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                    Unicamp investe R$ 100 milhões em obras
 Projetos acrescentam 
                      60 mil m2 de área construída aos campi da Universidade    A Unicamp está investindo cerca de R$ 100 milhões para desenvolver 
                    70 projetos que resultarão em mais de 60.000 m2 de área 
                    construída em seus campi. Estão em execução 36 obras perfazendo 
                    20.260 m2 , a um custo aproximado de R$ 35 milhões; outras 
                    28 encontram-se em processo de licitação, com 20.450 m2 
                    que consumirão R$26 milhões; e nove já estão licitadas 
                    e em fase de assinatura de contrato, a R$ 26 milhões, referentes 
                    a mais 18.950 m2 de construção.
 Segundo o professor Paulo 
                    Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, pró-reitor de Desenvolvimento 
                    Universitário, existem outros 95 projetos em desenvolvimento, 
                    sendo que 37 estão na fase de elaboração da pasta técnica 
                    para que se realizem as licitações. Caso todos sejam executados, 
                    a Unicamp ganhará o total de mais de 200.000 m2 e os investimentos 
                    alcançarão R$ 340 milhões.  O 
                    pró-reitor informa que os recursos para realizar estas obras 
                    são oriundos do orçamento da Unicamp, dos programas de infraestrutura 
                    em Ciência e Tecnologia da Finep, de outras esferas do governo 
                    federal como o Ministério da Saúde, do governo do Estado de 
                    São Paulo, da Fapesp e de empresas do porte da Petrobras e 
                    da Shell, dentre inúmeras outras.
 Em relação a novos prédios, 
                    Paulo Rodrigues da Silva observa que serão alocados perto 
                    de R$ 30 milhões apenas para o novo campus de Limeira, que 
                    abriga a Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). “Serão três 
                    grandes construções: o Prédio de Ensino II, com anfiteatros 
                    para receber turmas de 120 alunos; o refeitório universitário 
                    (projeto que servirá para erguer um segundo restaurante no 
                    campus de Campinas); e a conclusão do Prédio de Laboratórios. 
                    Além disso, toda a infraestrutura viária, galerias de águas 
                    pluviais, instalações elétricas e hidráulicas, exigirão investimentos 
                    de R$ 11 milhões de reais da própria unidade”.  Na 
                    área de saúde, há um projeto em andamento para construção 
                    de um hospital hemoterápico que permitirá ao Hemocentro ampliar 
                    sua atuação em pesquisa, ensino e assistência na área de transplantes 
                    de medula óssea, com financiamento do BNDES, do Ministério 
                    da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde. Estão em adiantado 
                    processo de implantação projetos como o Centro de Pesquisa 
                    Clínica, prédio orçado em R$ 1,7 milhão, financiado pela Universidade 
                    e pela Finep. Outros R$ 2,8 milhões do governo federal viabilizarão 
                    a Escola de Saúde da Família. A Faculdade de Odontologia de 
                    Piracicaba (FOP), por sua vez, foi contemplada com a construção 
                    do seu Centro Clínico de Especialidades.
 Obras raras O responsável pela Pró-Reitoria 
                    de Desenvolvimento Universitário (PRDU) adianta que estão 
                    sendo submetidos em 2010, dentro no programa de infraestrutura 
                    da Finep, a construção da Biblioteca de Obras Raras (14,3 
                    milhões), que seria construída ao lado da Biblioteca Central 
                    “Cesar Lattes”, e do Laboratório de Ciência e Tecnologia em 
                    Materiais Funcionais (11,1 milhões).  Um convênio com o Banco Real, 
                    juntamente com recursos da própria Universidade, possibilitarão 
                    a construção do Teatro, um sonho antigo da Unicamp e do Instituto 
                    de Artes (IA). O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas 
                    (IFCH) receberá verbas orçamentárias e da Finep para finalizar 
                    sua biblioteca (R$ 3,6 milhões) e construir o prédio para 
                    abrigar seus centros e núcleos de pesquisa (R$ 1,6 milhão). 
                    O 
                    Instituto de Computação (IC) também ganhará um novo prédio, 
                    com 2.000 m2 metros, que vem reivindicando desde o início 
                    desta década e que será construído com recursos da própria 
                    unidade, da Unicamp e da Nossa Caixa. A sede do Instituto 
                    de Geociências (IG) tem assegurados mais R$ 1,8 milhão (do 
                    custo total de R$ 13 milhões) para a sua conclusão. O prédio 
                    do Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca), que é tombado, receberá 
                    reforço estrutural e cobertura na quadra de esportes, além 
                    de passar por ampla reforma nas instalações elétricas, sanitários 
                    e vestiários, refeitório, portaria e serviços de combate a 
                    incêndio.
