alterada no período. O número
de departamentos passou de cinco para seis: Filosofia e
História da Educação; Políticas,
Administração e Sistemas Educacionais; Educação,
Conhecimento, Linguagem e Arte; Psicologia Educacional;
Ensino e Práticas Culturais; e Departamento de
Ciências Sociais
na Educação.
Com relação ao número de alunos, a
FE atendeu anualmente cerca de 180 alunos no curso de Pedagogia,
120 no curso de Licenciatura Integrada em Química
e Física, e 1.200 nos diversos cursos de licenciatura.
Em 2007, 507 alunos concluíram os cursos de graduação
– o maior número de formandos entre todas as
unidades da Unicamp. Nesse mesmo ano, a FE contava com 2.519
alunos matriculados, sendo 1.431 na graduação,
305 no mestrado, 396 no doutorado e 387 nos cursos de especialização.
É a unidade que apresenta o segundo maior contingente
de alunos da Universidade.
Os docentes da FE estão
organizados em 38 grupos de pesquisa, cada um abordando
uma determinada temática educacional, incluindo alunos
da graduação e da pós-graduação.
A fértil produção na área pode
ser exemplificada: no período de 2005 a 2008 foram
produzidos 406 livros, publicados 55 artigos em periódicos
internacionais e 187 em periódicos nacionais.
Deve-se destacar que o programa
de mestrado e de doutorado em Educação é
considerado o maior do país, com cerca de 700 alunos
matriculados anualmente, sendo responsável por mais
de um quarto da produção científica
em educação no Brasil. No período 2005
a 2008 foram defendidas 296 dissertações de
mestrado e 283 teses de doutorado.
Ressalta-se que a FE manteve
as suas publicações regulares: a revista Pro-Posições,
de periodicidade quadrimestral; a revista Zetetiké,
semestral; Educação Temática Digital
(ETD) e Políticas Educacionais (Poled), ambas eletrônicas.
Finalmente, citam-se os Projetos
Especiais, atividades que foram ampliadas nos últimos
anos. Merecem destaque as seguintes ações:
a) Programa Especial de Formação de Professores
em Exercício – Pefopex –, de 2001 a 2006,
com 180 professores formados em Pedagogia; b) Programa Especial
de Formação de Professores em Exercício
dos Municípios da Região Metropolitana de
Campinas – Proesf – com 1.600 professores formados
em Pedagogia, de 2002 a 2008; c) Curso de Especialização,
modalidade lato sensu, em Gestão Educacional –
Cege – para 6.000 gestores da rede estadual de ensino,
no período 2005-2006; d) Cege da Região Metropolitana
de Campinas, para 300 gestores, no período 2007-2009;
e) cursos de especialização em convênio
com a Prefeitura Municipal de Campinas, nas áreas
de Educação de Jovens e Adultos, Educação
Infantil e Tecnologia.
Com relação
à extensão, a FE atendeu um total de 1.976
alunos, em diversos cursos. Finalmente, no campo da infraestrutura,
a FE climatizou e equipou todas as suas salas e auditórios
com aparelhos multimídia, além de disponibilizar
sua moderna sala de videoconferência às várias
unidades da Unicamp.
Faculdade de Educação
Física
A Faculdade de Educação Física apresentou
no quadriênio um índice produtivo em todos
os níveis em que atua, ou seja, graduação,
pós-graduação e extensão. Atualmente
com 35 docentes ativos, atende a 617 alunos do curso de
graduação (licenciatura e bacharelado), nos
períodos noturno e diurno, com uma média de
17,62 alunos por docente. Na pós-graduação
essa média é de 3,51 alunos/docente, considerando-se
os alunos matriculados nos cursos de mestrado (68) e doutorado
(55) em suas quatro áreas de concentração:
Atividade Física, Adaptação e Saúde,
Ciência do Desporto, Biomecânica do Movimento
Humano e Educação Física e Sociedade.
Houve no período 376 concluintes na graduação
e 156 na pós-graduação.
Na extensão, a FEF
é seguramente uma das unidades da Unicamp que mais
serviços tem prestado à comunidade. Tem atendido
aproximadamente 2.500 usuários por semestre na prática
de atividades físicas e desportivas e oferecido oito
cursos de especialização em treinamento desportivo,
ciência do esporte, pedagogia do esporte escolar,
atividade motora adaptada, biomecânica, atividade
física e qualidade de vida e fisiologia do exercício,
investindo na educação continuada de aproximadamente
560 alunos.
