VI
— INFRAESTRUTURAL
Os investimentos em obras
físicas, no reequipamento da Universidade e na infraestrutura
bibliográfica alcançaram, no período,
um montante de R$ 91.942.087,00. Os recursos necessários
provieram de fontes orçamentárias, do tesouro
do Estado e de fontes extraorçamentárias diversas.
Obras Físicas
Realizadas
Demonstrativo da Prefeitura da Cidade Universitária
dá conta de que foram realizadas no período,
por sua Coordenadoria de Infraestrutura (Cinfra), entre
construções, reformas, benfeitorias e serviços
de conservação, 80.6139 m2 de obras físicas.
Dessas, 21.830 m2 se referem a edificações
novas ou ampliações e 51.823 m2 a reformas.
A construção
do prédio Didático I da Faculdade de Ciências
Aplicadas (FCA), em Limeira, muito contribuiu para esse
volume: ali foram executados aproximadamente 10 mil metros
quadrados de edificações do novo campus, incluindo
salas de aulas, anfiteatros, laboratórios de informática
e as primeiras instalações para biblioteca,
administração e sala de professores.
Entre as principais obras
executadas no período, além das já
mencionadas obras do novo campus de Limeira, destaca-se
a construção dos seguintes edifícios:
bloco H de internações do Centro de Atenção
Integral à Mulher; prédio didático
I da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) em Limeira;
Hospital-Dia; prédio do Observatório Pierre
Auger do Instituto de Física Gleb Wataghin; salas
acústicas do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação
Gabriel Porto, da Faculdade de Ciências Médicas;
e a biblioteca da Faculdade de Engenharia de Alimentos.
Ampliaram-se as instalações do Laboratório
de Audiologia e ambulatórios e leitos do Hospital
das Clínicas, e os blocos D e F do Instituto de Química.
Revitalizou-se a antiga Estação Guanabara,
hoje Centro Cultural de Inclusão e Integração
Social e foram reformados os laboratórios do bloco
8 da Faculdade de Ciências Médicas.
Além dessas, há
44.892m2 de obras em execução, como o novo
prédio do Instituto de Geociências (9.768m2),
as novas instalações do Nipe-Cepetro (2.449m2),
o bloco C da Faculdade de Engenharia Civil (2.040m2), o
Ginásio de Atividades da FEF (1.900m2), o novo prédio
para centros e núcleos (1.589m2), as novas instalações
do Arquivo Edgard Leuenroth (1.320m2), a ampliação
da biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas (1.128m2), novo espaço para salas de aulas
e Laboratório de Habilidades da FCM (1.040m2) e novas
instalações para a Pós-Graduação
da Faculdade de Ciências Médicas (1.040m2).
Na área de infraestrutura,
os diretores de unidades e órgãos podem ter
acesso a um sistema de acompanhamento do trâmite processual
dos empreendimentos em andamento na Prefeitura. Referente
à manutenção urbana e predial, por
exemplo, a Prefeitura aumentou em 27% os atendimentos entre
2005 e 2008.
Investimentos em
Laboratórios de Pesquisa
Foram feitos investimentos na construção ou
remodelação física de diversos laboratórios
de pesquisa ou de ensino, entre os quais se destacam as
novas instalações do Laboratório de
Genômica e Proteômica, no Instituto de Biologia,
reforçando as pesquisas de sequenciamento e de formação
de bibliotecas genômicas, desenvolvimento de chips
de DNA e de trabalhos com expressão gênica,
regulação gênica e genômica estrutural;
a construção dos laboratórios de Telecomunicações
e Microbiologia e a reestruturação dos laboratórios
de Construção Civil, Solos e Geologia do Centro
Superior de Educação Tecnológica (Ceset),
unidade localizada em Limeira; a inauguração
de um laboratório voltado para o desenvolvimento
de atividades de pesquisa em epidemiologia e fisiologia
matemática, o Lab-Epifisma, no Instituto de Matemática,
Estatística e Computação Científica;
a inauguração do novo parque computacional
do Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho em
São Paulo (Cenapad-SP), órgão ligado
à Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp e um
dos sete centros nacionais de processamento de alto desempenho
do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho
(Sinapad), do Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT); a instalação de oito laboratórios
de ensino no Instituto de Química em bloco construído
para essa finalidade, além de salas de apoio para
aulas de laboratório e salas de equipamentos científicos.
Devem ser também destacados,
além da construção de novas instalações
no Instituto de Química, que permitiram a duplicação
do espaço físico da Biblioteca da unidade,
a implantação de três novos laboratórios
no Centro Superior de Educação Tecnológica
(Ceset), em Limeira, que beneficiou aos alunos dos cursos
de Saneamento e Construção Civil; a entrada
em atividade da nova Clínica Odontológica
da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, com a incorporação
de novos equipamentos; a criação da segunda
Estação Meteorológica do Centro de
Pesquisas Climáticas Aplicadas à Agricultura
(Cepagri), no Parque Valença, em Campinas, projeto
realizado em parceria com a Defesa Civil e a Sociedade de
Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) e que
já cumpre seu objetivo de ampliar o sistema de alerta
da Defesa Civil de Campinas; e a inauguração
do Laboratório de Geoquímica no Instituto
de Química, em parceria com a Petrobras, para o estudo
de reservas de óleo biodegradável.
