Unicamp Hoje - O seu canal da Noticia
navegação

Unicamp Hoje. Você está aquiAssessoria de ImprensaEventosProgramação CulturalComunicadosPublicações na Unicamp

ciliostop.gif (380 bytes)
Jornal da Unicamp

Assine o "Jornal da Unicamp"

Semana da Unicamp

Divulgue sua
pesquisa

Assine o "Semana"

Divulgue seu assunto

Divulgue seu evento

Outros Campi

Divulgue sua Tese

Cadastro de Jornalistas

Informações
para jornalistas


Mídias

Sinopses dos jornais diários

Envie dúvidas e sugestões

ciliosbott.gif (352 bytes)
nicamp
......ANO XV -Nº 161 - Abril 2001

unicamp

Algumas gotas de tinta
Unicamp dá curso para que funcionário perca o medo de escrever
ANTÔNIO ROBERTO FAVA
 

" Tenho vertigem diante de uma folha de papel em branco. Para
muitos,um tinteiro contém algumas gotas de um líquido negro.
Mas, para outros, é um oceano. E nele eu me afogo.
"
Gustavo Flaubert

(1821-1880)


Ilari e Lúcia, do curso de redação: apostando no talento dos funcionários da Universidade

julgar pela confissão acima, o romancista francês, autor do clássico Madame Bovary (1857), também tinha lá seus probleminhas para pôr no papel idéias que se transformariam em obras-primas, como Educação Sentimental (1869) ou Três Contos (1877). Perfeccionista, Flaubert era capaz de ficar dias e até meses buscando a palavra correta.

A Unicamp criou um curso de Redação voltado para os servidores da Universidade, por meio da AFPU (Agência para Formação Profissional da Unicamp) e com apoio do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). A proposta, obviamente, não é descobrir um novo Flaubert, Machado ou Dostoiévsk. Mas fazer com que os funcionários passem a escrever melhor – textos oficiais ou mesmo de ficção – e obter uma boa noção de gramática.

A tarefa coube aos professores Rodolfo Ilari e Lúcia Bastos, ambos do IEL. Para eles, ao final do curso, o nível de aproveitamento dos alunos foi muito bom. “Principalmente no que se refere aos textos apresentados”, diz Ilari.
O curso teve 40 horas de duração, com uma aula de quatro horas por semana. Foram doze encontros, ocupados com leitura, produção de textos e análise dos erros – normalmente de ortografia, pontuação e crase. Os sessenta alunos inscritos desenvolveram seus trabalhos com base numa apostila reunindo textos de jornais, revistas, artigos mais complexos, editoriais e até de propaganda. “Partindo do texto produzido pelo próprio aluno, observávamos em quais aspectos ele errava mais, o que fazia bem e se apresentava problemas de acentuação, pontuação e escolhas lexicais”, explica Lúcia Bastos.

“Os alunos eram levados a refletir sobre a qualidade que se espera de um texto. Basicamente, coesão, coerência, clareza, vocabulário e adequação à situação”, completa o professor Ilari. Detectados os erros, partia-se então para os exercícios de leitura. E, a partir dos textos da apostila, os funcionários deveriam fazer em casa um diário, considerado um bom exercício para desenvolver o hábito da escrita e, por conseqüência, aprimorar a concatenação de idéias para elaboração de um conto, artigo, documento oficial ou uma narrativa de livre escolha.

Processo demorado – Tanto Lúcia quanto Ilari afirmam que é preciso estimular uma pessoa a ler e a escrever quando ainda criança. “Com o adulto, isso já se torna um tanto difícil. Esse binômio ler/escrever não é coisa que se consegue de forma imediata. Pelo contrário, é algo demorado e muitas vezes não se consegue transformar um adulto num bom leitor. Para escrever bem é preciso ler e para ler é preciso escrever. São coisas que se completam”, assinala Lúcia.

Especialista em semântica, Ilari trabalhou mais com as histórias contadas pelos alunos. “A maioria deles conseguiu escrever boas histórias. Percebi, no entanto, que as narrativas careciam de boa gramática e ortografia, o mesmo ocorrendo com concordância e regência, e uso inadequado de preposições”, afirma. Em sala de aula discutia-se, reescrevia-se os textos e, curiosamente, a própria classe cobrava que colegas se dedicassem um pouco mais ao estudo da gramática.