A produção
científica da FEF no biênio registrou a publicação
de 106 artigos em periódicos internacionais e 414
em periódicos nacionais, de 50 livros nacionais e
dois internacionais, de 181 capítulos de livros nacionais
e nove internacionais, além da produção
de cinco obras audiovisuais e da obtenção
de quatro patentes. Seus docentes obtiveram também
a inserção de 466 publicações
em anais de congressos.
O período registra
ainda vários convênios de intercâmbio
com instituições internacionais, destacando-se
os firmados com o Stituto de la Motricitá Humana
(Itália), Escola Politécnica de Milão,
Universidade Técnica de Lisboa, Universidade de Playa
Ancha de Ciências de La Educación (Chile) e
Universidade Católica de Leuven (Bélgica).
Em 2007 a FEF passou a integrar a Rede de Excelência
Esportiva do Ministério do Esporte (Rede Cenesp)
e a Rede do Centro de Desenvolvimento do Esporte Recreativo
e do Lazer (Rede Cedes). Esses credenciamentos constituem,
dentre outras relações acadêmicas, a
expressão formal de sua competência técnica
nessas áreas.
Faculdade de Engenharia
Agrícola
O período 2005-2009 na Feagri é marcado pelas
ações de reorganização administrativa,
dentre as quais se destacam a extinção de
seus cinco departamentos e a criação de estrutura
organizacional única na Universidade, que passou
a se organizar em três conselhos integrados de ensino,
pesquisa e extensão: Conselho de Infraestrutura Rural,
Conselho de Planejamento e Gestão e Conselho de Tecnologia
de Processos. A estrutura atual flexibiliza a atuação
dos docentes entre esses conselhos, proporcionando maior
interdisciplinaridade às pesquisas desenvolvidas
na unidade.
Merecem também ênfase
as intensas discussões em torno do curso de graduação
em Engenharia Agrícola, que culminaram, em 2007,
com a readequação do seu currículo.
Discussões no mesmo sentido estão ocorrendo
na pós-graduação.
A unidade manteve em andamento
no quadriênio 149 projetos de pesquisa, dos quais
124 iniciados no período. Dos projetos concluídos,
12 foram patenteados. Como consequência direta dessa
produtividade, os docentes da Feagri publicaram 313 artigos
em periódicos indexados nacionais e internacionais,
além de 26 livros completos ou capítulos de
livros. Todos os 39 docentes têm titulação
mínima de doutor, cujo desempenho reproduz-se no
programa de pós-graduação, com 184
teses defendidas no período, sendo 87 de mestrado
e 97 de doutorado. O curso vem obtendo conceito máximo
na avaliação trienal da Capes, colocando-se
na ponta dos programas de Engenharia Agrícola do
país.
O curso de graduação
em Engenharia Agrícola formou 144 engenheiros agrícolas
no período, tendo recebido seguidamente cinco estrelas
na avaliação anual do Guia Abril de Melhores
Universidades.
Graças a um esforço sistemático de
aproximação com os setores público
e privado, foi possível ampliar de modo expressivo
o número de convênios e a captação
de recursos extraorçamentários. A qualidade
das relações externas mantidas pela Feagri
pode ser aferida pelo número de palestras e eventos
organizados (256) e de cursos de extensão (61) ministrados
por seus professores, dentro e fora da Universidade, a um
público de 1.350 alunos matriculados.
Faculdade de Engenharia
Civil, Arquitetura e Urbanismo
As atividades desenvolvidas em graduação,
pós-graduação e extensão apresentaram,
na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo,
resultados importantes no quadriênio 2005-2009. O
curso de Engenharia Civil passou por importante reforma
curricular no período, permitindo formação
complementar em várias áreas na forma de ênfases
pela agregação de conjuntos de disciplinas
eletivas relacionadas às áreas. Criou-se o
Laboratório de Prototipagem para o curso de graduação
em Arquitetura e a infraestrutura de vários laboratórios
foi significativamente melhorada. Implantou-se o curso sobre
Arquitetura Comunitária como atividade de extensão
para atualizar conceitos de racionalidade e sustentabilidade
aos profissionais sem acesso às universidades.