Recursos do Fundo de Infraestrutura
Gerido pela Finep e, na Unicamp, gerenciado pela Coordenadoria
Geral da Universidade (CGU), o Fundo de Infraestrutura (CT-Infra)
foi instituído por lei federal em fevereiro de 2001
com o objetivo de fortalecer a infraestrutura e os serviços
de apoio à pesquisa técnico-científica
desenvolvida em instituições públicas
de ensino superior e de pesquisa brasileiras. Seu escopo
é financiar projetos e itens geralmente não
apoiados em projetos de pesquisa, tais como reforma e construção
de novas instalações civis, compra de material
bibliográfico e a instalação, recuperação
e manutenção de equipamentos.
Desde sua criação
o CT-Infra transferiu à Unicamp um acumulado de R$
23,1 milhões, dos quais de R$ 12,8 milhões
entre os anos de 2005 e 2007 – correspondentes a projetos
apresentados pelas unidades.
Para melhor acompanhar o
gerenciamento e a execução desses projetos,
a CGU pôs em prática um plano de ação
em que se destacam as seguintes atividades: o desenvolvimento
de um banco de dados para acompanhamento e gerenciamento
dos projetos de infraestrutura (em fase de testes para implantação);
o estabelecimento de procedimentos de solicitação
de recursos pelos coordenadores dos projetos para aprovação
pela CGU; o acompanhamento das obras/instalações
através de reuniões mensais da CGU com a Cinfra,
CPROJ e DGA; a prévia avaliação dos
projetos por comissão externa de especialistas antes
da submissão à Copei; o estabelecimento de
procedimento para chamada interna CT-Infra para o ano subsequente;
a auditoria nos convênios CT-Infra 01/01 e 03/01 pela
Audint, por solicitação da CGU; a contratação
de pessoal técnico (engenheiros e estagiários)
para acompanhamento dos projetos CT-Infra; a melhoria na
coleta de informações e procedimentos para
a elaboração das Prestações
de Contas dos convênios Finep.
Investimentos em
Periódicos
Foram investidos no quadriênio R$ 50,4 milhões
para a aquisição de periódicos impressos,
eletrônicos e bases de dados, mantendo-se assim atualizada
a coleção de aproximadamente cinco mil títulos
correntes indispensáveis à dinâmica
da pesquisa da Unicamp. No conjunto desses recursos inclui-se
R$ 1,3 milhão para a compra de livros para o ensino
de graduação. Conseguiu-se no período
reduzir o custo final das compras de periódicos graças
a negociações feitas com os editores internacionais
por meio do Consórcio Cruesp de Bibliotecas e à
variação cambial na data da previsão
orçamentária de cada ano. A partir de 2005
foi adotada a modalidade de aquisição por
pregão para os livros de graduação,
o que proporcionou uma economia de 25% nos recursos destinados
a essa modalidade de compra.
Melhoria da Infraestrutura
Bibliográfica
Além da notável expansão da Biblioteca
Digital, que chegou a 25.166 teses digitalizadas no final
de 2008 – assunto tratado no Capítulo III,
fato marcante no período foi a incorporação
ao acervo de coleções especiais do Sistema
de Bibliotecas da Unicamp (SBU) de dois importantes acervos:
o primeiro foi o espólio bibliográfico do
físico Cesar Lattes, professor da Unicamp desde 1969
e falecido em 2005. O acervo, de alto valor documental para
a história da física no país, foi doado
pela família Lattes em cerimônia que assinalou
também, em março de 2006, a mudança
de nome da Biblioteca Central para “Biblioteca Central
Cesar Lattes”. O segundo foi a doação
à Unicamp, em 2008, de um conjunto de 40 mil volumes,
em sua maior parte referentes à cultura brasileira,
pelo bibliófilo Claudio Giordano.
Fato importante foi também
a implantação da Biblioteca Cicognara, um
acervo de história da arte dos séculos XVI
e XVII, com cinco mil livros contidos em 40 mil microfichas,
cujos originais são de propriedade da Biblioteca
do Vaticano. O acervo, inédito na América
Latina e adquirido mediante projeto temático apresentado
à Fapesp pelo Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, foi catalogado na base Acervus, sendo hoje importante
fonte de pesquisa na área. Outras incorporações
relevantes foram a de um acervo de 180 mil títulos
em e-books, adquirido no contexto do Consócio Cruesp
Bibliotecas, com recursos do projeto FAPlivros da Fapesp
– o acervo aumenta em um quinto o número de
títulos disponíveis no SBU – e a biblioteca
do professor Maurício Knobel, docente aposentado
da Faculdade de Ciências Médicas – falecido
no início de 2008 –, com 1.370 títulos
na área biomédica, sobretudo psiquiatria.
