Folha de S. Paulo
26 de novembro No ano em que a USP lançou um pacote para beneficiar alunos de escola pública (que incluiu até bônus de 3% na nota do vestibular), foram os formados da rede privada que avançaram em participação entre os inscritos no processo seletivo. “Quando um projeto assim começa, há uma demanda reprimida. É uma surpresa a queda na Fuvest”, disse o coordenador-adjunto do exame da Unicamp, Renato Pedrosa. Na Universidade Estadual de Campinas, que concede pontuação extra a alunos de escola pública desde o exame 2005, houve aumento de procura desse perfil de estudante no primeiro exame com o benefício (de 31,4% para 34,1%).
Correio Popular
25 de novembro Plantas como a espinheira-santa, típica da Mata Atlântica, um remédio tradicional das populações caiçaras, estão entre os motivos que levam cientistas a se enfurnarem no mato. Eles vão à caça de espécies vegetais com poder curativo, já que nossas matas são alternativas viáveis da ciência e da indústria nacional para a busca de matéria-prima e princípios ativos de novos medicamentos. Diversas entidades de pesquisa brasileiras têm cientistas dedicados a buscar na floresta atlântica as fontes de novos medicamentos. Na Unicamp, num dos exemplos, o Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) estudou a erva baleeira, que tem propriedades antiinflamatórias. Uma parceria com a indústria farmacêutica Aché, sete anos de estudos e um investimento que superou os R$ 15 milhões resultaram no lançamento do Acheflan, um creme antiinflamatório indicado para doenças crônicas como tendinite, em meados de 2005.
Vale Paraibano
25 de novembro As mudanças no mundo do trabalho e suas conseqüências são abordadas em obras como o “O caracol e sua concha”, que reúne 12 ensaios do professor do departamento de sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, Ricardo Antunes. A obra, escrita entre 2000 e 2005, é parte do projeto “Para onde vai o trabalho”, financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
O Globo
24 de novembro O Brasil pode, crescendo de 5% a 6% ao ano, resolver seus grandes problemas sociais, ao contrário de países como a China e Índia, por exemplo, que apesar de registrarem taxas de expansão muito mais elevadas vivem tragédias sociais muito mais profundas. Plínio de Arruda Sampaio, da Unicamp, propõe um amplo debate para criar uma nova agenda que possa se contrapor à do capitalismo. Ele defende o controle de capitais no país, porque acha que só será viável controlar o capitalismo se forem retirados direitos do capital.