Vários trabalhos finais
de graduação foram finalistas em concursos
realizados na IV e na VI Bienal Interamericana, outros receberam
prêmios da Iniciativa Solvin 2005 – Arquitetura
Sustentável, da Ópera Prima (regional S. Paulo),
o prêmio Holcim Awards 2008, o segundo lugar no Concurso
Nacional de Idéias Arquitetônicas para participação
no “Solar Decathlon Europe 2009”, prêmio
em Iniciação Científica na XV Jornada
de Jóvenes Investigadores da Associação
das Universidades do Grupo de Montevidéu (AUGM),
prêmio na I Conferência de Sistemas Gráficos
Digitais e na I Mostra de Boas Práticas Pedagógicas
da Associação de Ensino de Arquitetura e Urbanismo.
Destaque-se também a concessão do prêmio
Jabuti, conferido pela Câmara Brasileira do Livro,
à obra Arquitetura do Café.
Novas áreas de pesquisa
de caráter multidisciplinar foram incorporadas ao
programa de pós-graduação em Engenharia
Civil: “Arquitetura e Construção”,
“Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas,
Patrimônio e Paisagem”, “Engenharia Hidráulica
e Materiais Especiais”. Foi criado um novo programa
de pós-graduação em “Arquitetura,
Tecnologia e Cidades”.
Teve início um grande
número de projetos de pesquisa como os temáticos
da Fapesp, Tidia-Fapesp, Finep e CNPq, e vários convênios
com universidades européias e americanas foram realizados
no período visando o intercâmbio de alunos
e professores. Docentes da unidade ministraram palestras
em instituições nacionais e internacionais,
coordenaram várias sessões em reuniões
e congressos científicos nacionais e internacionais
e contribuíram com vários capítulos
de livros.
Duas patentes foram concedidas
no período, uma ao produto tecnológico denominado
“sistema completo de avaliação de desgaste
de materiais por cavitação e bocal para jato
cavitante” e outra ao “sistema pneumático
de remoção de lodo para decantadores”.
É importante notar a organização dos
ciclos de palestras sobre “Arquitetura Contemporânea
e o Brasil”, das XXXII Jornadas Sul-americanas de
Engenharia Estrutural, do 1º Simpósio Latino
Americano sobre Métodos Físicos e Químicos
em Arqueologia, Arte e Conservação de Patrimônio
Cultural, do V Simpósio Brasileiro de Gestão
e Economia na Produção, do I Simpósio
Brasileiro de Construção Sustentável,
de vários cursos de capacitação dentro
do projeto Recesa da Finep e do ciclo de palestras em Gestão
e Logística (GEL).
Faculdade de Engenharia
Elétrica e de Computação
No quadriênio 2005-2009 houve o ingresso de 400 alunos
no curso de Engenharia Elétrica e de 360 no curso
de Engenharia de Computação. Formaram-se,
respectivamente, 370 e 328 alunos. Esses números
evidenciam a baixíssima taxa de evasão de
estudantes na FEEC e comprovam a excelente qualidade de
seus cursos.
Na pós-graduação
registrou-se um aumento ainda mais significativo na eficiência
e na produtividade dos trabalhos de orientação.
Foram defendidas até aqui mais de 1.800 dissertações
de mestrado e quase 800 teses de doutorado. O número
de teses e dissertações cresceu para um patamar
de mais de uma centena por ano. Em média, o número
de doutorados tem ficado por volta de 50% do número
de mestrados. No quadriênio, foram defendidas na unidade
318 dissertações de mestrado e 156 teses de
doutorado.
As dissertações
e teses ocorreram, no período, em uma média
de uma por ano por docente. Além dos alunos regulares
presentes no programa de pós-graduação,
há ainda os estudantes especiais. Em torno de 400
alunos especiais ingressaram, por semestre, nos cursos de
pós-graduação da FEEC. Destaque-se
que uma tese de doutorado da FEEC ganhou o Prêmio
Menção Honrosa da Capes para a melhor tese
de doutorado do Brasil.
A FEEC utilizou amplamente
os indicadores de produção científica
(fortemente vinculados às atividades de pós-graduação)
para distribuição interna de recursos (bolsas
e verbas) entre seus departamentos. Por essa razão
foi feito um acompanhamento sistemático e detalhado
da produção de cada departamento. O corpo
docente da unidade com atuação na pós-graduação
foi de aproximadamente 90 professores, 41 dos quais são
pesquisadores nível 1 ou 2 do CNPq. Em particular,
tem-se hoje oito pesquisadores de nível 1A, dez de
nível 1B, quatro de nível 1C, nove de nível
1D e dez de nível 2.
O número de intercâmbios
com outras instituições, tanto do Brasil quanto
do exterior, cresceu de modo expressivo. Esses intercâmbios
levaram professores e alunos a visitas técnicas e
estágios de pequena ou longa duração,
proporcionando aos participantes uma rica troca de informações.