Ao mesmo tempo foram adquiridos conteúdos relativos
ao Science Direct (Elsevier) do período de 2002 a
2006, em complementação à coleção
do antigo Programa Biblioteca Eletrônica, que doou
a coleção de 1995 a 2001 para o Cruesp.
Além desses recursos,
o SBU recebeu R$ 344 mil – provenientes do programa
de Planejamento Estratégico – para a aquisição
de microcomputadores, periféricos, rede lógica,
mobiliário, estantes e equipamentos de segurança,
encadernação de materiais bibliográficos
e catalogação de mapas, além de R$
72 mil obtidos junto à Finep destinados à
Biblioteca das Engenharias (BAE). Outros R$ 148 mil, provenientes
da Fapesp, permitiram a compra de fitas de segurança
e a contratação de equipe de estagiários
de biblioteconomia para a catalogação de livros
adquiridos pelas bibliotecas.
Do ponto de vista institucional,
aprovou-se no órgão colegiado do SBU o regimento
interno do sistema, seu planejamento estratégico
para o período 2006-2010 e o regulamento de circulação
de material bibliográfico. Dois convênios firmados
no período, na área bibliográfica,
merecem menção: um com a Revisteca da Editora
Abril para a instalação de coleções
de revistas de assuntos gerais na Biblioteca Central, na
Moradia Estudantil e no Hospital de Clínicas; e outro
com a Universidade Estadual de Londrina e Universidade Estadual
de Maringá, ambas no Paraná, para a instalação
de bibliotecas digitais com suporte do SBU e utilização
do software NOU-RAU, desenvolvido na Unicamp, em suas bibliotecas.
Além disso, deu-se continuidade aos convênios
de cooperação e compartilhamento de recursos
informacionais com a Fundação Getúlio
Vargas, Biblioteca Nacional, Instituto Brasileiro de Ciência
e Tecnologia, Bireme – Centro Latinoamericano e do
Caribe de Informação em Ciências da
Saúde e Online Computer Library Center (OCLC).
Cabe também registrar
os projetos desenvolvidos pelo SBU no contexto do programa
Gestão por Processos (Gepro), entre os quais se incluem
a revisão do processo de assinatura de periódicos
internacionais, a padronização de registro
de usuários das bibliotecas mediante leitura do cartão
universitário inteligente (SmartCard), a avaliação
da coleção didática para atendimento
às demandas dos cursos de graduação
e a melhoria de processos internos que impactam diretamente
a comunidade acadêmica como certificação
de software, catalogação de mapas, partituras
e patentes, bem como desenvolvimento de programa para gestão
de periódicos.
Registre-se ainda a realização
de dois workshops sobre tendências tecnológicas
e econômicas no cenário de bibliotecas, um
curso para atualização dos bibliotecários
do SBU, um ciclo de depoimentos com a participação
de bibliotecários das três universidades estaduais
paulistas, a realização de um seminário
internacional de bibliotecas digitais em 2007, a organização
do XV Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
em 2008, com 1.027 participantes e 300 trabalhos submetidos
e a publicação de um livro A dimensão
social da biblioteca digital na organização
e no acesso ao conhecimento: aspectos teóricos e
práticos.
Medidas de Otimização
e Economia de Meios
Ainda no âmbito da Pró-Reitoria de Desenvolvimento
Universitário, iniciativas diversas levaram a um
melhor aproveitamento de recursos.
1. REDUÇÃO
DO CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA
Note-se que apesar do aumento da área construída
do campus, várias medidas de eficiência energética
e de uso racional da água possibilitaram a redução
em 6,5% no consumo de energia e de 12% de água. Para
a queda do consumo de energia muito contribuiu a substituição
de aproximadamente sete mil conjuntos de iluminação
(luminárias, reatores e lâmpadas) em 45 prédios
do campus. Mais atualizados tecnologicamente, os novos equipamentos
proporcionaram não só um consumo mais baixo
como também uma melhoria no nível de iluminação.
As lâmpadas desativadas são absorvidas pelo
Programa de Coleta de Lâmpadas Fluorescente da Prefeitura.
Em média, são descontaminadas na Unicamp 20
mil lâmpadas por ano. Além da troca da iluminação
nos prédios, a infraestrutura do sistema de distribuição
de energia foi ampliada, com a remodelação
e execução de 3,5 mil metros de redes elétricas
de média tensão.
2. REDUÇÃO
DOS GASTOS COM TELEFONIA
Ao trocar de operadora graças à entrada em
vigor de dispositivo legal que lhe permitiu buscar melhor
preço na praça, a Unicamp passou a usar os
serviços da Embratel em setembro de 2006. A troca,
que implicou na mudança de todos os prefixos, representou
uma economia de 80% nos gastos com telefonia.
3. ALIMENTAÇÃO:
MELHORIA DO ATENDIMENTO
A comunicação e o atendimento à comunidade
também passaram por mudanças. A Prefeitura
implementou o sistema de solicitação de serviços
via Web, disponível em sua página, possibilitando
a divulgação periódica de informações
à comunidade. Foi também disponibilizada na
página na Internet pesquisa de satisfação
que permite aos usuários dos restaurantes avaliarem
o cardápio, as condições de atendimento
e higiene do serviço de alimentação.