 Praças  Paulo Rodrigues da Silva anuncia 
                    uma forte intervenção na praça do Ciclo Básico, tanto em termos 
                    de infraestrutura – hidráulica, revestimento, passeios, paisagismo, 
                    espelho d’água – como no interior do prédio II. “Estamos testando 
                    melhorias no anfiteatro, que em caso de sucesso serão estendidas 
                    para todas as salas de aula, inclusive com a instalação de 
                    elevadores. É um projeto grande, em torno de 4,5 milhões de 
                    reais, que já está sendo licitado”.   Por 
                    iniciativa do Núcleo de Gerenciamento de Projetos e Obras 
                    (NGPO), serão criados dois centros desportivos e de vivência 
                    para a comunidade interna e externa: o primeiro ficará na 
                    área de saúde e, o outro, ao lado da Faculdade de Engenharia 
                    Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) – e também do segundo 
                    restaurante, que será instalado por R$ 3,1 milhões. Para 
                    suas atividades esportivas, a comunidade hoje recorre às 
                    instalações da Faculdade de Educação Física (FEF) que, 
                    a propósito, vai poder concluir o novo ginásio. 
 Entre as iniciativas da Administração 
                    Central, o pró-reitor destaca a duplicação da área física 
                    do extinto Centro de Tecnologia (CT), implantando neste espaço 
                    os laboratórios do Centro de Bioenergia financiado pela Fapesp 
                    e o governo do Estado de São Paulo. “É um projeto ousado 
                    e tripartite, em que a Unicamp entra com recursos humanos 
                    e a agência de fomento e o governo com a construção, reforma 
                    e compra dos equipamentos do centro”.  Recursos privados A Petrobras vai contribuir 
                    decisivamente com as pesquisas de ponta no campus, a começar 
                    com a implantação do Laboratório de Sistemas Marítimos de 
                    Produção, que custará R$ 11 milhões e ficará sob os cuidados 
                    do Centro de Estudo do Petróleo (Cepetro) da Unicamp. A empresa 
                    ainda investirá R$ 2,8 milhões na construção de uma faculdade 
                    experimental, vizinha ao Lab-Petro, e outros R$ 2,5 milhões 
                    no Laboratório de Processos Térmicos da Faculdade de Engenharia 
                    Mecânica (FEM). A Shell, em contrapartida, contribuirá com 
                    R$ 2,2 milhões para erguer o Laboratório de Biocombustíveis 
                    Avançados da Faculdade de Engenharia Química (FEQ).  Paulo Rodrigues da Silva acrescenta 
                    que a Universidade já assegurou um financiamento de R$ 10 
                    milhões para elaborar o projeto, cuidar da infraestrutura 
                    e construir o prédio inicial do Pólo Científico e Tecnológico 
                    da Unicamp. “A licitação para contratar a empresa que desenvolverá 
                    os projetos executivos está sendo publicada nesta semana. 
                    O pólo será instalado na área de 100 mil metros quadrados 
                    localizada antes do Museu Exploratório de Ciências”.  Monitoramento por câmeras 
                    começa no segundo semestre
  
                     A 
                      partir do segundo semestre, a Unicamp vai colocar em funcionamento 
                      um sistema de monitoramento com 240 câmeras de vídeo, cobrindo 
                      praticamente todo o campus de Barão Geraldo, a fim de garantir 
                      a segurança do patrimônio e da comunidade interna, usuários 
                      de serviços e visitantes. “Acreditamos na eficácia do sistema 
                      para reduzir o número de ocorrências, melhorando sensivelmente 
                      o ambiente da Universidade”, afirma o professor Roberto 
                      Rodrigues Paes, prefeito do campus.
 O sistema conta com 226 
                      câmeras fixas – instaladas em pontos altos como prédios, 
                      postes e caixas d’água – e 14 câmeras móveis, mais caras 
                      e que exigem um operador, destinadas a locais estratégicos 
                      como a praça do Ciclo Básico. O campus foi dividido em regiões 
                      onde se situam 24 módulos denominados TCs (telecomunication 
                      closets), que gravam as informações enviadas por determinado 
                      número de câmeras a eles interligadas. O prefeito explica que são 
                      os TCs que transmitem as imagens à Central de Monitoramento, 
                      que está sendo instalada no piso superior do prédio da Vigilância. 
                      “Na Central, cerca de 50 funcionários trabalharão em quatro 
                      turnos de seis horas, à frente de vários monitores com capacidade 
                      de 16 a 24 imagens por tela. Essas equipes serão treinadas 
                      para operar o sistema, integrados com os postos de vigilância 
                      distribuídos pelo campus”.  Paulo Rodrigues da Silva, 
                      pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário, ressalta que 
                      o sistema visa apenas o controle de ocorrências relacionadas 
                      com a segurança pessoal e patrimonial. “A prevenção é o 
                      aspecto mais importante do monitoramento por câmeras. Com 
                      a instalação do sistema, esperamos uma redução significativa 
                      do número de ocorrências, que na Unicamp já é menor que 
                      no distrito de Barão Geraldo e no restante da cidade de 
                      Campinas”.  Rodrigues da Silva informa 
                      que o contrato é de R$ 2,5 milhões, sendo que a empresa 
                      instalou perto de 20% da infraestrutura em menos de dez 
                      dias de trabalho. “Já recebemos as câmeras para testá-las 
                      e a Central de Monitoramento, que ocupará uma área de 100 
                      metros quadrados, estará pronta e equipada no dia 5 de julho. 
                      A expectativa é de começar o segundo semestre com o sistema 
                      em plena operação”. 
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