A maior parte das instituições estrangeiras
com as quais a FEEC manteve intercâmbio encontra-se
nos Estados Unidos e na Europa.
Por conta dos intercâmbios
e também da boa reputação da pós-graduação
da FEEC, cresceu o interesse de universidades do exterior
em estabelecer com a unidade programas de duplo diploma,
situação em que o aluno de pós-graduação
pode obter o título de doutor em ambas as instituições.
Convênios nesse sentido foram firmados com a Universidade
do Novo México (EUA) a Universidade de Toulouse (França)
e o Instituto Politécnico de Milão (Itália),
entre outros. Foram estabelecidos mais de 50 contratos de
cooperação com empresas e instituições
públicas e ministrados, no período, quatro
cursos a distância – dois de graduação
e dois cursos de pós-graduação.
A FEEC contou, no período,
com aproximadamente 6.000 m2 de laboratórios, sendo
14 deles de ensino e 35 de pesquisa. Todos são compostos
por modernos equipamentos computacionais e bancadas. Houve
um grande empenho na atualização da infraestrutura
da área de informática, que resultou em um
patrimônio de aproximadamente 30 servidores, 50 estações
de trabalho, 850 microcomputadores e US$ 10 milhões
em programas computacionais, uma infraestrutura comparável
aos melhores centros de ensino e pesquisa do mundo.
A produção
científica e tecnológica da FEEC, no período,
pode ser aquilatada pelos 450 artigos publicados por seus
docentes em revistas indexadas, pelos 1.247 trabalhos completos
apresentados em congressos e pelas 22 patentes produzidas.
No final de 2008, a unidade mantinha 128 projetos de pesquisa
com financiamento.
Faculdade de Engenharia
de Alimentos
Com uma área total de 25 mil metros quadrados divididos
em 17 prédios, a FEA abriga cerca de 45 laboratórios
e plantas piloto distribuídas por quatro departamentos.
Pioneira na pesquisa na América Latina em sua área
de atuação, a FEA é considerada centro
de excelência pela Capes e pela Organização
dos Estados Americanos.
É reconhecida pela
qualidade dos seus projetos de pesquisa pelos principais
órgãos financiadores como CNPq, Finep e Fapesp.
Atualmente, a FEA conta com 52 docentes. Anualmente, atende
cerca de 600 alunos de graduação e 500 alunos
de pós-graduação. No quadriênio,
obteve 203 dissertações de mestrado e 195
teses defendidas. Também participaram como alunos
especiais, no período, 600 estudantes de diversos
estados.
O alto nível de capacitação
docente e o elevado índice de produção
científica podem ser dimensionados, de 2005 a fins
de 2008, pelo número expressivo de bolsas de pesquisa
concedidas e de patentes depositadas. Através da
Capes, foram 32 bolsas contínuas de mestrado e 43
bolsas de doutorado. Pelo CNPq, o número foi de 50
bolsas de mestrado e 70 de doutorado. Em média, houve
130 projetos de pesquisa financiados. A produção
científica é de excelente qualidade, com a
inserção anual de cerca 150 publicações
em congressos nacionais e internacionais e cerca 150 artigos
publicados em periódicos indexados, atingido uma
produtividade média, nos últimos anos, de
quatro artigos em periódicos por docente.
A faculdade possui quatro
programas de pós-graduação, mantendo
o níveis de excelência nas avaliações
trienais da Capes, com três programas avaliados com
notas 6 e 7.
Além da qualidade
de seu curso de graduação, que tem em seu
currículo disciplinas básicas de engenharia
ao lado de disciplinas profissionalizantes que contemplam
a área alimentícia, os alunos têm forte
participação ativa na vida da unidade através
de atividades extracurriculares como as geradas pela empresa-júnior
(Gepea), pelo Centro Acadêmico (Cafea), pela Semana
de Engenharia de Alimentos (Semalin) e pelo Trote Cidadania,
hoje um exemplo de integração do novo alunado
que tem sido modelo para todo o país. Para o enriquecimento
dessas atividades muito concorrem também a Comissão
de Estágio e a Associação Atlética
Acadêmica.
Neste quadriênio, a
faculdade obteve uma média anual de 130 projetos
financiados pelas agências de pesquisa, com ênfase
para cerca de 50 projetos de pesquisa com financiamento
Fapesp que representaram valores contratados de aproximadamente
R$ 2 milhões.