Além disso, vários serviços foram centralizados,
possibilitando mais rapidez e qualidade nos atendimentos.
Houve um aumento do número
médio de refeições produzidas de 9.000/dia
em 2005 para 10.200/dia em 2008. Entre 2005 e 2008, o Programa
de Prevenção contra o Desperdício obteve
resultados positivos com a intensificação
de ações educativas e permanentes junto aos
usuários dos restaurantes. As sobras de alimento
representaram em 2005 o equivalente a 877 refeições
diárias, ou seja, 9,7% do total de refeições
servidas. Em 2008 essa média caiu para 795/dia (7,5%).
Estima-se que com essa redução seja possível
alimentar mais de 1,5 mil pessoas/dia.
Foram regularizados 14 dos
28 pontos comerciais de alimentação instalados
no campus através de licitações e tomadas
medidas para adequações dos espaços
físicos e melhorias de suas condições
gerais. A Equipe Sanitária de Segurança (ESS),
atuando em conjunto com a Vigilância Sanitária
de Campinas e conforme as legislações vigentes,
realiza vistorias e orientações quanto às
condições higiênico-sanitárias
e de segurança desses estabelecimentos.
4. MELHORIA DA ÁREA
DE SEGURANÇA
Na área de segurança, a Prefeitura vem adotando
medidas para intensificação do foco preventivo,
como a aquisição de cinco novas motocicletas
e 11 bicicletas para a realização de rondas
no campus, além de ministrar treinamentos aos vigilantes
e desenvolver ações educativas junto à
comunidade. Foi contratado novo sistema de radiocomunicação
que permitirá maior controle, sigilo, agilidade e
eficiência nos serviços da Vigilância
do Campus. Um novo prédio já finalizado, com
cerca de 600 metros quadrados de área, abrigará
todo o serviço de Vigilância, melhorando as
condições de infraestrutura e de trabalho
dos profissionais da área.
Foi previsto e assegurado
um investimento de R$ 8 milhões para o projeto de
reestruturação e modernização
do Sistema de Vigilância, recursos que serão
aplicados na aquisição de câmeras para
monitorar a circulação no campus e implementação
de novo sistema de acesso. O projeto, em fase de conclusão,
tem sua licitação prevista para os primeiros
meses de 2009.
5. MELHORIA NOS SERVIÇOS
DE TRANSPORTE
Foi readequado o serviço de transporte fretado e
otimizada sua utilização, com redução
de custos e, ao mesmo tempo, a ampliação do
número de linhas em função sobretudo
da área da Saúde. O número de viagens/dia
do circular interno e para a Moradia Estudantil aumentou
de 70 para 95, representando um acréscimo de 36%.
Foi criada uma linha interligando o campus de Campinas ao
de Limeira. No plano do transporte interno, foi criado um
fundo de sinistro de veículos que passou a dar cobertura
aos danos materiais ocorridos em veículos oficiais
e de terceiros, oriundos de acidentes de trânsito.
6. IMPLEMENTAÇÃO
DA GESTÃO POR PROCESSOS
Programa implantado inicialmente na PRDU e no Hospital de
Clínicas, visando estimular a melhoria da gestão
de processos mediante a capacitação de equipes
multidisciplinares, o Gepro prepara-se para uma segunda
etapa, que é a de formar e apoiar facilitadores nas
unidades e órgãos. Para isso, o Gepro promoveu
uma ampla revisão no programa existente, inclusive
aumentando de 32 para 100 horas a duração
de seu curso de formação de equipes multidisciplinares.
7. CRIAÇÃO
DO PLANO DE ADEQUAÇÃO TECNOLÓGICA
Envolvendo 14 órgãos da Administração
e quatro da área de Saúde, com a participação
da Coordenadoria de Tecnologia de Informação
e Comunicação e do Centro de Computação,
o PATC tem por objetivo planejar a renovação
e a manutenção de seu parque de tecnologia
de informação e comunicação
(TIC), tratando de situações de obsolescência,
vencimento de garantia, risco de parada, melhoria, crescimento
e/ou expansão dos serviços existentes. O plano
envolve também a criação de produtos
ou serviços novos ou diferentes dos atuais e trata
de modernizações que exigem outros investimentos,
adoção de novas tecnologias ou novas necessidades.
Tecnologia da Informação
e Comunicação
Um dos fatos mais marcantes para os órgãos
ligados à tecnologia de informação
e comunicação (TIC) da Unicamp, no quadriênio,
foi a implantação de um novo modelo de gestão.
A antiga Coordenadoria Geral de Informática (CGI),
que tinha uma estrutura muito pequena e às vezes
insuficiente para levar adiante as políticas propostas,
foi extinta para dar lugar à Coordenadoria de Tecnologia
de Informação e Comunicação
(CTIC), cuja principal diferença para a coordenadoria
anterior está no fato de que as funções
de coordenador geral da CTIC e de superintendente do Centro
de Computação (CCUEC) passaram a ser exercidas
pela mesma pessoa. O mesmo se aplica às funções
de coordenador-associado da CTIC e de superintendente-associado
do CCUEC. Assim, a coordenadoria passou a contar mais diretamente
com o apoio de toda a infraestrutura do CCUEC para auxiliar
nas discussões e na implementação de
novas políticas de TIC para toda a Universidade.
