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A pesquisadora Raquel Grando de Oliveira: “Nenhum método relevante foi encontrado para produtos que necessitam de altas temperaturas para cozimento” (Foto: Antoninho Perri)

Unicamp se mobiliza para realizar
inventário de todo o seu patrimônio

Maria Estela Gomes, da divisão de Registros e Controles Contábeis: “Há unidades que possuem cerca de 30 mil bens”. (Foto: Antonio Scarpinetti)
3/5/2010 –
A Diretoria Geral da Administração (DGA) promoveu no último dia 4 o evento de abertura do Inventário Patrimonial 2010 da Unicamp – um enorme trabalho de verificação física de bens que está mobilizando perto de 300 funcionários de todas as unidades e órgãos. O inventário, que não era feito desde 2003, é importante por possibilitar uma melhor gestão e controle do patrimônio e para atender às disposições legais e à Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

É entendido como patrimônio da Unicamp o conjunto de bens (terrenos, prédios, edificações em geral, móveis, equipamentos, veículos), direitos e obrigações suscetíveis de apreciação econômica, obtido através de compra, doação ou outra forma de aquisição; e, ainda, todo bem permanente de propriedade de terceiros, mas sob responsabilidade da Universidade durante vigência de contrato ou convênio.
“Geralmente, o controle de bens é função de um técnico administrativo, mas nesta fase de inventário patrimonial é preciso o envolvimento e a sensibilização de todos, a exemplo de secretários e chefes de departamentos, outros docentes que recebem equipamentos de agências de fomento e responsáveis por laboratórios. É um trabalho enorme, já que o patrimônio da Unicamp é de quase 400 mil bens”, afirma Edna Aparecida Rubio Coloma, coordenadora da DGA.

Funcionários participam do evento de abertura do Inventário Patrimonial 2010 da Unicamp, no auditório da DGA (Foto: Antonio Scarpinetti)Maria Estela Gomes, da Divisão de Registros e Controles Contábeis, informa que unidades maiores como o Hospital de Clínicas (HC) e Faculdade de Ciências Médicas (FCM) detêm cerca de 30 mil itens. “Para esse inventário conseguimos promover várias manutenções no sistema, facilitando a inserção dos históricos de bens. “Chegamos a um processo muito mais enxuto do que os anteriores, em que cada unidade ou órgão receberá a relação de bens cadastrados como de sua responsabilidade e promoverá apenas duas inserções: o que está na lista e não encontrou no local, ou o que encontrou e não está na lista”

Segundo Edna Coloma, o prazo definido para conclusão desta primeira fase do inventário patrimonial é de 45 dias corridos, ou seja, até 16 de junho – incluindo finais de semana, caso seja necessário. “A fase seguinte será a de cruzamento dos dados, diante da possibilidade de que bens que não estejam em certas unidades possam ser localizadas em outras. A DGA disponibilizou em sua página na rede todos os documentos sobre o inventário, manuais e até mesmo dicas para manipular as planilhas. Além disso, montamos uma equipe que estará à disposição, em regime de mutirão”.
(Luiz Sugimoto)

 

 
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