A FEA recebeu no período
diversas premiações nacionais e internacionais
importantes, como o Prêmio Peter Murányi 2007,
Prêmio “Internacional Publication Award”
nas Filipinas e o Prêmio Pibic de Mérito Científico.
Por dois anos seguidos, o prestigioso Prêmio Bunge
foi conferido a professores e alunos da FEA.
Faculdade de Engenharia
Mecânica
Tiveram continuidade, na FEM, os esforços para se
ter uma infraestrutura compatível com o aumento do
número de vagas ocorrido no curso de Engenharia Mecânica.
Estão em fase de projeto dois novos prédios
para os laboratórios didáticos (houve necessidade
de rever o contrato para sua construção, o
que implicou a substituição da empresa contratada)
e as sete modalidades do curso estão sendo readaptadas.
O estudo visa também o aumento do número de
aulas de laboratório no currículo do curso.
No quadriênio iniciou-se a construção
do prédio de laboratórios de pesquisas com
verbas do programa CT-Infra-Finep – em fase final
de obras – e deu-se continuidade ao esforço
para obtenção de verbas para sua conclusão.
Nestes quatro anos, o curso
de Engenharia de Controle e Automação teve
sua infraestrutura de laboratório reformulada e seu
currículo renovado. Para melhoria da infraestrutura
do curso contou-se com verba do Faepex e também com
verba oriunda de recursos extraorçamentários
da FEM. Foram utilizados recursos extraorçamentários
e também provindos da Reitoria para a reforma das
salas de aula (troca dos sistemas de ar condicionado e de
carteiras) e para a melhoria dos equipamentos de informática
voltados para a graduação. Com verbas oriundas
da iniciativa privada reformou-se também a sala de
ensino computacional, devendo ocorrer o mesmo quanto à
reforma da segunda sala de ensino computacional e à
melhoria de laboratórios didáticos.
Está sendo feito um
esforço para que a pós-graduação
da FEM cresça em qualidade e em quantidade de alunos.
O principal resultado deste esforço é o Programa
de Incentivo à Capacitação Científica,
que busca fazer com que alunos de graduação
já comecem a cursar disciplinas de pós-graduação
nos últimos períodos do curso, abreviando
assim o tempo necessário para a conclusão
do mestrado.
Também no quadriênio
foi estruturado o curso de mestrado profissional em Engenharia
Automobilística, com a participação
de docentes da própria FEM, do Instituto de Química,
da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA). As aulas tiveram início em agosto de 2007
e no início de 2009 foram graduados seus primeiros
alunos. O curso de pós-graduação em
Engenharia Mecânica obteve nota máxima na recente
avaliação da Capes para o período 2004-2006,
subindo do conceito 6 para 7 num cenário em que apenas
três cursos da área de engenharia mecânica,
produção, aeronáutica e naval alcançaram
esse patamar.
O corpo docente da FEM obteve
bons resultados no tocante à divulgação
de suas pesquisas em periódicos de alto rigor editorial.
Por exemplo, enquanto no período 2000-2003 os docentes
da FEM publicaram 249 trabalhos em periódicos internacionais,
no período 2004-2007 este número subiu para
254 trabalhos, o que é expressivo levando-se em conta
que houve redução do número de docentes.
Os cursos de extensão
mantiveram seu nível no período, e os cursos
de especialização já existentes continuaram
a ser oferecidos com boa demanda. Além disso, durante
o quadriênio estruturou-se a participação
da FEM nos cursos do tipo Prominp demandados pela Petrobrás
e iniciou-se o oferecimento destas turmas. Desde 2007, várias
turmas de engenheiros participam de cursos voltados a temas
de interesse na área do petróleo. Também
no período os docentes da FEM ofereceram um curso
de especialização em engenharia automobilística
para engenheiros da Ford em Camaçari (BA).
Faculdade de Engenharia
Química
Desde sua criação, tanto o curso de graduação
(1975) quanto o de pós-graduação (mestrado
em 1980 e doutorado em 1989), foram avaliados como cursos
de excelência pelas diferentes ferramentas de avaliação
implementadas pelo Ministério da Educação
e pela Capes. Em 2007 o curso de pós-graduação
atingiu o conceito máximo na avaliação
trienal da Capes, um dos quatro cursos de engenharia química
no Brasil com esse conceito.
Até 1990, quando foi
criada a Faculdade de Engenharia Química, ambos os
cursos funcionavam na antiga Faculdade de Engenharia de
Campinas, que abraçava os então Departamentos
de Engenharia Química, Mecânica e Elétrica.