Outro fato marcante foi a
completa reestruturação da antiga Comissão
Diretora de Informática (CDI), que passou a se chamar
Conselho de Tecnologia de Informação e Comunicação
(ConTIC) e a contar com 18 membros, entre titulares e suplentes,
escolhidos nos mais diferentes setores da Unicamp, incluindo
docentes e funcionários que são gestores dos
principais sistemas de informação em uso.
1. DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CORPORATIVOS
Com relação ao apoio à gestão
dos cursos de graduação, pós-graduação
e extensão, pode-se enfatizar a implantação
de alterações profundas nos sistemas de controle
acadêmico atuais no sentido de adequar os mesmos às
novas legislações aprovadas pela Comissão
Central de Graduação (CCG), tais como os novos
critérios de prioridade para matrícula em
disciplinas e de cancelamento de matrícula, o deslocamento
de turma/catálogo em função de trancamentos,
opção por habilitação/ênfase,
desligamento de ingressante por não aprovação
em nenhuma disciplina do currículo pleno e os pré-requisitos
do currículo pleno exigidos.
O curso de Especialização
em Gestão Educacional para seis mil gestores da rede
de ensino público do Estado trouxe um grande desafio
para o CCUEC em termos da necessidade de ferramentas de
apoio ao controle acadêmico, desafio este que foi
vencido parcialmente com uma grande reforma do pequeno sistema
de controle acadêmico da pós-graduação
até então existente. Entretanto, muito ainda
precisa ser feito para se ter um sistema mais completo de
controle acadêmico para a pós-graduação.
O sistema SIGA em desenvolvimento deverá preencher
esta lacuna.
Houve forte atuação
também na revisão do processo e do sistema
de especialização, em que vários módulos
foram totalmente refeitos, tais como emissão de documentos,
histórico escolar, vida acadêmica e outros.
Outras melhorias importantes foram realizadas, tais como
a revisão no processo e no sistema de integralização
da graduação, evolução do sistema
de alteração de matrícula, revisão
no controle do aluno especial, modificações
necessárias no sistema de controle do aluno Programa
de Estágio Docente (PED) e acertos no controle da
residência médica. Foi implantado também
o novo sistema de consulta de autenticidade de diplomas
e certificados, com o objetivo de possibilitar que qualquer
pessoa, mediante os dados constantes do diploma ou certificado,
possa confirmar sua veracidade via Internet.
Outra frente de apoio à
comunidade acadêmica se concretizou com a integração
do cartão universitário inteligente (SmartCard)
com os serviços de cobrança e pagamento de
refeições nos restaurantes da Universidade.
Além disso, esforços foram realizados para
que, em conjunto com os órgãos responsáveis
pela emissão do cartão, uma revisão
do processo pudesse ser realizada permitindo assim integrações
do cartão com os bolsistas do Serviço de Apoio
ao Estudante (SAE) e melhorias de integração
com os sistemas acadêmicos e de recursos humanos.
A inserção do Colégio Técnico
de Limeira no sistema Smartcard e o apoio à entrada
do ponto eletrônico da área da saúde
da Unicamp também são iniciativas que merecem
ser mencionadas.
Para contribuir com o tratamento
de informações gerenciais foi implantado um
ambiente computacional que permitisse o desenvolvimento
de sistemas para consultas gerenciais (SIG), utilizando
conceitos modernos de DataWarehouse e Business Intelligence
(BI), como por exemplo o sistema de Gestão de Custos
na Universidade (controle de convênios).
Relacionado ao Programa Gestor
de Resíduos Radioativos, Biológicos e Químicos,
foram implantados dois sistemas de apoio: um sistema de
gerenciamento de resíduos e um banco de reagentes
químicos.
Como apoio a atividades de pesquisa, destacou-se neste período
a implantação do novo sistema de arquivos
históricos. O CCUEC participou, no quadriênio,
da exportação de dados Sipex/Capes, geração
do Anuário de Pesquisa (CD e Site Web) e geração
de dados do Pibic (CD e livro de resumos). Em uma
outra frente de trabalho, a integração do
Sipex com as Bases do ISI – Web Of Science possibilitou
um ganho qualitativo de inserção automática
e inteligente de produções científicas
do tipo artigo e anais de congresso.
As estratégias de
atualização dos sistemas administrativo e
acadêmico tiveram continuidade e se consolidaram neste
período com a assinatura de três contratos
de migração e de desenvolvimento de módulos:
módulo de materiais, módulo Unibec e módulo
de ingresso na pós-graduação. O CCUEC
tem se capacitado e preparado toda a infraestrutura de hardware
e software necessária para receber e assumir o controle,
a manutenção e as melhorias futuras destes
novos sistemas de informação.