“Eu estava muito mais preocupado em fazer com que eles saíssem do curso sem medo de escrever. Depois de dez ou doze semanas verificamos que já liam e escreviam mais e melhor. Tinham aprendido a olhar para o próprio texto e descobrir onde haviam errado”, comenta Ilari. “Vale a pena investir nesses funcionários, há muita gente de talento trabalhando nos mais diversos setores da Universidade”, conclui.

 

 

De volta ao Ano Zero
MIGUEL LEONEL DOS SANTOS

O espírito, como todos sabem, se transporta para outra dimensão que possa existir, e que, não existindo, pode ser criada na mente de qualquer ser divino. Essa força é que permite afirmar que o ser Supremo é a soma de todas as forças energéticas positivas produzidas por nossas almas. Ela é infinita porque nossa mente vive nos mundos onde possamos imaginar.

No passado, chamávamos essa situação de irrealidade, e quando um corpo ficava inerte, mas vivo, dizíamos que ele estava em estado de coma. Quantos não foram os espíritos que conseguiram se libertar do corpo através desse expediente, de fingir a morte? Alguns ficavam nesse estágio durante anos terrestres e, às vezes, tinham que desistir e retornar à vida corpórea. Incorporados, não se lembravam por onde tinham viajado e os mundos que tinham criado. Esses mundos, assim como são atualmente, mantinham o Universo em constante crescimento. Denominamos esse crescimento de “movimento inconsciente” porque o espírito não tinha o domínio do corpo e muito menos da mente. A mente era controlada por seres que se diziam mais racionais e que formulavam idéias para manter o controle ideológico de uns sobre os outros, com o objetivo de acumular riquezas.

Na verdade, esses seres eram tão controlados pela matéria que passaram a desenvolver um tipo de inteligência, que a palavra irracionalidade pode explicar. O movimento inconsciente foi importante para o desenvolvimento da consciência libertadora em muitos espíritos. E foi em razão dessas experiências que muitos de nós conseguimos, ao longo dos séculos terrestres, acumular conhecimento necessário e, de certa forma, nos preparar para o momento da aliança com o espírito Universal. A aliança universal ocorreu no ano terrestre de 2002. A luz universal veio do centro da Galáxia, se intensificou ao passar principalmente pelos planetas Júpiter e Marte atingindo em cheio a Terra. Os mais desenvolvidos puderam senti-la positivamente. No entanto, bilhões de corpos e espíritos ficaram aprisionados em seus mundos. O individualismo, o egoísmo e principalmente o apego pela cultura materialista, criaram uma força negativa que não se alia à luz positiva.

Ao incorporarmos a luz Universal, libertamos nossos espíritos e, consequentemente, deixamos a Terra. Nossa saída provocou um desequilíbrio, pois a força negativa aprisionou os individualistas em seus mundos egoístas. O fato é que o Sistema Solar passou a ser uma fonte geradora de energias negativas para todo o Universo. O mal está contaminando, se espalhando e os espíritos que estão por se libertar em outras galáxias e planetas correm sérios riscos. Teremos que interferir pelo bem do equilíbrio universal. O filho da luz Universal é voluntário a voltar para a Terra no ano que chamarão de Zero; a incorporação se dará, mais uma vez, com o propósito de destruir as idéias egoístas e individualistas, pregar a paz e o amor ao próximo. Esta então será a última tentativa. O Espírito Universal convocou-os para serem os doze apóstolos.

_______________________________________________
Miguel Leonel dos Santos (foto) é funcionário da área técnica operacional
do IEL há sete anos. Entrou em direito na PUC de Campinas, no último
vestibular, segundo ele graças ao curso de redação da AFPU. Ele escreveu
o texto acima especialmente para o Jornal da Unicamp.

 
 
 
unicamp
...ENSINO - PÁG 02 ...ECONOMIA - PÁG 09, 10 E 11
...ESPECIALIZAÇÃO - PÁG 03 ...INFORMÁTICA - PÁG 12 e 13
...ENERGIA - PÁG 04 e 05 ...ESPORTE - PÁG 14 e 15
...PALESTA - PÁG 06 ...LIVRO - PÁG 16 e 17
...SERVIÇO - PÁG 07 ...COMPORTAMENTO - PÁG 18 e 19
...SAÚDE - PÁG 08 ...PESQUISA - PÁG 20
 
 

© 1994-2000 Universidade Estadual de Campinas
Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP
E-mail:
webmaster@unicamp.br