Pesquisadora é premiada
no Green Talents, na Alemanha
15/9/2009
– A pós-doutoranda em química da Unicamp Juliana
Aristéia Lima está entre os 15 pesquisadores premiados,
em agosto, pelo Green Talents (fórum internacional que reúne
grandes trabalhos em tecnologia verde, evento alemão que
premia os melhores trabalhos em tecnologia verde). Os pesquisadores
foram contemplados entre 156 inscritos por realizarem pesquisas
importantes para a solução dos desafios globais. Juliana
foi selecionada por sua trajetória na Unicamp pesquisando
biopolímeros – uma alternativa sustentável aos plásticos
convencionais.
O prêmio foi a participação no Fórum de
Ciência Alemão, realizado em Berlim, no final de agosto,
onde os vencedores tiveram a oportunidade de trocar experiências.
Outra oportunidade oferecida pela ministra alemã Annette
Schaven foi a visita a universidades, institutos de pesquisa
e empresas alemãs. Mas os momentos especiais, na opinião
de Juliana, foram as entrevistas individuais com químicos
de empresas alemãs escolhidas pelos premiados. “Meu sonho
é trabalhar no Instituto Max Planck, na cidade de Golm,
e lá fui intensamente questionada por Markus Antoniettei.
Também escolhi o Instituto de Microbiologia da Universidade
de Stuttgart e a planta de polímeros da Basf”, informou
a pesquisadora.
Para Juliana, a seleção mostra o nível de
excelência da Unicamp, universidade que escolheu desde a
opção e a aprovação no curso de química no vestibular de
1997. A menção especial ao grupo de trabalho no laboratório
de química tanto no evento quanto na entrevista demonstra
a satisfação da pesquisadora em atuar durante tanto tempo
no Instituto de Química. “Minha vida é aqui, adoro trabalhar
neste grupo, mas tenho como meta o trabalho na Alemanha,
especialmente no Max Planck, de onde aguardo a análise do
resultado de um projeto”, responde Juliana.
A indicação foi feita pela professora do
Instituto de Química da Unicamp Maria Isabel Felisberti,
orientadora na dissertação de mestrado, intitulada “Blendas
de poli(hidroxibutirato) e elastômeros de epicloridrina”,
e no doutorado, como título ”Comportamento de fases de soluções
binárias e ternárias de poli(Etileno-co-Álcool Vinílico),
Poli(Metacrilato de Metila) e Dimetilformamida”. O pós-doutorado
é orientado pela professora Maria do Carmo Gonçalves.
(Maria Alice da Cruz)
FOP ganha o prêmio Eduard
H. Hatton
15/9/2009 – A Faculdade
de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp teve atuação
destacada na 26ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de
Pesquisa Odontológica (SBPqO), em Águas de Lindóia, de 9
e 13 de setembro. O Prêmio Eduard H. Hatton, considerado
o mais importante do evento, foi concedido ao ex-aluno da
FOP, Rafael Ratto de Moraes, do Programa de Pós-Graduação
em Materiais Dentários. Ele foi orientado pelo professor
Lourenço Correr Sobrinho e teve como orientado estrangeiro
Jefferey Stansbury, do Biomaterials Research Center, da
Universidade de Colorado, nos Estados Unidos. A Faculdade
também recebeu outros cinco prêmios em Águas de Lindóia.
Rafael representará o Brasil na International
Association for Dental Research (IADR), que ocorre durante
a 88th General Session & Exhibition, em Barcelona (Espanha),
em julho de 2010. O evento é considerado um dos mais importantes
na área de pesquisa odontológica, com expressão mundial,
e proporciona visibilidade à qualidade dos trabalhos desenvolvidos
pelas faculdades de Odontologia. “É muito bom, tanto para
o programa de Pós-Graduação em Materiais Dentários como
para a área, ser agraciado com um prêmio de tamanha importância.
Além disso, o prêmio foi importante para o Rafael, pois
ele foi um aluno que sempre se destacou”, lembra o orientador.
Moraes avaliou a obtenção de nanopartículas
poliméricas reticuladas sintetizadas por meio de nova tecnologia
desenvolvida durante o estágio de doutorado (PDEE). As nanopartículas
sintetizadas foram utilizadas como modificadores de polímeros
odontológicos visando reduzir a contração de polimerização
e os efeitos relacionados ao fenômeno. A tecnologia desenvolvida
pode servir de base para o desenvolvimento de novos materiais
de baixa contração, além de permitir diversas outras aplicações
como modificadores de polímeros odontológicos. O ex-aluno,
hoje professor da Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Pelotas, desenvolveu o estudo entre abril e dezembro
de 2008. (César Maia)