Atendendo a determinações
do governo do Estado, o CCUEC realizou a implantação
de um novo sistema que possibilita à universidade
informar diariamente ao Sistema Integrado de Administração
Financeira para Estados e Municípios (Siafem/SP)
todos os dados relativos a movimentações com
recursos orçamentários. Como benefícios
resultantes podem ser citados o ganho de confiabilidade
e a redução no esforço da entrada dos
dados, que estava sendo feita em duplicidade, uma vez no
sistema da Unicamp e outra no sistema da Prodesp, para os
processos conduzidos sob a forma de pregão e dispensa
de licitação. Agora as informações
do sistema da Prodesp estão sendo atualizadas em
tempo real, a partir das informações inseridas
no sistema da Unicamp.
Outra implantação
que merece ser destacada é o sistema de gerenciamento
de solicitação de compras e tratamento de
aquisição via Bolsa Eletrônica de Compras
de São Paulo, que teve como objetivos a centralização
de compras na Universidade, de forma eficiente, evitando
as compras fracionadas (de materiais iguais) e muitas vezes
com custos diferentes; a redução dos gastos
nas aquisições e a redução de
estruturas de compras das unidades.
2. TELEFONIA
Deve-se destacar a migração dos serviços
de telefonia da Prefeitura do Campus para o CCUEC, concomitante
com a contratação da Embratel como operadora
de telefonia fixa para atender todos os campi, fato que
resultou em economia significativa em tarifas telefônicas
para todos os órgãos e unidades. O CCUEC realizou
uma revisão completa no processo de gestão
dos serviços de telefonia e implantou um novo sistema
de controle das contas telefônicas por ramal, o qual
tem permitido um acompanhamento mais eficaz das contas apresentadas
à Universidade pelas operadoras de telefonia fixa
e móvel, com a consequente economia resultante da
contestação de cobranças indevidas.
3. REDES DE COMUNICAÇÃO
Dentre as ações que trouxeram resultados que
beneficiaram toda a comunidade universitária devem
ser citadas: a finalização da conexão
de todos os órgãos e unidades do campus de
Barão Geraldo ao novo backbone de 1 Gbps, totalmente
baseado em fibras óticas e, portanto, mais robusto
e confiável; a disponibilização do
acesso residencial via tecnologia de rede privada virtual
(VPN), a qual permite que um pesquisador, docente ou aluno
tenha acesso às bases de periódicos internacionais
disponibilizadas para a Unicamp, mesmo estando fisicamente
fora da rede da Universidade; o aumento da capacidade do
link com a Internet de 155 Mbps para 1 Gbps; a infraestrutura
de telecomunicações para realização
dos eventos da UPA (Unicamp de Portas Abertas) nos anos
de 2005, 2006, 2007 e 2008; a infraestrutura de comunicação
de dados e voz para 60º Reunião da SBPC; a execução/implantação
de 30 projetos de telecomunicações nos diversos
campi.
4 . INFRAESTRUTURA
COMPUTACIONAL CORPORATIVA
A infraestrutura computacional corporativa foi aprimorada
com a realização de vários projetos
e atividades. Visando proporcionar ambientes com alta disponibilidade,
desempenho, segurança dos serviços e balanceamento
de carga, criou-se um ambiente JEE com arquitetura e softwares
de padrão aberto para hospedagem dos sistemas de
informação; implantaram-se os servidores de
aplicação do cartão universitário,
bem como o servidor de BD (contingência) para SmartCard.
Paralelamente, implantou-se a solução DataGuard
para contingência de dados dos servidores de banco
de dados Oracle e um ambiente de alta disponibilidade para
o programa de ensino aberto (EA), fez-se a atualização
de software do ambiente EA, ampliou-se a estrutura de discos
dos servidores para atender as demandas de disciplinas do
EA e instalou-se novo servidor de aplicações
(Teleduc e Moodle) para pós-graduação
e especialização.
Implantou-se o serviço
SMTP autenticado, fornecendo maior segurança para
o ambiente e adoção de melhorias no serviço
de Antispam dos servidores corporativos de e-mail para prover
maior disponibilidade de dados e redução de
spams entregues nas caixas postais; foram instalados novos
servidores WEB do Cluster Web Unicamp e sua adequação
para a adoção do novo gerenciador de conteúdo
Drupal, dando sustentação ao novo Portal Unicamp
com essa nova tecnologia; implantou-se a solução
de backup baseada em tecnologia de fita LTO-U3, que proporciona
maior velocidade, maior confiabilidade e maior capacidade
de armazenamento (até 1 Tb em um cartucho); ampliou-se
a infraestrutura de energia e ar condicionado do DataCenter;
criou-se nova infraestrutura, incluindo a reforma física
de uma área para instalação de um novo
gerador de 500KVA e dois no-breaks de 120KVA cada, elevando
a capacidade de hospedagem de novos equipamentos e atendendo
a demandas já identificadas, bem como as futuras
com maior segurança e maior qualidade.
