Indústria fonográfica:
um estudo antropológico
Autora:
Rita C. L. Morelli
Sinopse:
A escolha dos marcos teóricos distingue este livro dos demais
que tratam de assuntos relacionados à indústria cultural
no Brasil. Via de regra, os trabalhos publicados até o final
dos anos 80 apoiavam-se em obras de autores voltados para
as teorias da comunicação e da informação (Edgar Morin,
Umberto Eco, Abraham Moles) e dos filósofos da Escola de
Frankfurt (Theodor Adorno, Max Horkheimer). Ao optar pelo
referencial antropológico, Rita Morelli abre novo campo
de possibilidades para a investigação dos processos de produção
industrial da cultura. Logo no primeiro capítulo, a autora
faz uma revisão crítica do conceito de cultura entendida
como esfera da vida social autônoma em relação à do trabalho
utilitarista ou da produção material. Em seguida, mostra
as limitações presentes na noção de “massa” como categoria
estruturante da sociedade contemporânea, que acaba por encobrir
as relações entre classes sociais, e aponta as armadilhas
presentes no conceito de “cultura de massa”, que se, por
um lado, pode expressar a idéia de que se trata de uma cultura
que emana da própria massa, encobrindo assim as tendências
de padronização dos produtos simbólicos impostas aos consumidores
pela indústria cultural, por outro, revela parâmetros elitistas
de julgamento estético desses produtos.
ISBN: 978-85-268-0845-4
Ficha técnica: 2ª edição, 2009;
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm
Áreas de interesse: Antropologia; Música.
Preço: R$ 38,00