Hoje, o corpo docente é constituído de 47
professores, todos eles com o título de doutor, dos
quais 22 (47% do total) têm bolsa de produtividade
em pesquisa do CNPq.
Uma das características
marcantes da unidade é o elevado número de
publicações em periódicos internacionais
indexados, desempenho que tem se mantido numa média
muito expressiva. Nos anos de 2005 a 2007 foram publicados
323 artigos em periódicos internacionais, 634 trabalhos
completos em congressos e 50 capítulos de livros.
No ano de 2008 foram publicados, até o mês
de outubro, 92 trabalhos em periódicos indexados.
Nos anos 2005 a 2007 o curso
de graduação teve 1.719 alunos matriculados,
com 266 engenheiros químicos formados, que, somados
ao histórico anterior da FEQ, totaliza 1.846 profissionais
formados até o fim de 2007. Quanto ao curso de pós-graduação,
teve 1.541 alunos matriculados, com 130 dissertações
de mestrado e 119 teses de doutorado defendidas. Em julho
de 2007 o curso atingiu a expressiva marca de mil teses
defendidas, incluindo os níveis de mestrado e doutorado.
As atividades de extensão
universitária são muito importantes na unidade.
No triênio 2005-2007 houve 33 convênios assinados;
foram oferecidas 501 disciplinas em cursos de extensão/especialização
que envolveram 11.105 alunos matriculados.
Um indicador importante que
vem crescendo de forma expressiva é o número
de patentes requeridas. Naquele triênio foram requeridas
24 patentes de processos/equipamentos, bem como seis registros
de software.
Faculdade de Odontologia
de Piracicaba
No quadriênio 2005-2009 a FOP reafirmou sua condição
de excelência em todas as suas áreas de atuação
– ensino de graduação e pós-graduação,
pesquisa e extensão – consolidando-se como
a escola de odontologia com melhor desempenho no país
em praticamente todos os indicadores.
O curso de graduação,
que conta atualmente com 352 alunos, recebeu o prêmio
“Melhores Universidades – Guia do Estudante
da Editora Abril”, sendo contemplado com cinco estrelas
nos anos de 2005 e 2006. Recebeu também, em 2005,
o prêmio de “Melhor Corpo Docente e Incentivo
à Pesquisa da Área de Ciências da Saúde”,
pelo mesmo ranking. Os alunos tiveram importância
fundamental em atividades sociais como, por exemplo, o Trote
Cidadão, cujo objetivo é a promoção
da saúde bucal.
Os cursos de pós-graduação
continuam entre os mais conceituados do país. Dentre
os quatro programas de excelência na área de
Odontologia, segundo avaliação da Capes, três
estão na FOP. Os demais programas da unidade também
foram considerados de alto nível acadêmico
e científico. Entre 1971 e 2008, foram produzidas
e defendidas na unidade 1.174 dissertações
de mestrado e 661 teses de doutorado, números elevados
para os padrões brasileiro e latino-americano.
A força da pós-graduação
da FOP foi demonstrada em pesquisa recém-divulgada
pelo Brazilian Journal of Medical and Biological Research
– e depois ressoada pela Revista Fapesp (edição
132, 2007) – em que se analisam as 20 universidades
brasileiras com a maior produção de artigos
científicos sobre saúde e biologia entre os
anos de 2001 e 2003. A FOP se destaca no ranking.
Cerca de 50% de seus docentes
possuem bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, o que
representa 26% das bolsas oferecidas por essa agência
de apoio na área de odontologia, no país,
e mostra a grande capacidade de produção científica
e de formação de recursos humanos do quadro
docente da FOP em relação a seus pares.
No plano da infraestrutura,
o quadriênio também foi produtivo. Fez-se a
readequação da central de esterilização
para o recebimento de duas autoclaves; a adequação
do laboratório da Microbiologia; a elaboração
do projeto da nova rede de hidrantes; a adaptação
da entrada da biblioteca para portadores de deficiência;
e a finalização do projeto de reforma da rede
elétrica da unidade com os recursos da reserva técnica
da Fapesp.
Com tudo isso, a FOP foi
uma das 25 faculdades de odontologia do país selecionadas
pelo Ministério da Saúde para integrar o Programa
Nacional de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde, o Pró-Saúde,
com recursos de R$ 1,1 milhão provenientes de convênio
entre o Ministério da Saúde e a Organização
Panamericana de Saúde (Opas).