Adotou-se a política
de prover continuamente para todos os atuais 16 mil computadores
da Universidade um software antivírus de maneira
a não permitir que nenhum computador fique sem proteção
contra ameaças virtuais; implantou-se uma autoridade
certificadora digital que permite aos alunos, docentes e
funcionários assinarem documentos (inclusive e-mails)
digitalmente e se comunicarem de forma mais segura; e implantou-se
um sistema de autenticação global que permite
acesso a uma ampla gama de sistemas e serviços de
TIC utilizando-se um único par usuário-senha.
5. CAPACITAÇÃO
EM INFORMÁTICA E ATENDIMENTO AO USUÁRIO
Para facilitar e agilizar a capacitação dos
técnicos do CCUEC e de outros núcleos de TIC
nas novas metodologias e tecnologias adotadas pelos órgãos
para a plataforma de desenvolvimento de seus softwares,
foram preparados e ministrados treinamentos específicos
para os analistas de desenvolvimento e de suporte. Esta
iniciativa contou com a parceria do núcleo de TIC
do Hospital das Clínicas e da Agência de Formação
Profissional da Unicamp (AFPU) e já formou três
turmas, com um total de 90 técnicos e 942 horas de
aulas ministradas.
Outros investimentos e esforços
foram feitos na preparação de cursos para
que a Universidade possa ter uma política mais sustentável
de adoção de software livre. Entre estes treinamentos
podem ser citados os de OpenOffice, GIMP, PHP, XML/XSLT
e Web 2.0. Estes treinamentos se somam aos outros cursos
de informática tradicionalmente oferecidos em parceria
com a AFPU, resultando num total de 227 turmas com 2.589
pessoas treinadas em 3.360 horas. Pode-se mencionar ainda
a realização de 43 palestras e tutoriais com
um total de 1.416 participantes.
O Serviço de Atendimento
ao Usuário (SAU) do CCUEC realizou, neste período,
8.088 atendimentos via telefone, Web ou pessoalmente.
6. APOIO AO ENSINO
A DISTÂNCIA E TRANSMISSÃO DE EVENTOS
O CCUEC também atuou fortemente no apoio à
comunidade interna e externa que faz uso de ferramentas
de ensino a distância (EAD). Foi implementada uma
ferramenta de exportação automática
de dados das disciplinas lecionadas nos cursos da Unicamp
para o Portal Ensino Aberto Unicamp, de maneira a facilitar
aos docentes a disponibilização de seu material
didático para o público externo. O projeto
Ensino Aberto apresentou no período um crescimento
de 77,82% no número de disciplinas de graduação
ativas, exibindo um crescimento vigoroso e constante. Na
raiz desta crescente utilização do ambiente
estão os esforços de capacitação
e consultoria desenvolvidos pela equipe de apoio a EAD do
CCUEC, que ofereceu 11 cursos no período, atendendo
329 alunos. A publicação mensal de um boletim
sobre o assunto EAD atingiu um público de 5.500 assinantes.
Pode ser destacado ainda o número expressivo de assinantes
da lista EAD-L (4.005 pessoas em praticamente todas as instituições
de ensino nacionais).
No mesmo período foram
realizadas mais de 109 videoconferências, demonstrando
um crescente interesse da comunidade acadêmica nessa
modalidade de comunicação, que possibilita
economia de tempo e redução de despesas. Além
das videoconferências, foram realizadas mais de 300
gravações e transmissões de eventos
via Web.
O CCUEC oferece hoje à
comunidade acadêmica, para os segmentos de graduação
(além do ambiente Ensino Aberto), pós-graduação
e extensão, duas opções de ambientes
virtuais de aprendizagem: TelEduc e Moodle. Uma terceira
alternativa é o ambiente Tidia Ae, em fase de testes
conduzidos em parceria com o Núcleo de Informática
Aplicada à Educação (Nied).
Manutenção
de Equipamentos
Vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento
Universitário, o Centro de Manutenção
de Equipamentos (Cemeq) atua como prestador de serviços
técnicos de manutenção e apoio à
especificação em engenharia, refrigeração,
eletromecânica, eletrônica e informática.
Voltado para o desenvolvimento e a execução
de reparos de equipamentos – 32.109 atendimentos ao
longo do período –, o Cemeq mapeou os principais
problemas e necessidades nas unidades de saúde, de
ensino e pesquisa, passando a executar um plano de trabalho
que inclui, desde 2002, também a montagem de equipamentos
de informática. Em 2005-2008, o Cemeq integrou 804
computadores e servidores corporativos, propiciando considerável
economia às unidades/órgãos e uma qualidade
superior à do mercado.
No quadriênio, o Cemeq
passou por uma reorganização de seus processos
de trabalho e de seus fluxogramas, com o treinamento de
funcionários e a integração de suas
equipes. A melhoria de resultados foi visível e pode
ser mensurada não só no volume de serviços
prestados, mas também no encurtamento dos prazos
de atendimento à solicitações das unidades/órgãos.
