Untitled Document
PORTAL UNICAMP
4
AGENDA UNICAMP
3
VERSÃO PDF
2
EDIÇÕES ANTERIORES
1
 
Untitled Document
 

Fisioterapia atenua incontinência
causada por retirada da próstata

RAQUEL DO CARMO SANTOS

A fisioterapeuta Maria Carolina Ramos Perissinotto: exercícios podem melhorar a força muscular do assoalho pélvico (Foto: Antonio Scarpinetti)Pesquisa realizada pela fisioterapeuta Maria Carolina Ramos Perissinotto revelou que exercícios podem melhorar a força muscular do assoalho pélvico em indivíduos que sofrem de incontinência urinária após cirurgia de retirada da próstata. A dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Ciências Médicas (FCM), orientada pelo professor Carlos Arturo Levi D’Ancona, sugere que este tipo de tratamento seja melhor investigado, pois a incidência em pacientes pode chegar até 57%.

Segundo Maria Carolina, a fisioterapia é uma alternativa no tratamento da incontinência pós-prostatectomia radical no primeiro ano após a cirurgia. “Não são esclarecidos na literatura os motivos que levam o indivíduo a sofrer com o mal após cirurgia, mas é fato que ao treinar o músculo do esfíncter externo – que serve como porta de saída urinária – pode-se devolver a função e fazer o fechamento da pressão uretral”, explica.

Foram seis meses de acompanhamento em 28 pacientes, atendidos no Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp. Para comparar os resultados, também se observou um grupo-controle que não participou dos exercícios, somando um total de 28 voluntários. O protocolo de tratamento desenvolvido, segundo a fisioterapeuta, foi relativamente simples, de forma a ser realizado no próprio domicílio.

A questão, conta Maria Carolina, foi tentar melhorar a qualidade de vida dos pacientes, uma vez que a incontinência causa um impacto negativo em razão do uso de absorventes e de outros tipos de transtornos. “Após a operação, é possível permanecer mais de um ano com o incômodo”, alega a fisioterapeuta. Mas, nos testes, não foram obtidos resultados significantes pela amostragem, que se mostrou insuficiente. O estudo indicou, no entanto, aumento da força muscular, o que aponta para grandes possibilidades de abreviar o período de incontinência, bem como a melhora no mecanismo de continência.

 

 
Untitled Document
 
Untitled Document
Jornal da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas / ASCOM - Assessoria de Comunicação e Imprensa
e-mail: imprensa@unicamp.br - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP