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A pesquisadora Raquel Grando de Oliveira: “Nenhum método relevante foi encontrado para produtos que necessitam de altas temperaturas para cozimento” (Foto: Antoninho Perri)

FEQ amplia laboratórios e inaugura
salas de aula dos cursos de extensão

Descerramento da placa de inauguração dos novos espaços da FEQ: maior estrutura para a realização de pesquisas e cursos de extensão (Foto: Antonio Scarpinetti)
7/5/2010 –
A Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp inaugurou na tarde do último dia 7 as obras (ampliação) dos laboratórios de pesquisa e das salas de aula dos cursos de extensão da Área de Processos em Tecnologia Química. Ao todo, o espaço conta com 900 metros quadrados, onde funcionam três laboratórios e três salas de aula, além de salas de professores. De acordo com o professor Milton Mori, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Processos Químicos e Gestão, foram investidos cerca de R$ 6 milhões no prédio nos últimos cinco anos, incluindo o custo com a compra de equipamentos. Parte dos recursos foi gerada pelos cursos de extensão oferecidos pela Faculdade e a outra parte veio da Petrobras.

Participaram da mesa de inauguração o reitor Fernando Costa; o ex-reitor e atual secretário de Educação de Campinas, José Tadeu Jorge; o diretor da FEQ, Osvaldir Pereira Taranto; o coordenador de Extensão da FEQ, Edson Tomaz, o coordenador do Programa de Tecnologia, Otimização e Confiabilidade da Petrobras, Gabriel da Silva Cardoso; e o professor Milton Mori. Em sua fala, o reitor Fernando Costa destacou a excelência das atividades de ensino e pesquisa da FEQ. De acordo com ele, o trabalho desenvolvido pela Unidade dificilmente encontra paralelo no Brasil. “Trata-se de uma das principais escolas de Engenharia Química do país. A FEQ deu uma importante contribuição para a Unicamp alcançar o elevado patamar em que se encontra”.

O reitor assinalou, ainda, a antiga e profícua colaboração existente entre a Unicamp e a Petrobras. “Essa parceria tem proporcionado bons resultados para a Universidade, a empresa e o país. E não se trata de prestação de serviço. A colaboração envolve educação e pesquisa, pois conta com a participação de nossos professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação”. Gabriel Cardoso, representante da Petrobras, também deu ênfase à parceria histórica entre a companhia e a Unicamp. Números fornecidos por ele revelam que a estatal investiu R$ 135 milhões em convênios firmados com a Universidade nos últimos 15 anos. “Um dos nossos objetivos é continuar estreitando essa relação, buscando sempre pesquisas que possam ser aplicadas em nossas atividades. Nesse sentido, pensamos em ampliar futuramente o período de duração dos projetos, que poderiam passar dos atuais dois ou três anos para cinco anos ou mais”, adiantou.

Para o diretor da FEQ, que está em vias de encerrar o seu mandato à frente da Unidade, a entrega das salas de aula da extensão e a ampliação dos laboratórios resultam da competência das atividades conduzidas nas áreas de pesquisa e extensão da Faculdade. “Quero agradecer à Petrobras pela confiança nos resultados obtidos pela FEQ”, afirmou Taranto. Conforme Milton Mori, entre as pesquisas que já estão sendo ou serão realizadas nos laboratórios recém-ampliados estão trabalhos nos segmentos de biotecnologia, engenharia ambiental e craqueamento catalítico.
(Manuel Alves Filho)

 

 
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