Entre as medidas práticas
tomadas para a requalificação dos serviços
do Cemeq, mencione-se a habilitação de engenheiros
e técnicos na tecnologia de microcontroladores mediante
cursos ministrados por fabricantes e distribuidores; a identificação
de procedimentos operacionais padrão, com efeitos
positivos no fluxo de serviços; a ampliação
dos serviços prestados na área de Eletromecânica;
a simplificação do processo de solicitação
e fornecimento de microcomputadores à Universidade,
via página na Web, permitindo acesso imediato aos
equipamentos disponibilizados pelo Cemeq e a seus custos,
resultando em economia de tempo, maior padronização
e qualificação dos equipamentos adquiridos
e maior agilidade na entrega do produto. Por fim, registre-se
que os serviços prestados pelo Cemeq têm representado
uma economia de 50% quando comparados com a prestação
de serviços externa.
Gerenciamento de
Resíduos
A partir de um profundo diagnóstico e da criação
de um programa gestor de resíduos radioativos, biológicos
e químicos, a Unicamp tornou-se a primeira universidade
pública brasileira a promover uma ação
institucional para equacionar a importante questão
dos rejeitos gerados em função de atividades
de ensino, pesquisa e assistência.
Em etapas que vêm se
desenvolvendo desde 2003, a Unicamp criou um grupo gestor
de resíduos biológicos, químicos e
radioativos que passou a estabelecer as diretrizes para
a área, realizou um programa de sensibilização
das unidades de ensino e pesquisa para o assunto, elaborou
proposta de ação e um diagnóstico da
situação, desenvolveu software próprio
de gerenciamento de resíduos e promoveu licitação
pública para a contratação de serviços
de incineração de seu passivo químico.
No quadriênio, a Unicamp
investiu fortemente na qualificação dos gerentes
de resíduos, elaborou um plano de gestão ambiental,
implantou uma célula operacional de resíduos
e deu início à incineração propriamente
dita, que em 2008 resultou no tratamento de 100% do resíduo
passivo incinerável existente nos campi de Campinas,
Piracicaba e Limeira. Além de eliminar totalmente
o risco atrelado a essa estocagem, a resolução
do passivo estocado nas unidades liberou áreas nobres
para outros usos. Outras fases estão em andamento,
envolvendo resíduos ativos de diferentes naturezas.
Os resultados obtidos com
a implementação do Programa de Gerenciamento
de Resíduos deram origem a ações ambientais
mais abrangentes nas quais outros parâmetros são
considerados. Foi elaborada, a partir daí, uma proposta
de implantação de um sistema de gestão
ambiental para a Unicamp que foi aprovada por unanimidade
pelo Conselho Universitário em 29 de maio de 2007.
Ao mesmo tempo foi elaborado
anteprojeto para a construção de um entreposto
de tratamento de resíduos que inclui uma sede administrativa,
laboratório para pesquisa e desenvolvimento e área
de estocagem temporária de resíduo, entre
outras dependências.
Para gerenciar estes resíduos
o Grupo Gestor obteve o apoio do Centro de Computação
para a elaboração de um software que permite
o acompanhamento on-line da geração de resíduos
nas unidades e o controle central dessa geração
contínua. Outro software desenvolvido pelo CCUE permite
que a comunidade científica tenha acesso aos produtos
químicos disponíveis para doação
na Unicamp e possa solicitá-lo para uso, minimizando
com isso a quantidade de resíduo químico gerado
e otimizando o uso de recursos financeiros.
A experiência acumulada
pela Unicamp na área de gerenciamento de resíduos
já está sendo transferida a outras instituições,
públicas e privadas, interessadas em implementar
programas semelhantes, entre as quais as universidades estaduais
de Londrina, Maringá, federais de Mato Grosso do
Sul, Santa Maria, Rio Grande do Sul e São Carlos,
além da Universidade de Uberaba e da Universidade
de São Paulo (campus de Ribeirão Preto).
Saneamento: Construção
da Estação de Esgotos
Em relação ao sistema de saneamento, parceria
entre a Unicamp e Sanasa resultou na construção
da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)
de Barão Geraldo, que irá tratar 100% do esgoto
da Universidade. Inaugurada em dezembro de 2008, a ETE contou
com recursos da Unicamp na ordem de R$ 5,2 milhões.
Também graças a parceria entre Unicamp e Sanasa
foram realizadas adequações de emissários
de efluentes e separação de águas no
campus, perfazendo um total de 600 metros de extensão.
O sistema de abastecimento foi readequado com aumento na
captação de água.
Revitalização
do Parque Professor Hermógenes Leitão
Mediante parceria com a Prefeitura de Campinas – Departamento
de Parques e Jardins e Subprefeitura de Barão Geraldo
– a PRDU elaborou um projeto de revitalização
do Parque Prof. Hermógenes Leitão que inclui
a recuperação e a conservação
de seus valores ambientais como água, flora, fauna,
infraestrutura, parque infantil, área destinada a
exercícios, sinalização, segurança
e iluminação. Deu-se início a um trabalho
de monitoramento da água e de mapeamento e identificação
dos pequenos mamíferos do parque, em paralelo a projetos
já existentes, na área, de estudo de peixes,
insetos e flora. Dois grandes eventos relacionados ao parque,
promovidos no período, atraíram mais de mil
participantes.