Foram divulgados na última quarta-feira, 29, os vencedores do concurso de contos “Unicamp Ano 40”, realizado como parte da comemoração dos 40 anos da Unicamp. O primeiro lugar foi conquistado por Marisa Lajolo, com o conto “Fernando Pessoa, meu caro Watson”; em segundo ficou Helena Ortiz, autora do conto “Vulvera vitae”; o terceiro lugar coube a José Mário Arruda Toledo, com “O jogo de caxangá”.

O prêmio será entregue no próximo dia 12, no Conselho Universitário, a partir das 9 horas. Os três primeiros colocados receberão respectivamente R$ 7 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil. A comissão julgadora foi composta pelos escritores Alcir Pécora, Alcides Villaça e Marco Aurélio Cremasco. A comissão encarregada do concurso de ensaios “Unicamp 40 anos” julgou deserto este certame, não sendo premiado nenhum dos trabalhos apresentados.

Participaram do concurso 670 contistas brasileiros e de países de língua portuguesa. Dado o interesse despertado pela iniciativa, a Unicamp resolveu perenizar o concurso, realizando-o a cada dois anos. Os 40 melhores contos do concurso de 2006 serão reunidos em livro pela Editora da Unicamp.

Os 37 contos escolhidos pela comissão para compor o livro com os três premiados são os seguintes: “Beleza”, de Rinaldo Nunes Fernandes; “O veleiro na parede”, Romeo de Oliveira P. Ferrari; “Cacholetas”, Marcos José Ferraz Carvalho; “Funil”, Jadson Barros Neves; “Messe”, Renato Cabral Rezende; “O abrigo”, André Luis Rodrigues; “Pedra de toque”, Márcia Regina Altilio Moreira; “Intervalo”, Priscilla Bitencourt Freitas; “Pássaro Mágico”, Marina Tschernyschew; “Eco da Madrugada”, Jairo Vianna Ramos; “Rosário de Maria – O Tadinho”, Gabriel Araújo dos Santos; “Madrugada de Abril”, Rodrigo Alfonso Figueira; “Como um poeta”, Lídia Maria de Melo; “Tudo”, Wagner Donizete Guedes; “A criada”, Amílcar Torrão Filho; “Moacir encostado na parede”, Cássio Henrique Dyna Corrêa Lorato; “Centenário de nascimento de um escritor desconhecido”, José Augusto Penteado Aranha; “Suicídio de um obsessivo-compulsivo”, Carlos Augusto de Mattos; “O Filósofo”, Luis Antonio Vadico; “Porró do beco das almas”, Benilson Antonio Toniolo Oliveira; “Separação”, Carlos Alberto Silva; “Dois fragmentos exemplares de uma tópica satânica”, Bruno Penteado Natividade Moreto; “Romae Similiter Romanibus”, Luiz Felipe Moreira Lima; “Domingos no parque”, Maria José Rios Peixoto da Silveira Lindoso; “Sabor artificial”, Nelson de Oliveira; “O menino e a Virgem”, Bruno Gasparetti Braga; “Insônia blues”, Márcio Scheel; “O tradutor”, Myriam Ermelinda Macedo Fragoso; “Desarranco”, Romero César Gomes; “João Ninguém”, Alexandre Ferreira Dal Farra Martins; “Os corvos”, Edenilson Mikuska; “Fois gras em preto-e-branco”, Raquel Ripari Neger; “La abuela ou Da vida das formigas”, Ovídio Poli Junior; “Tudo tem seu tempo”, Giselle Fiorini Bohn; “Geometria analítica plana”, Maurício Fiorito de Almeida; “Fim de tarde”, Wenceslao Machado de Oliveira Junior; “Destino”, Jeane Medeiros Silva.